Bem vindos(as)!!!

Este blog foi criado para trocar informações sobre Nutrição...

Para que meus pacientes e todos os visitantes do blog, possam ter acesso a tudo o que precisarem sobre a Nutrição! E se tiverem alguma dúvida escrevam...

Um abraço!


domingo, 6 de novembro de 2011

Dia Mundial do Diabetes - 14/11

Educação e Prevenção

O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família. Ambos precisam tomar uma série de decisões relacionadas ao tratamento do diabetes: medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares. Além disso, pode ser necessário apoio psicológico. Como as consequências do tratamento são baseadas nas decisões tomadas, é de extrema importância que as pessoas com diabetes recebam educação de qualidade, ajustada às necessidades e fornecidas por profissionais de saúde qualificados.

Sem a educação em diabetes, os pacientes estão menos preparados para tomar decisões baseadas em informação, fazer mudanças de comportamento, lidar com os aspectos psicossociais e, por fim, não estar equipado o suficiente para fazer um bom tratamento. O mau controle resulta em prejuízo para a saúde e em uma grande probabilidade de desenvolver complicações.

O papel dos educadores em diabetes é essencial, juntamente com a equipe multidisciplinar. O educador faz com que a pessoa com diabetes monitore sua saúde com escolhas e ações baseadas em julgamento vindo da informação.

A maioria dos pacientes não tem acesso à educação em diabetes, devido a fatores como custo, distância e falta de serviços apropriados. Algumas nem sabem dos serviços existentes ou não estão convencidas dos benefícios que a educação em diabetes pode trazer. Esses pacientes podem achar, por exemplo, que a interação com o médico fornece toda a educação de que precisam. A campanha do Dia Mundial do Diabetes vai promover a importância dos programas estruturados de educação em diabetes como a chave para a prevenção e o controle, além de defender mais oportunidades para inserir educação em diabetes junto aos sistemas de cuidados em saúde e às comunidades.

Está faltando educação em diabetes especialmente nos países em desenvolvimento. Mesmo nos países desenvolvidos, muitas pessoas não conseguem ter acesso a ela porque não há educadores e centros em número suficiente para atender o número crescente de novos casos.

http://www.diamundialdodiabetes.org.br

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A polêmica por trás da sibutramina

A Sibutramina, comercializada como Meridia ou Reductil, é um fármaco administrado oralmente para tratamento da obesidade, cujo uso vem gerando muita polêmica. No Brasil, pode ser encontrada nas dosagens 10 mg (equivalente a 8,37 mg de sibutramina) e 15 mg (equivalente a 12,55 mg de sibutramina), sendo vendida mediante prescrição médica e retenção de receita. Encontra-se sob duas formas: sal anidro e cloridrato monoidratado de sibutramina, sendo que a anidra não possui o número suficiente de estudos clínicos de eficácia e segurança (razão pela qual a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a sua importação para o Brasil).

O medicamento promete acelerar o metabolismo, diminuir a fome e aumentar a sensação de saciedade de forma a satisfazer o apetite com pouco alimento. Age inibindo a reabsorção dos neurotransmissores: serotonina (em 73%), norepinefrina (em 54%) e dopamina (em 16%), o que ajuda a elevar a saciedade. Assim, o cloridrato de sibutramina conquistou um grande reconhecimento devido a sua eficácia no tratamento da obesidade e hoje é um dos mais conhecidos e procurados medicamentos para a perda de peso no Brasil.

Seus efeitos colaterais mais comuns são: boca seca, apetite paradoxalmente elevado, náusea, gosto estranho na boca, estômago irritado, constipação intestinal, problemas para dormir, tontura, dores menstruais, dor de cabeça, sonolência, dor nos músculos e articulações, podendo ainda, em alguns pacientes, elevar a pressão sanguínea (o que gera a necessidade de monitoramento regular da pressão).

