Bem vindos(as)!!!

Este blog foi criado para trocar informações sobre Nutrição...

Para que meus pacientes e todos os visitantes do blog, possam ter acesso a tudo o que precisarem sobre a Nutrição! E se tiverem alguma dúvida escrevam...

Um abraço!


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Gordura saturada não é vilã para o coração, diz estudo

As gorduras saturadas da manteiga, do queijo e da carne vermelha não são tão prejudiciais para o coração como se pensava até agora, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (23) na revista médica British Medical Journal.

A pesquisa foi coordenada por Aseem Malhotra, um dos cardiologistas mais prestigiados do Reino Unido e especialista do hospital universitário de Croydon, em Londres.


Segundo o especialista, as pessoas consomem todo tipo de produtos desnatados pensando que são melhores para a saúde e que ajudarão a perder peso, mas que, na realidade, muitos deles contêm grandes quantidades de açúcares acrescentados.



A explicação é que a indústria alimentícia substitui as gorduras eliminadas nos alimentos por açúcares e adoçantes, já que a comida livre de gordura não é tão saborosa, acrescentou Malhotra.



No entanto, acrescenta o especialista, é necessário diferenciar as chamadas "gorduras trans" (encontradas em fast food, produtos de confeitaria e margarina), que são prejudiciais, e as gorduras do leite, do queijo e da carne, que não são ruins para a saúde.




Para isso, o cardiologista recomenda que as pessoas com risco de sofrer doenças cardiovasculares façam uma dieta mediterrânea rica em peixes oleosos, azeite de oliva, verduras e frutos secos.



"É hora de romper o mito do papel das gorduras saturadas nas doenças do coração que esteve presente na indicação dietética e nas recomendações nutricionais durante quase quatro décadas", afirmou Malhotra.



A teoria foi respaldada por outros especialistas como David Haslam, chefe do Fórum Nacional sobre a Obesidade, que afirmou que a evidência científica está demonstrando atualmente que os carboidratos refinados e o açúcar são na realidade os culpados pelo aumento da gordura no sangue.


Timothy Noakes, professor de ciências do esporte e da atividade física na Universidade da Cidade do Cabo, acrescentou que "o pior erro médico de nossa época foi considerar a alta concentração de colesterol no sangue como a causa exclusiva da doença cardíaca coronária".



Em seu artigo, Malhotra afirma que o consumo de produtos com pouca gordura "paradoxalmente" aumentou o risco de ter doenças cardiovasculares.

O especialista criticou a "obsessão" médica com os níveis de colesterol, que levou milhões de pessoas a tomarem muitos remédios com estatinas para reduzir a quantidade de gorduras prejudiciais no sangue.



"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Banana, melancia e o leite podem piorar o quadro inflamatório da acne?

 
Ela é a inimiga número um dos adolescentes e deixa qualquer mulher, e até mesmo homem, louco quando surge, principalmente, no rosto. Estamos falando da acne, um mal que pode ser controlado, contanto que sejam seguidos alguns cuidados diários com a alimentação, hábitos de higiene e tratamentos estéticos. Veja algumas dicas do médico responsável pelo tratamento das espinhas do jogador Neymar.
 

Tipos de acne

 
O Dr. Jardis Volpe, dermatologista membro da Sociedade Americana de Acne e Rosácea, conta que existem diversos graus dessa doença. “Em geral, dividimos a acne em comedoniana, quando estão mais presentes os comedões e cravos, e inflamatória, quando já encontramos aquelas lesões típicas, avermelhadas e com mais inflamação”, diz. Ele explica que é de acordo com essa avaliação que se determina o melhor tratamento. “Muitas vezes prescrevemos antibióticos tópicos ou orais para o tratamento da doença. O que se discute hoje nos congressos é o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a bactéria P. Acne, não disponível até o momento”, comenta.
 
Há, ainda, casos mais graves da acne que precisam de uma intervenção maior e, então, os especialistas indicam o uso da vitamina A ácida, a isotretinoína, que é conhecida, principalmente, por seu nome comercial: Roacutan. O medicamento é eficaz, no entanto traz alguns efeitos colaterais para os aderentes, como o ressecamento da boca, olho e nariz, além de poder causar alterações no fígado, má formação fetal (caso a mulher engravide durante o tratamento com o remédio) e ainda a depressão. O Dr. Volpe diz que “a isotretinoína deve ser usada em casos graves, mas hoje muitos pais pedem para usarmos tratamentos alternativos em seus filhos com medo dos possíveis efeitos colaterais”.
 

Alimentação x acne

 
A alimentação, antigamente, não era vista como algo que ajudava no controle do quadro da acne. Porém hoje as pesquisas mostram uma relação positiva entre a alimentação saudável, com baixo índice glicêmico e antioxidantes, e o controle das espinhas. “A insulina tem um papel inflamatório e parece agravar ainda mais a inflamação e aumentar a severidade da doença”, explica o Dr. Volpe, que ainda destaca o papel dos leites e derivados na piora do quadro.
 
Especialistas americanos classificaram a alimentação como os big five, ou seja, as cinco classes de alimentos que podem piorar a acne. São elas os carboidratos, os alimentos de leite e derivados, os antioxidantes, óleo de peixe (ômega 3) e os probióticos. Entenda um pouco mais sobre cada um deles.
 

Carboidratos

 
O açúcar e os carboidratos vazios – feitos com farinha branca, arroz branco, batata e derivados da cana de açúcar – são grandes inimigos, pois liberam insulina no sangue, podem causar inflamações e, consequentemente, a acne. A banana, melancia e o kiwi também têm alto índice glicêmico. O melhor é optar pela cereja, maçã ou ameixa.
 

Leite e derivados

 
Estudos afirmam que há uma associação de melhora e piora com a ingestão de leite, principalmente com leite integral. A ação acontece por mecanismos hormonais e o aumento do IGF 1, o hormônio do crescimento, que é um outro pró-inflamatório do organismo. Uma alternativa para não perder o cálcio e a vitamina D inserida no leite é o consumo de leite de amêndoas ou o desnatado.
 

Antioxidantes

 
O chá verde, alimentos ricos em licopeno, em vitamina C, B3 e zinco, como o brócolis e espinafre, agem no organismo ajudando a reduzir a inflamação causada pela acne. As vitaminas A e C podem ser suplementadas via oral ou em creme.
 

Óleo de peixe

 
Ele está presente na sardinha, no salmão, e o ideal é que seja ingerido de 1 a 3g por dia. Sua ação anti-inflamatória tem um impacto positivo nas espinhas.
 

Probióticos

 
Eles são as bactérias boas do intestino, pois regulam a inflamação da pele e melhoram a resistência à insulina. Os probióticos podem ser usados em cápsulas diariamente.
 
Além de ser importante garantir uma boa alimentação, o Dr. Volpe conta que os tratamentos estéticos, como os feitos a laser, ajudam muito na melhora do quadro da acne. O ideal é consultar um dermatologista qualificado para fazer uma análise de sua acne.
 
http://itodas.uol.com.br/beleza/banana-melancia-leite-e-brocolis-podem-piorar-o-quadro-inflamatorio-da-acne/

"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Goji berry é o superalimento da vez; veja receitas com a fruta

O goji berry vem do sul da Ásia e até pouco tempo era desconhecido no Brasil. Porém, pouco a pouco, o alimento vem atraindo o interesse dos adeptos da alimentação saudável. Não é para menos: esta superfruta é rica em vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos insaturados e, além de tudo isso, como as demais frutas vermelhas, é antioxidante. Sem contar que é pouco calórica, ajuda a dar energia e melhora o metabolismo.


Cada 100 gramas, ou uma xícara de chá da versão seca, contém 2500 miligramas de vitamina C

Cada 100 gramas, ou uma xícara de chá, da versão seca do goji berry contém 2500 miligramas de vitamina C, quantidade 50 vezes maior que a de uma laranja. Além disso, a fruta também possui grande quantidade das vitaminas B1, B2 e B6.

Graças às suas propriedades antioxidantes, a fruta atua como agente na prevenção de doenças cardiovasculares e inflamatórias, distúrbios da visão, do sistema neurológico e imunológico, além de possuir propriedade anticancerígena e antienvelhecimento.

"Goji berry  faz parte da  alimentação dos povos asiáticos que a consideram uma planta medicinal, em função da sua composição riquíssima em antioxidantes", afirma a nutricionista esportiva e ortomolecular Luciana Harfenist.

O nutricionista clínico e funcional, Fábio Bicalho conta que o alimento tem aparência de um pequeno tomate-morango, de cor vermelha viva. "Segundo a tradição tibetana é extremamente sensível e delicado".

Uma pesquisa publicada no Journal of Alternative and Complementary Medicine, em 2008, comprovou que o consumo regular da fruta asiática resulta no aumento no nível de energia, desempenho atlético, qualidade do sono, facilidade de despertar e a capacidade de se concentrar em atividades. Além disso, pode ajudar na redução da fadiga e do estresse.

Bicalho acrescenta outros benefícios: "A fruta fortifica e mantém o sistema imune saudável, combate a inflamação e a artrite, reduz e modula o colesterol, regula a pressão arterial, reduz os níveis de glicose no plasma. Além disso, acelera o metabolismo ajudando na perda de peso e,assim, evitando a formação de celulite".

Já Harfenist lembra que a frutinha também combate o câncer de pele em função dos carotenóides e contém nutrientes importantes que produzem uma desintoxicação hepática.

A fruta pode ser achada in natura, seca e em forma de cápsulas. Porém, há dois inconvenientes: ela não é muito fácil de ser encontrada ainda por aqui e seu preço é um pouco salgado.

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/08/19/goji-berry-e-o-superalimento-da-vez-veja-receitas-com-a-fruta.htm

 "A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

Risco de morrer aumenta com mais de 4 xícaras de café ao dia, adverte estudo

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos indica que as pessoas têm um risco maior de morrer prematuramente se tomarem mais de quatro xícaras (de 250 ml) de café por dia - especialmente as com menos de 55 anos.

Pesquisas já indicaram benefícios e malefícios do café à saúde


No estudo, realizado por cientistas da Universidade da Carolina do Sul e divulgado na publicação científica "Mayo Clinic Proceedings", a saúde de 43.727 participantes entre 20 e 87 anos de idade foi analisada por, em média, 17 anos, entre os anos 1971 e 2002.

No período, foram registradas 2.512 mortes, sendo que 32% dos óbitos foram causados por doenças cardiovasculares.