Não são esses, entretanto, os efeitos que levaram, em outubro deste ano, a Anvisa a estabelecer novas regras para o emagrecedor, cujas prescrições deverão ser também acompanhadas de um termo de responsabilidade entre o médico e o paciente em três vias (uma para ser arquivada no prontuário, outra na farmácia e outra com o paciente). Tal medida se deve à constatação de efeitos colaterais pouco comuns, porém seríssimos, como: arritmia cardíaca, parestesia, alterações mentais e no humor ou, ainda, ataque apoplético, problema para urinar, dor no peito, hemiplegia, visão anormal, dispneia e edema.

Diante dos fatos é fácil constatar o porquê da burocracia por trás da aquisição e uso da sibutramina. O medicamento só deve ser tomado se a orientação alimentar e a atividade física não forem suficientes para atingir a redução de peso desejada e o paciente deve ter em mente que o uso do mesmo não exclui a necessidade de controle da alimentação e prática regular de exercícios físicos. Apesar da tentadora promessa por trás do uso da sibutramina, o paciente deve, necessariamente junto ao seu médico, avaliar os prós e contras, tendo sempre em mente que um corpo bonito não é nada sem saúde.

http://www.nutricaoemfoco.com.br/pt-br/home.php

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pesquisa aponta chá verde como aliado contra obesidade

Um estudo científico comprovou o conhecimento popular: o chá verde é bom aliado na luta contra a obesidade. Gabrielle Aparecida Cardoso, aluna do programa de pós-graduação de Ciência e Tecnologia dos Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), realizou o estudo com apoio da bolsa de mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A pesquisa, orientada pela professora Jocelem Mastrodi Salgado, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), comparou a taxa metabólica de mulheres com sobrepeso e obesidade grau I, pré e pós consumo de chá verde aliado ou não à prática de exercício físico e avaliou a aceitabilidade da bebida, bem como possíveis reações adversas causadas pelo seu consumo. As informações são da assessoria de imprensa da Esalq.

Segundo a pesquisa, o chá verde é a segunda bebida mais consumida no mundo e contém grande quantidade de compostos que proporcionam uma série de benefícios à saúde. Dentre eles, a redução do risco de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer, melhoria das funções fisiológicas, efeito antihipertensivo, proteção ultravioleta, aumento da densidade mineral óssea, entre outras.

A pesquisa ainda reforça que a ingestão do extrato também suprime a utilização de carboidrato, que gera aumento na quantidade de glicogênio no músculo, auxiliando o aumento da resistência na corrida, e por se ter menos lactato, há uma maior disposição física para continuar o exercício físico.

O estudo avaliou os efeitos do consumo de chá verde e da prática ou não de exercício físico resistido sobre a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) e a composição corporal em mulheres com índice de massa corporal entre 25 a 35 kg/m. As voluntárias foram divididas em quatro grupos e durante dois meses seguiram o protocolo de pesquisa. As voluntárias do grupo 1 tomaram chá verde, enquanto as do grupo 2 tomaram placebo. As do grupo 3 tomaram chá verde e exercitaram-se enquanto que as do grupo 4, tomaram placebo e exercitaram-se.

Resultados - Os resultados mostraram que o grupo 1 perdeu uma quantidade de peso relevante para o período de estudo (- 5,7 kg em média) com manutenção da massa magra. O grupo 2, utilizando placebo, não perdeu peso, ganhou massa gorda e perdeu massa magra. Quanto ao grupo 3 (chá verde + exercício físico de resistência) teve sua composição corporal modificada apresentando maior perda de gordura, maior ganho de massa muscular, maior aumento da força muscular e redução dos níveis de triglicérides superiores aos apresentados pelo grupo 4 (placebo + exercícios físicos de resistência).

De acordo com a pesquisadora Gabrielle, o consumo de chá verde pode ser um aliado alimentar para a perda de peso e diminuição da gordura corporal. "Seu consumo aliado à prática de exercício físico auxilia na redução do triglicérides, ganho de força muscular, ganho de massa magra e na redução da massa gorda", explica. Além de proporcionar uma mudança na composição corporal, o consumo do produto, aliado à prática de exercícios físicos, auxilia na utilização da gordura corporal como fonte de energia e no aumento da massa magra. "O aumento da força muscular é maior quando o chá verde é consumido anterior à prática dos exercícios propostos", conclui a autora do trabalho, de acordo com texto de divulgação.