Homens e mulheres com menos de 55 anos mostraram ter mais tendência à mortalidade mesmo que tivessem consumido menos café. Mas, no caso de um consumo de mais de 28 xícaras por semana, os cientistas comprovaram um aumento de mais de 50% na incidência de óbitos (56% no caso de homens), incluindo-se todas as causas de morte, em relação aos que bebiam menos café.

Levando-se em conta homens de todas as idades, o mesmo consumo de café foi associado a um risco 21% maior de mortes prematuras.

No entanto, os cientistas não encontraram uma associação "estatisticamente significativa" entre número de mortes e consumo de café especificamente nos voluntários com mais de 55 anos.

"Nós criamos a hipótese de que a associação entre café e mortalidade pode ocorrer por causa da interação entre idade e consumo de café, combinado com um componente genético de vício à bebida", diz a pesquisadora Xuemei Sui, que participou do estudo.

Fumo

Outro dado importante detectado pelos pesquisadores foi uma correlação entre café, fumo e baixa performance respiratória.

Os homens e mulheres que relataram ter consumido quantidades maiores de café apresentaram estatisticamente maior tendência a fumar e a ter pouco condicionamento respiratório, duas características comuns em quem desenvolve problemas cardíacos.

O café é uma complexa mistura química que consiste em milhares de componentes. Estudos recentes demonstraram que a bebida é uma grande fonte de antioxidantes na dieta e traz benefícios na redução das inflamações e na melhora das funções cognitivas.

Entretanto, o café tem efeitos adversos por causa da cafeína, que leva à liberação de adrenalina, inibe a atividade da insulina, aumenta a pressão sanguínea e os níveis de homocisteína - um tipo de aminoácido associado a problemas no coração e demência.

"Todos estes mecanismos (bons e ruins) podem contrabalançar uns aos outros. Pesquisas também sugerem que aqueles que consomem o café excessivamente podem apresentar riscos adicionais por meio de mecanismos genéticos, devido aos efeitos de outros fatores de risco com os quais o consumo de café está associado", explica a pesquisadora que liderou o estudo, Junxiu Liu, do Departamento de Bioestatística e Epidemiologia, da Universidade da Carolina do Sul.

Devido às conclusões da pesquisa, os cientistas sugerem que pessoas mais jovens, em particular, evitem o consumo de mais de 28 xícaras por semana, ou quatro xícaras num dia. Entretanto, eles enfatizam que mais estudos são necessários em diferentes populações.

Além disso, mais pesquisas seriam necessárias para entender melhor a possível relação entre consumo demasiado de café e mortes por qualquer tipo de doença ou, mais especificamente, a relação entre o alto consumo da bebida e mortes por doenças cardiovasculares.

Para Carl Lavie, do Departamento de Doenças Cardiovasculares do Centro Médico Ochsner, em New Orleans, e coautor do estudo, "continua a haver um debate considerável sobre os benefícios da cafeína e do café, principalmente com alguns estudos sugerindo a toxicidade da bebida e outros relatando seus benefícios".



"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

Chá verde: bebida que ajuda a diminuir a gordura corporal

Os princípios ativos da bebida aceleram o metabolismo e também contribuem para quebra da gordura
 
 
O que é o chá verde
 
 
 O chá verde veio direto da China, trazendo propriedades para saúde e emagrecimento
 
 
Oriundo da planta Camellia sinensis, a mesma que origina os chás preto e branco, o chá verde tem suas folhas colocadas sob vapor e depois, secas, por isso contém propriedades diferentes. Desta forma previne-se oxidação dos ingredientes e preservam-se os nutrientes. Entre os derivados da erva, esse é o chá mais popular no Brasil e foi alvo de mais estudos do que seus "irmãos". Estima-se que a bebida corresponde entre 80 e 90% da produção de chá chinês, terra natal dessa planta, que hoje é cultivada em todo o mundo.
 
Há uma lenda na mitologia chinesa para o chá verde. No ano de 2737 a.C, o imperador Shen Nung costumava tomar água fervida para ter longevidade e uma vida mais saudável. Em uma tarde, enquanto ele fervia sua água de sempre, algumas folhas voaram e caíram em seu pote. Ele experimentou e adorou o sabor, batizando esse chá de "bebida dos céus". Para o paladar de hoje, porém, o gosto do chá é considerado amargo.
 
Não existe uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois a variação de nutrientes na folha depende muito da forma como essa erva foi plantada, adubada e tratada. Até a região em que a Camellia sinensis é plantada interfere em sua composição nutricional. Por isso que ao comparar tabelas nutricionais de diferentes marcas de chá verde, você pode encontrar diferenças, já que elas correspondem a todos esses fatores.
 
 
Porém, sabe-se que ele é rico em flavonoides chamados catequinas, fitoquímicos responsáveis pela maior parte de suas propriedades para a saúde. O chá também é rico em cafeína, a quantidade pode variar de 10 a 86 mg por folha. A quantidade máxima de chá verde indicada é de 4 xícaras ao dia, ou 600 ml. Mais do que isso é passível de efeitos colaterais. 
 
 
Benefícios do chá verde

 
Atua na composição de gorduras do corpo
Alguns estudos preliminares apontam que umas das catequinas mais presentes no chá verde, a epigalocatequina galato (EGCG), estimula diversas enzimas que controlam o metabolismo das gorduras, inclusive incentivando a quebra delas. Isso faz com que elas sejam mais bem usadas pelo nosso organismo, não ficando apenas paradas no tecido adiposo. Além de promover o emagrecimento, as pessoas que tomam o chá verde obtém uma melhor composição adiposa no organismo, o que reduz as chances de diversas doenças aparecem, como diabetes e hipertensão. Porém, são necessários mais estudos que comprovem mesmo essa ação.
 
 
Traz saciedade
Outras pesquisas indicam que as catequinas interagem com os receptores da leptina, hormônio relacionado à sensação de saciedade do nosso organismo. Ou seja, o consumo do chá nas quantidades recomendadas evita que você coma mais do que o necessário para seu organismo. 
 
 
Acelera o metabolismo
O chá verde também é conhecido por seu efeito termogênico. Mas ele pode ir além, um artigo publicado em 2011 no jornal científico Obesity Reviews sugere que os polifenois do chá inibem a ação de uma enzima, dessa forma agindo junto com a cafeína, aumentando sua ação de termogênese e a oxidação das gorduras. O primeiro mecanismo faz com que o metabolismo funcione mais rapidamente, o que queima mais energia do nosso corpo, evitando que ela se torne gordura e se acumule. Já o último faz com que a gordura seja utilizada e reduz seu acúmulo também. 
 
 
É um potente antioxidante
As catequinas do chá verde tem o poder de combater os radicais livres em nosso organismo. Por isso mesmo a bebida atua na prevenção e/ou tratamento de doenças crônicas como câncer, doenças cardiovasculares e diabetes, além de ajudarem no antienvelhecimento da pele. Alguns especialistas chegam a mensurar que o poder antioxidante desses nutrientes é maior do que a vitamina C ou E. Um estudo feito na China em 2003, por exemplo, revelou que mulheres que consomem chá verde tem menor risco de adquirirem um câncer de mama.
 
 
Combate o colesterol
Mais uma vez, o prêmio vai para as catequinas EGCG. Uma pequena fração do colesterol que temos é produzido no corpo, mas a maior parte vem da alimentação. As EGCG reduzem a absorção desse nutriente no nosso intestino, reduzindo assim sua quantidade em nosso corpo. Porém os estudos mostram mais sua ação na redução do LDL, considerado o colesterol ruim, e não no aumento do HDL, o mocinho da história. Além disso, outros polifenois chamados de taninos também estão relacionados a essa redução do LDL, de acordo com alguns estudos.
 
 
Melhora o humor
Existe um aminoácido no Chá Verde chamado L-teanina que é exclusivo dessa planta e deve consistir em cerca de 2% do seu peso. Quando ele é liberado em nosso corpo, vai para o cérebro e lá aumenta a produção de dopamina e serotonina, neurotransmissores que estão ligados à sensação de bem-estar. Ele também aumenta a produção de ondas alfa no cérebro, o que eleva a sensação de relaxamento, de acordo com um estudo feito no Japão em 2005. Como se tudo isso não bastasse, os flavonoides modulam a noradrenalina, hormônio que também está relacionado com a ansiedade. Por fim, a vitamina C, presente no chá mesmo que em baixas quantidades, atua no hormônio cortisol, que sempre é produzido no corpo em situações de estresse e está envolvida na produção da serotonina. Vale a pena consumir o chá, portanto, com sucos de frutas cítricas. 
 
 
Otimiza a digestão
Mas a ação do chá verde é diferente dos outros chás digestivos, que trabalham aumentando os sucos gástricos! Sua atução nesse processo ocorre, possivelmente, devido a alguns compostos bioativos que ele traz em sua composição, e que estimulam a microbiota do intestino, também conhecida como flora intestinal. Essas bactérias são responsáveis por ajudar no trabalho de digestão, principalmente de algumas vitaminas. Como um benefício extra, estimular as bactérias do organismo também melhora a imunidade. 
 
 
Protege nossa cognição
Ainda não é 100% certo, mas alguns estudos têm demonstrado que o consumo de chá verde pode afastar doenças relacionadas ao declínio da mente, como Alzheimer. Um estudo realizado na Austrália revelou que a bebida pode proteger o cérebro de certos tipos de demência, pois os compostos polifenóis presentes no chá podem apresentar propriedades neuroprotetoras, principalmente contra duas substâncias danosas nessa doença: o peróxido de hidrogênio e uma proteína chamada beta-amiloide. Porém, mais estudos precisam ser feitos antes de darem o veredito final sobre esse benefício.
 