Epidemia - A obesidade é um dos problemas mais graves do mundo industrializado. Considerada uma epidemia mundial, a doença crônica favorece o aumento de complicações associadas ao excesso de peso corporal e o aparecimento de doenças como diabetes, câncer, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, cardiopatias, acidente vascular cerebral e depressão. Caracterizada pelo excesso de tecido adiposo no organismo, é influenciada pela ingestão inadequada de alimentos, fatores genéticos, ambientais, emocionais e psicossociais.

As taxas de sobrepeso dos brasileiros aumentaram significativamente nos últimos quatro anos. Segundo o Ministério da Saúde, analisando um grupo de 54 mil pessoas adultas, revelou-se que 51% dos homens e 42,6% das mulheres estavam acima do peso adequado. Entre as crianças, os índices são mais assustadores, cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos.

http://www.asbran.org.br/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Bisfenol A

A partir do dia 1º de janeiro de 2012, está proibida a venda de mamadeiras ou outros utensílios para lactentes que contenham a substância Bisfenol-A (BPA). A determinação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e baseada em estudos que apontam possíveis riscos decorrentes da exposição ao BPA. Segundo a Agência, fabricantes e importadores terão 90 dias para cumprir a determinação e os produtos fabricados e importados poderão ser vendidos até o final de 2011.

Ainda de acordo com a Anvisa, apesar de não comprovados, a decisão foi baseada em estudos que indicam que a substância pode ser cancerígena, causar problemas hormonais e cardíacos, além do fato de que o sistema de eliminação da substância pelo corpo humano não é muito desenvolvido em crianças de zero a 12 meses.

Em 2010, a SBEM-SP já havia lançado a campanha “Diga não ao bisfenol A, a vida não tem plano B”, com o objetivo que a substância fosse banida de produtos infantis e de embalagens de alimentos, até que haja evidências de que o composto é prejudicial à saúde humana.

Sobre o Bisfenol A

O Bisfenol A (BPA) é um composto utilizado na fabricação de policarbonato, um tipo de resina usada na produção da maioria dos plásticos. O BPA também está presente na resina epóxi, utilizada na fabricação de revestimento interno de latas que acondicionam alimentos para evitar a ferrugem e prevenir a contaminação externa. Segundo os pesquisadores, o componente tem similaridade com o hormônio feminino e da tireoide.

Estudos sugerem que, ao entrar em contato com o organismo humano, principalmente durante a vida intrauterina, a substância pode afetar o sistema endócrino, aumentando ou diminuindo a ação de hormônios naturalmente produzidos pelo corpo humano, trazendo danos à saúde, como infertilidade, modificações do desenvolvimento de órgãos sexuais internos, endometriose e câncer.

Saiba como Evitar a Exposição ao BPA

1 - Use mamadeiras e utensílios de vidro ou BPA free para os bebês.
2 – Jamais esquente no microondas bebidas e alimentos acondicionados no plástico. O bisfenol A é liberado em maiores quantidades quando o plástico é aquecido.
3 – Evite levar ao freezer alimentos e bebidas acondicionadas no plástico. A liberação do composto também é mais intenso quando há um resfriamento do plástico.
4 - Evite o consumo de alimentos e bebidas enlatadas, pois o bisfenol é utilizado como resina epóxi no revestimento interno das latas.
5 - Evite pratos, copos e outros utensílios de plástico. Opte pelo vidro, porcelana e aço inoxidável na hora de armazenar bebidas e alimentos.
6 - Descarte utensílios de plástico lascados ou arranhados. Evite lavá-los com detergentes fortes ou colocá-los na máquina de lavar louças.
7 – Caso utilize embalagens plásticas para acondicionar alimentos ou bebidas, evite aquelas que tenham os símbolos de reciclagem com os números 3 e 7 no seu interior e na parte posterior das embalagem. Eles indicam que a embalagem contem ou pode conter o BPA na sua composição."