 
Compare o chá verde com outros alimentos
 
 
Como não há uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois sua composição depende de diversas condições de plantio e terra, é mais difícil comparar os valores nutricionais do chá verde com outros alimentos. Porém, é possível confrontarmos alguns valores e propriedades já conhecidos, confira:
  • As propriedades digestivas do chá verde são diferentes de qualquer outro chá, como hortelã, menta, hibisco, psilium, cáscara-sagrada, zedoária e fucus. Isso porque, enquanto esses atuam estimulando os sucos gástricos, o chá verde parece melhorar a atividade das bactérias boas do intestino, conhecidas como microbiota intestinal, apesar de não haverem comprovações científicas ainda.
  • A quantidade de cafeína no chá verde é semelhante ao café. Enquanto o último têm 73 mg de cafeína em 60 ml, bem menos do que uma xícara, o chá verde pode conter até 80 mg do nutriente a cada 150 ml, ou seja, uma xícara de chá. Uma quantidade bem maior, e ainda com a vantagem de trazer outras propriedades benéficas para saúde e um efeito calmante que se equilibra com a cafeína. Porém, lembre-se que consumir o chá verde logo após as refeições, como fazemos com o cafezinho, pode prejudicar a absorção do ferro, pois ele contém uma quantidade baixa de taninos, como todo já, que se prende ao mineral dificultando sua absorção.
* Chá verde é rico em catequinas, substâncias antioxidantes
 
 
Quantidade recomendada de chá verde
Os estudiosos se dividem quanto à quantidade ideal de chá verde ao dia. Alguns comentam para se consumir entre três a quatro xícaras, outros para consumir até seis. Como a partir de 600 ml de ingestão diária começam alguns efeitos colaterais, o melhor é não ultrapassar essa quantidade, que equivale a quatro xícaras de chá por dia. A vantagem de seguir essa quantidade é reduzir um pouco a diurese excessiva provocada pela ingestão dessa bebida.
 
 
Riscos
Quando consumido em altas doses, o chá verde pode sim fazer mal. A grande quantidade de cafeína pode causar insônia, apesar dos efeitos calmantes do chá, e também levar à gastrite, por aumentar a secreção gástrica.
Ultrapassar a ingestão recomendada de 600 ml também pode reduzir a absorção de diversos nutrientes, como o ferro e cálcio, sendo que a ausência do último é perigosa para mulheres na menopausa. Por isso, mesmo consumindo apenas essa quantidade, é muito importante não tomar o chá verde durante as refeições. 
 
 
Contraindicações
Gestantes devem evitar tomar o chá verde, pois ele pode reduzir o fluxo da sangue para a placeta, dificultando o desenvolvimento do feto. 
Pessoas com hipertireoidismo também devem evitar o chá, já que elas estão mais propensas à aceleração do metabolismo, devido a maior produção de hormônios da tireoide. Também é contraindicado a hipertensos, pessoas com glaucoma e irritações gástricas. 
O chá verde também pode ter interações medicamentosas com remédios que estimulam o sistema nervoso simpático, portanto ele não é indicado para quem os ingere. Vale consultar seu médico antes de começar a tomar.
 
 
Como consumir o chá verde
O chá verde pode ser encontrado em pó, saquinhos e até mesmo cápsulas. Mas nenhuma dessas versões preserva os nutrientes originais e mais importantes do chá como as folhas da erva, que deve ser preparada em forma de infusão.
Mas é preciso tomar alguns cuidados ao preparar seu chá verde em casa. Ao fazer a infusão é muito importante não deixar a água ferver. Coloque a água no fogo e espere formar as primeiras bolhas. Então, acrescente duas colheres de sopa na água, desligue o fogo e deixe por cinco a dez minutos, abafando. Para reduzir o efeito estimulante, experimente descartar essa primeira água e então repetir o processo. 
 
 
Onde encontrar
O chá verde pode ser encontrado em lojas de produtos naturais, supermercados e ervanários. Mas é preciso tomar muito cuidado com a procedência, principalmente se você for comprar a erva natural.
 
 
Receitas com chá verde
Quer começar a aproveitar o chá verde desde já? Se você não está com coragem de tomá-lo puro, devido ao sabor amargo e adstringente, experimente algumas receitas que melhoram o gosto e acrescentam ingredientes também muito nutritivos.
 
*Suco verde energizante feito com o chá verde é uma forma de amenizar o gosto amargo

 

Chá verde com maçã e hortelã
Uma delícia refrescante que auxilia na sua dieta
300 ml de água fervente - 1 saquinho de chá verde - 4 raminhos de hortelã fresca - 100 ml de suco de maçã sem açúcar - 1 colher de sopa de suco de limão
Modo de preparo
Derrame a água fervente sobre o saquinho de chá e coloque 2 raminhos de hortelã. Deixe esfriar antes de acrescentar os sucos de maçã e limão. Leve a geladeira e depois sirva com os 2 raminhos de hortelã.

 
Suco verde energizante

 
Feito com hortelã, gengibre e maçã para dar mais pique no dia a dia

 
2 fatias finas de beterraba crua sem casca
1 pires de chá de espinafre (cru)
1 unidade pequena de maçã com casca
1 colher de café de gengibre (fresco) ralado
½ colher de sopa de óleo de coco
1 colher de sopa de hortelã
1 xícara de chá verde sem açúcar (infusão) 

 
Higienize os ingredientes e bata todos no liquidificador até obter uma mistura homogênea. Sirva em seguida.
 