http://www.endocrino.org.br/bisfenol/

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Redefinindo critérios de glicemia de jejum

Redefinindo critérios de glicemia de jejum
Aline M. Swarowsky, Giuseppe Repetto e Márcio Mancini

A Associação Americana de Diabetes (ADA) publicou em 28 de outubro de 2003 no jornal Diabetes Care, a nova definição para glicemia de jejum alterada (Impaired Fasting Glucose), ou seja, um estágio conhecido pela população como “pré-diabetes”.

Pessoas que anteriormente não se enquadravam neste diagnóstico e tinham sua ficha médica “limpa” passarão a ter diagnóstico de pré-diabetes. Milhões de americanos serão incluídos neste critério de glicemia de jejum alterada.

Atualmente, o screening de diabetes e de pré-diabetes é recomendado pela ADA para os pacientes com fatores associados como obesidade, idade igual ou maior do que 45 anos, história familiar de diabetes ou diabetes gestacional prévia. Se o teste for normal, é recomendada a retestagem a cada três anos. Se for diagnosticado pré-diabetes ou intolerância à glicose, existe um maior risco do paciente desenvolver diabetes dentro dos próximos 10 anos e já se inicia o tratamento com medidas de dieta e exercícios.

Screening: após passar a noite em jejum se coleta sangue pela manhã, e o valor de glicose no sangue atualmente aceito como normal baixou de 110mg/dl para 100mg/dl (aumentando em 20% o diagnóstico de pré-diabetes). Valores de glicose maiores do que 100mg/dl significam predisposição para o diabetes.

Pré-diabetes, condição que na maioria das vezes precede o diabetes é algo muito sério pois geralmente não causa sintomas. Mesmo assim, estudos recentes já têm evidenciado que mesmo antes do diabetes se manifestar por completo, tanto nas glicemias como nos sintomas, já ocorrem lesões no sistema circulatório e no coração dos indivíduos pré-diabéticos.

Conhecendo o maior risco de desenvolver diabetes, tanto o médico quanto o paciente podem se empenhar no tratamento do pré-diabetes, tomando medidas preventivas para que a condição evolua e piore, geralmente através de dieta e exercícios. Perda de peso moderada e exercícios regulares podem previnir ou retardar o desenvolvimento do diabetes do tipo 2 em mais de 58%, baseado nos resultados do estudo DPP (Diabetes Prevention Program) e outros. Esperamos que com isto também se possa reduzir as complicações crônicas associadas ao diabetes.

Referências:
- Diabetes Care. 2003;26:3160-3167
- ADA Expert Committee Redefines Impaired Fasting Glucose Source: American
Diabetes Association Publication date: 2003-10-28
http://www.abeso.org.br/

Anvisa prepara alerta e proíbe o uso do termo "ração humana"

Na moda em dietas, as “rações humanas”, compostas de cereais e fibras e encontradas em mercados em todo o país, estão na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A agência vai divulgar nesta terça-feira um alerta de que a substituição de uma refeição por esse produto traz riscos à saúde, já que ele não tem todos os nutrientes necessários para a alimentação saudável.

A nota também deve dizer que os produtos não podem usar o nome de “ração humana” nem colocar no rótulo propriedades medicinais, como redução de colesterol.

Estão liberadas frases que informem que o composto faz bem para a saúde (por exemplo, que melhora o funcionamento do intestino).

Mas, para isso, os fabricantes terão que pedir o registro do alimento na Anvisa e apresentar estudos que demonstrem essas características.

A iniciativa surgiu após questionamentos de órgãos de vigilância estaduais sobre esses produtos, afirma Ana Cláudia Araujo, especialista em alimentos da Anvisa.

“O nome `ração humana´ pode induzir o consumidor a engano e não diz claramente o que é aquele alimento.”

Segundo ela, alimentos vendidos com essa nomenclatura já estão em desacordo com a legislação sanitária.

As empresas responsáveis devem ser notificadas e receberão um prazo para cumprir a medida. Caso isso não ocorra, estão sujeitas a multa de até R$ 1,5 milhão.

SACIEDADE

Segundo a nutricionista Cristiane Coronel, o crescimento do mercado de ração humana se deve principalmente ao fato de o produto, por ter muitas fibras, aumentar a sensação de saciedade.

Pioneira nesse mercado, a empresa Takinutri afirma ter o produto disponível em 1.300 pontos de venda.

Lica Takagui Dias, uma das sócias, diz que o objetivo do produto não é substituir refeições, mas melhorar o funcionamento do intestino.

A nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, diz indicar aos seus pacientes produtos do tipo para casos em que há carência de fibras Ðnunca, no entanto, para substituir uma refeição.

Se isso for feito, alerta, faltarão nutrientes, principalmente proteínas, que não estão em grande quantidade nos compostos.

Já Valéria Paschoal, da VP Consultoria Nutricional, vê com preocupação o crescimento do mercado de ração humana. “Ela estabelece um padrão diário de alimentação, mas a regra básica da nutrição é a variedade dos alimentos”, afirma.

Segundo ela, o consumo exagerado pode causar hipersensibilidade, que leva a problemas como queda de cabelo e cansaço físico.

http://www.sobralportaldenoticias.com/v1/2011/06/07/anvisa-prepara-alerta-e-proibe-o-uso-do-termo-racao-humana%C2%B4/

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Anvisa proíbe medicamentos inibidores de apetite

SÃO PAULO - Os laboratórios vão ter que tirar do mercado os medicamentos inibidores de apetite. Hoje, a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu pela retirada dos medicamentos inibidores de apetite do tipo anfetamínico do mercado e pela manutenção da sibutramina como medicamento para o tratamento da obesidade com a imposição de novas restrições.

Os medicamentos femproporex, mazindol e anfepramona terão seus registros cancelados, ficando proibida a sua produção, o comércio, a manipulação e o uso destes produtos, informou a Anvisa. Estes três medicamentos são do grupo denominado inibidores de apetite do tipo anfetamínico.

O relatório apresentado durante a reunião de hoje mostra que o uso dos anfetamínicos está baseado na prática clínica , que é o tipo de evidência menos consistente e menos segura segundo os padrões atuais para registro de medicamentos. O texto informa que há evidências de eventos adversos graves, que associadas à ausência de dados confiáveis de segurança justificaram a decisão dos diretores.

Em relação à sibutramina, a decisão da diretoria da Anvisa, por três votos a um, foi de manter o medicamento no mercado com a inclusão de novas exigência e mais restrições para o uso do produto. O relatório apresentado pelo presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, informa que o perfil de segurança da sibutramina é bem identificado e conhecido, o que permite identificar pacientes que podem ter algum ganho a partir do uso da substância. Um das restrições que será estabelecida é a descontinuidade do uso da sibutramina em pacientes que não tiverem resultados após quatro semanas de uso do produto.

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/10/04/anvisa-proibe-medicamentos-inibidores-de-apetite-925503083.asp

Pesquisa aponta chá verde como aliado contra obesidade

Um estudo científico comprovou o conhecimento popular: o chá verde é bom aliado na luta contra a obesidade. Gabrielle Aparecida Cardoso, aluna do programa de pós-graduação de Ciência e Tecnologia dos Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), realizou o estudo com apoio da bolsa de mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A pesquisa, orientada pela professora Jocelem Mastrodi Salgado, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), comparou a taxa metabólica de mulheres com sobrepeso e obesidade grau I, pré e pós consumo de chá verde aliado ou não à prática de exercício físico e avaliou a aceitabilidade da bebida, bem como possíveis reações adversas causadas pelo seu consumo. As informações são da assessoria de imprensa da Esalq.