 
Receita de suco de limão, com chá verde e couve
 
 
 

 
"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Sete benefícios da farinha de banana verde para a saúde


Alimento dá uma força na dieta e previne doenças cardiovasculares

Ganhando espaço nas prateleiras de lojas de produtos naturais, a FARINHA DE BANANA VERDE é mais um aliado da alimentação saudável. Segundo o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, essa farinha é rica em amido resistente, um nutriente que não é digerido no estômago, e sim no intestino delgado - e é nesse processo que reside boa parte dos benefícios desse produto. "Na banana verde encontramos de 55 a 93% de amido resistente entre o total de amidos da fruta, já o processo de amadurecimento faz com que ele seja convertido em açúcares, perdendo sua eficácia", diz. Para fazer a farinha, basta cortar a banana verde em rodelas finas e levar ao forno por volta de 30 minutos. Depois de secas, bata as rodelas no liquidificador. A quantidade de consumo recomendada é cerca de duas colheres por dia e você pode acrescentá-la a frutas, sucos ou iogurtes. Conheça os benefícios da farinha de banana verde para a saúde e a dieta


Controla e previne o diabetes
De acordo com o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, a farinha de banana verde é uma aliada para pessoas com diabetes por ser um alimento de baixo índice glicêmico. "Isso significa que a quantidade de glicose que esse alimento libera no sangue ao ser digerido ocorre de forma lenta e gradual, mantendo os níveis de glicose no sangue controlados", explica. Por conta disso, o organismo preciso liberar uma quantidade menor de insulina para que a glicose seja corretamente absorvida pelas células, contribuindo para a prevenção do diabetes e ajudando no controle de quem já possui. 


Melhora o trânsito intestinal
Pelo fato de ser digerida apenas no intestino delgado, o amido resistente da farinha é suscetível à fermentação pelas bactérias do colón. "Esta fermentação resulta na formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), que possuem um papel muito importante na nutrição das células intestinais", afirma o nutricionista Israel. Dessa forma, a farinha de banana verde estimula o desenvolvimento da flora intestinal, melhorando o seu funcionamento, ajudando na digestão e prevenindo problemas como prisão de ventre.  


Ajuda a evitar câncer de intestino
O amido resistente presente na farinha de banana verde é digerido pelo nosso corpo como uma fibra insolúvel, e como tal auxilia no trânsito intestinal. "Ao melhorar o funcionamento do intestino, também atuamos no tratamento e prevenção de quadros como diarréia e constipação, além de prevenir o desenvolvimento de doenças como o câncer de intestino", afirma o nutricionista Israel. 


Dá saciedade
"Por atuar como uma fibra, o amido resistente atrasa o tempo de absorção dos nutrientes pelas células intestinais, o que traz uma maior sensação de saciedade", explica o nutricionista Ricardo Zanuto, de São Paulo. Para quem está de dieta, a farinha de banana pode ser uma aliada, já que essa saciedade adia a fome e evita os lanches fora de hora.  


Fortalece a imunidade
Pouca gente sabe, mas uma flora intestinal funcionando tem um importante papel na prevenção de doenças. De acordo com a nutricionista Cristina Grandjean, do Spa Fazenda Igaratá, em São Paulo, ao estimular o crescimento da flora intestinal benéfica, você intensifica sua capacidade de combater bactérias que entram em nosso organismo por meio da alimentação. "O amido resistente serve como alimento para as bactérias do intestino, que dessa forma se reproduzem com mais facilidade e ajudam a estimular o sistema imunológico." 


Reduz os níveis de colesterol
Para entender o mecanismo de ação da farinha de banana verde na redução do colesterol, primeiro é preciso saber que muito do colesterol presente em nosso corpo é produzido pelo próprio fígado, para ajudar na digestão de gorduras. "Depois de ser usado na digestão dos alimentos, ele volta para o fígado, onde deve ser reabsorvido para produzir uma nova bile", explica o nutricionista Israel. Se a flora intestinal não estiver funcionando como deveria, o colesterol não é absorvido e vai para a corrente sanguínea, elevando os níveis da substância no sangue. "A farinha de banana verde reduz a produção de colesterol pelo fígado e ainda auxilia na sua eliminação, impedindo que ele se acumule no sangue, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares." 


Alivia os sintomas da TPM
A banana é rica em vitamina B6 e triptofano, substâncias necessárias na síntese de serotonina, um neurotransmissor que promove sensação de bem-estar. "Por conta disso e do seu teor de fibras, a farinha de banana melhora o humor e ajuda a diminuir ou até eliminar o inchaço e as cólicas", explica a nutricionista Cristina. 


Ajuda na prevenção da osteoporose
O amido resistente da farinha diminui o pH intestinal quando digerido, favorecendo a absorção de alguns nutrientes, entre eles o cálcio. "Se aliarmos o consumo adequado de fibras e cálcio, facilitaremos a absorção desse nutriente, contribuindo para a prevenção da osteoporose", diz o nutricionista Israel. "Além disso, a banana é rica em fósforo, um mineral importante para a formação da matriz óssea que, consequentemente, auxilia no fortalecimento dos ossos", completa Ricardo Zanuto.  


http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/15976-sete-beneficios-da-farinha-de-banana-verde-para-a-saude

"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

sábado, 29 de junho de 2013

Dieta rica em cromo reduz fome e vontade de comer doces

Mineral potencializa ação da insulina, beneficiando quem quer emagrecer e pacientes de diabetes


Sabe aquela vontade de comer um brigadeiro a qualquer custo? Ou quando seu corpo parece sentir uma fome incontrolável por guloseimas no meio do dia? E se houvesse uma forma de controlar esse desejo, sem sair da dieta? Um nutriente pode ser um grande aliado nessas horas: o cromo. Quando este mineral está na quantidade certa em nosso organismo, regula a quantidade de açúcar no sangue, evitando os picos de insulina, beneficiando não só quem quer exterminar as gordurinhas, mas também quem têm diabetes ou a síndrome metabólica, que é caracterizada por um grupo de e problemas de saúde como o acúmulo de gordura na cintura e no interior da barriga (visceral), pressão alta, aumento nos níveis de triglicérides, do açúcar no sangue (glicemia), e do mau colesterol (LDL) e ainda a diminuição do bom colesterol (HDL). 