Segundo a pesquisa, o chá verde é a segunda bebida mais consumida no mundo e contém grande quantidade de compostos que proporcionam uma série de benefícios à saúde. Dentre eles, a redução do risco de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer, melhoria das funções fisiológicas, efeito antihipertensivo, proteção ultravioleta, aumento da densidade mineral óssea, entre outras.

A pesquisa ainda reforça que a ingestão do extrato também suprime a utilização de carboidrato, que gera aumento na quantidade de glicogênio no músculo, auxiliando o aumento da resistência na corrida, e por se ter menos lactato, há uma maior disposição física para continuar o exercício físico.

O estudo avaliou os efeitos do consumo de chá verde e da prática ou não de exercício físico resistido sobre a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) e a composição corporal em mulheres com índice de massa corporal entre 25 a 35 kg/m. As voluntárias foram divididas em quatro grupos e durante dois meses seguiram o protocolo de pesquisa. As voluntárias do grupo 1 tomaram chá verde, enquanto as do grupo 2 tomaram placebo. As do grupo 3 tomaram chá verde e exercitaram-se enquanto que as do grupo 4, tomaram placebo e exercitaram-se.

Resultados - Os resultados mostraram que o grupo 1 perdeu uma quantidade de peso relevante para o período de estudo (- 5,7 kg em média) com manutenção da massa magra. O grupo 2, utilizando placebo, não perdeu peso, ganhou massa gorda e perdeu massa magra. Quanto ao grupo 3 (chá verde + exercício físico de resistência) teve sua composição corporal modificada apresentando maior perda de gordura, maior ganho de massa muscular, maior aumento da força muscular e redução dos níveis de triglicérides superiores aos apresentados pelo grupo 4 (placebo + exercícios físicos de resistência).

De acordo com a pesquisadora Gabrielle, o consumo de chá verde pode ser um aliado alimentar para a perda de peso e diminuição da gordura corporal. "Seu consumo aliado à prática de exercício físico auxilia na redução do triglicérides, ganho de força muscular, ganho de massa magra e na redução da massa gorda", explica. Além de proporcionar uma mudança na composição corporal, o consumo do produto, aliado à prática de exercícios físicos, auxilia na utilização da gordura corporal como fonte de energia e no aumento da massa magra. "O aumento da força muscular é maior quando o chá verde é consumido anterior à prática dos exercícios propostos", conclui a autora do trabalho, de acordo com texto de divulgação.

Epidemia - A obesidade é um dos problemas mais graves do mundo industrializado. Considerada uma epidemia mundial, a doença crônica favorece o aumento de complicações associadas ao excesso de peso corporal e o aparecimento de doenças como diabetes, câncer, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, cardiopatias, acidente vascular cerebral e depressão. Caracterizada pelo excesso de tecido adiposo no organismo, é influenciada pela ingestão inadequada de alimentos, fatores genéticos, ambientais, emocionais e psicossociais.

As taxas de sobrepeso dos brasileiros aumentaram significativamente nos últimos quatro anos. Segundo o Ministério da Saúde, analisando um grupo de 54 mil pessoas adultas, revelou-se que 51% dos homens e 42,6% das mulheres estavam acima do peso adequado. Entre as crianças, os índices são mais assustadores, cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos.

http://www.asbran.org.br/

Ovo: benefícios nutricionais e pesquisas derrubam mitos

Ao longo dos anos o brasileiro tomou gosto em cultivar uma centena de mitos alimentares, multiplicados de geração em geração até hoje. Espalhou-se que o espinafre é rico em ferro, que leite combate gastrite e que limão e abacaxi ajudam a eliminar gordura. As pesquisas científicas têm colocado por terra muitos destes mitos e resgatado a dignidade de até alguns considerados "vilões" da alimentação.

Entre os criticados, o ovo tem reagido e dado a volta por cima. Ganhou até um dia especial para ser celebrado, 14 de outubro, mas não foi à toa. Ele de fato tem conquistado com qualidade a pauta nutricional.

Quem já não ouviu com insistência que ovo aumenta colesterol? Estudos têm demonstrado que há um exagero na avaliação, tudo porque o ovo contém mais de 200 mg de colesterol em cada gema (dois terços da ingestão diária recomendada).