"Quando a insulina este em alta é por que não está realizando adequadamente sua função de metabolizar o açúcar na célula e, quando a célula sente a falta desse açúcar, que é sua fonte de energia, manda um recado de fome, o que te faz comer novamente", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Médica Brasileira de Nutrologia (ABRAN). O cromo potencializa o efeito da insulina, equilibrando os níveis desse hormônio no sangue, evitando os ataques de fome. 


Apesar de o cromo ser um nutriente essencial, as nossas células não conseguem produzir esse mineral. Por isso, segundo o fisiologista José de Felippe Júnior, fundador da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica, precisamos conseguir seus benefícios através do consumo dos alimentos fontes do mineral ou, se for o caso, através da suplementação receitada por um médico especialista. 


Conheça a seguir as principais formas de acrescentar o cromo à sua alimentação, todos os benefícios de uma dieta rica no nutriente, como potencializar a sua absorção e como a suplementação pode ajudar a saúde e a dieta: 

Reduz a fome (e a vontade de doces!)

Quando alguém tem hiperglicemia, que é o elevado nível de glicose no sangue, fica igual formiguinha louca por comidas açucaradas, massas, pães - carboidratos refinados em geral. "O cromo na quantidade adequada induz o funcionamento dos genes e isso faz com que o indivíduo precise de menos quantidade de carboidrato para se sentir satisfeito", explica o médico especialista em medicina intensiva e biomolecular, José de Felippe Júnior. Funciona da seguinte forma: a pessoa ingere o nutriente através dos alimentos, o mineral faz a indução dos genes, regularizando o metabolismo dos carboidratos e diminui a vontade de consumir esse grupo alimentar. 


Quando comemos, em especial, o carboidrato refinado (pão branco, doces, massas), que são pobres em fibras, eles acabam sendo absorvidos rapidamente no intestino e a fome aparece em pouco tempo. Já as fibras dos carboidratos complexos trazem nutrientes, inclusive o cromo, que atrasam a absorção desses carboidratos. 


E qual a relação entre o brigadeiro que comemos e os picos de insulina no sangue? Ao comermos o docinho, ele se transforma em açúcar (glicose). Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, o hormônio insulina age como um "caminhão", que transporta o "passageiro" açúcar para as nossas células, não deixando que o açúcar fique em alta na corrente sanguínea. A glicose é jogada na célula com a ajuda do hormônio insulina mas, para a insulina conseguir se acoplar aos receptores dentro das células, vai depender do cromo. 


"O mineral, associado com outros nutrientes, forma uma molécula chamada Fator de Tolerância à Glicose (FTG), que potencializa o efeito do hormônio insulina na sua função de transporte do açúcar. Se o fator de tolerância não é formado, você passa a ter intolerância à glicose, o que dificulta a entrada do açúcar na célula", explica o nutrólogo. Se a função da insulina está prejudicada, através da falta de cromo, por exemplo, que é um facilitador da ação da insulina, o açúcar não é acoplado na célula e fica um excesso de insulina no sangue (liberada ao ingerirmos carboidratos refinados) que, em quantidade excessiva, tem poder inflamatório e de formar tecido adiposo, ou seja, gordura. 


E o que tudo isso tem a ver com aquela fome irracional e cíclica que sentimos quando comemos uma massa, por exemplo? Quando a célula não consegue receber o açúcar, o organismo recebe uma mensagem de que está faltando energia dentro dela, e a resposta vem direto do centro da fome, região do cérebro no hipotálamo, avisando que você precisa comer mais. O cérebro é um dos órgãos que mais precisa de glicose. Se o açúcar não for para dentro da célula, principalmente, para as células cerebrais, existe um "disparo de fome" imediato.

Principais fontes e quantidades

Como não produzimos o cromo, a alimentação continua sendo uma das melhores maneiras de conseguir o mineral. De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, a absorção do nutriente pode ser muito boa em conjunto com uma dieta equilibrada. No entanto, o especialista alerta que com o processo de refinação, os alimentos vão perdendo o cromo. O açúcar mascavo ou a farinha integral têm cromo, no entanto, quando eles passam pelo refino, perdem a maior parte do mineral. A quantidade recomendada de cromo pode chegar a 200 mcg por dia. 

Segundo o livro Modern Nutrition in health and disease, as melhores fontes de cromo nos alimentos são: 
 

Levedura de cerveja: 112 mcg cromo (1 colher de chá ) 
Carne vermelha: 57mcg cromo (1 bife médio) 
Pão de trigo integral: 42mcg cromo (1 fatia) 
Trigo integral: 38 mcg cromo (2 colheres de sopa) 
Pimenta malagueta: 30 mcg (1 colher de sopa) 
Pão de centeio: 30 mcg de cromo (1 fatia) 
Ostra: 26 mcg de cromo (1 porção) 
Batata: 24 mcg de cromo (1 unidade ) 
Gérmen de trigo: 23 mcg de cromo (3 colheres de sopa ) 
Pimenta verde: 19 mcg de cromo (1 unidade) 
Maçã: 14 mcg de cromo (1 unidade ) 
Banana: 10 mcg de cromo (1 unidade) 
Cenoura: 9 mcg de cromo (1 unidade) 
  
Potencialize a absorção!

Mas então você pensa que faz tudo certo: consome grãos (feijão, grão de bico, soja, arroz integral) e cereais integrais, carne vermelha, batata e - mesmo assim - sente muita fome, especialmente, pelos doces? Isso acontece porque nem sempre o cromo é bem absorvido pelo organismo. De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, o estresse aumenta o nível de cortisol e faz com que você excrete cromo pela urina. E não é só o estresse emocional, devido ao trabalho e aos relacionamentos, como também o estresse físico ? que pode ser causado pela atividade física em excesso. "Você também pode acabar eliminando cromo quando ingere muito açúcar refinado", diz o especialista. Quem ingere de modo frequente e contínuo antiácidos à base de carbonato de cálcio ou hidróxido de magnésio também deve ficar alerta! Esses componentes diminuem a chance de absorção do mineral. Outro item que ajuda na hora de absorver melhor o elemento é a vitamina C. Algumas das melhores fontes dessa vitamina são: laranja, limão, acerola, brócolis, couve e couve-flor. 

Dieta balanceada: uma aliada

Não adianta só se preocupar em ingerir a quantidade certa do mineral se você não investe em uma alimentação equilibrada. Tem que seguir uma dieta equilibrada, que inclua carboidratos integrais, legumes, frutas, proteínas magras e gordura boa, como a das oleaginosas e do azeite de oliva extra-virgem. "Se você já aposta nos alimentos de baixo índice glicêmico, como os carboidratos integrais que têm mais fibras e demoram mais para ser absorvidos e passarem para o intestino, faz com que, naturalmente, seu nível de açúcar no sangue fique mais equilibrado", expõe o nutrólogo Roberto Navarro. Além disso, é importante comer de três em três horas, evitando o jejum prolongado e evitar, principalmente, farinha e açúcar branco. "Se as pessoas comessem mais devagar, conseguiriam dar tempo para que o estômago mandasse o recado de que estão satisfeitas ao hipotálamo - centro da saciedade", complementa José de Felippe Júnior, fundador da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. 

Suplementação

Atualmente a suplementação de cromo é uma alternativa para quem não consegue bons resultados na absorção do cromo com a dieta, nos tratamentos para emagrecer ou para quem sofre de carência do mineral. Quando o paciente tem aumento dos níveis de glicose, ele pode ter carência em cromo - mas é algo mais raro. 


A formulação que mais se aproxima ao cromo encontrado no alimento (não misturado a outros elementos) é o picolinato de cromo. "Estudos mostram que a suplementação de picolinato na dose de 200 microgramas em pacientes com resistência à insulina ou intolerância à glicose se beneficiam com a ingestão do suplemento já que ele potencializa a ação da insulina", diz o nutrólogo Roberto Navarro. 


Em pacientes com colesterol alto ou com sobrepeso pode haver a suplementação para ajudar na perda de peso. Vale ressaltar que a prescrição do suplemento de picolinato de cromo só pode ser feita por um médico especialista. "A suplementação não é contraindicada desde que seja feita por um período curto, de até dois meses, e não seja em altas doses", alerta o especialista. Altas doses são consideradas mais de 200 mcg por dia e podem, até mesmo, causar náusea, enjoo, dor de cabeça e gosto metálico na boca.  

Um potencial antioxidante

O cromo funciona como um ótimo antioxidante. Segundo o fisiologista José de Felippe Júnior, o mineral é benéfico para quem tem colesterol alto porque melhora a função do endotélio - um tipo de membrana epitelial que reveste, internamente, as câmaras do coração (aurículas e ventrículos), os vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) e os vasos linfáticos. É nessa estrutura que se depositam as placas de gordura. 


Em doses baixas - até 200 mcg diárias, o cromo é um ótimo antioxidante, mas em doses altas (sem auxílio de um médico na suplementação, por exemplo), ele tem a função adversa, oxidando determinadas células, fazendo o efeito de um radical livre, avisa o nutrólogo Roberto Navarro. Por isso, é importante sempre tomar cuidado em não exceder a quantidade prescrita.  

Deficiência do mineral

Segundo o livro Modern Nutrition in health and disease, a deficiência de cromo pode causar aumento de peso, ansiedade, confusão mental, fadiga, cansaço e diminuição da sensibilidade nos pés ou tornozelos. No entanto, não existe um exame de sangue que detecte a falta do nutriente. "Nós necessitamos de 45 nutrientes essenciais, entre eles, o cromo. São os 45 elos que fazem os genes funcionarem como devem e provocam o equilíbrio no nosso corpo", explica o fisiologista José de Felippe Júnior. 


De acordo com o especialista, para detectar a falta do mineral, deve-se consultar com um médico que fará uma anamnese completa e, através das respostas obtidas, poderá receitar uma dieta adequada e a suplementação - caso necessário.  


"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".