Pesquisas da Escola Médica de Harvard comprovaram que acrescentar mais 200 mg de colesterol por dia à alimentação eleva apenas ligeiramente os níveis de colesterol sangüíneo. ‘‘O caminho não é proibir o consumo do ovo, mas sim controlar a quantidade consumida, mesmo porque há uma infinidade de benefícios no alimento", comenta a nutricionista da ASBRAN Marina Poletti.

Ela destaca nutrientes importantes do ovo, como proteínas, gorduras polinsaturadas (boas para o organismo humano), ácido fólico e outras vitaminas do complexo B. "O ovo é também excelente fonte de colina, que atua na quebra da homocysteina, aminoácido do sangue associado com o aumento do risco de doenças do coração." Marina lembra que o organismo humano difere muitas vezes na reação com o colesterol na alimentação e por isso é importante o acompanhamento clínico.

Estudo realizado em 2007 com 9.500 pessoas, reportado no “Medical Science Monitor”, demonstrou que o consumo de um ou mais ovos por dia não aumentou o risco de doenças do coração ou infarto entre adultos saudáveis, e que o consumo de ovos pode estar relacionado com a redução da pressão sangüínea. Os pesquisadores concluíram que a recomendação genérica para limitar o consumo do ovo indica uma certa distorção, principalmente quando as contribuições nutricionais do ovo são consideradas.

ENTENDA MAIS
Colina, nutriente farto no ovo, é importante para a prevenção de anomalias fetais. Dois ovos provêem cerca de 250 miligramas de colina, ou seja metade das necessidades diárias para uma mulher gestante ou amamentando. A colina também é muito importante para a função cerebral em adultos, mantendo a estrutura das membranas celulares. É componente chave para a neuro-transmissão, que é responsável por transmitir as “mensagens” do cérebro através dos nervos para os músculos.
Além do nutriente colina, as proteínas do ovo são de alta qualidade e contribuem para a sensação de saciedade prolongada. Ajudam a manter a energia do organismo e cooperam na produção de força muscular, ajudando a prevenir a perda de massa muscular em pessoas idosas.

EXPLICANDO MITOS

ESPINAFRE - O espinafre contém diversos nutrientes, como a vitamina A e C, folato e ferro. Entretanto, não é uma ótima fonte de ferro, pois também contém oxalato, substância que inibe a absorção de ferro pelo organismo.

LIMÃO - Cuidados na interpretação de estudos científicos devem ser sempre tomados, adverte a nutricionista Marina Poletti. Algumas análises recentes indicam que o limão facilita o metabolismo das gorduras e diminui a síntese de colesterol e de triglicérides. Daí concluir que seu consumo é bom para emagrecer é exagerar na dose. "Muitas pessoas têm o costume de espremer limão sobre o alimento, justificando que o suco queima a gordura. Isso não ocorre. Na verdade, o d-limoneno, presente na casca do limão, suprime a atividade da enzima hepática HMG-CoA redutase, descongestionando o fígado.

http://www.asbran.org.br/

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A cerveja faz mal à saúde ou é tabu?

A cerveja faz mal para a minha saúde?

Pois é… faz sim! Algumas bebidas alcoólicas são incompatíveis com o clima tropical. Vamos exemplificar com a cerveja, que é tomada como uma bebida tipicamente brasileira, ou abrasileirada, chamada até de “paixão nacional”.

A intenção do consumidor de cerveja é refrescar o calor proporcionado por um clima quente e é justamente por isso que ela é tomada “estupidamente gelada”. Ocorre que o malte da cerveja é de natureza quente, ou seja, é um alimento altamente calórico (que produz calor interno). Pense na pimenta malagueta: por mais que você a coloque congelada na boca, no momento em que der a primeira dentada ela vai esquentar absurdamente a sua boca, porque o seu princípio ativo é quente, independente da temperatura artificial em que tenha sido consumida.

Vamos analisar a ingestão de cerveja, num clima com40°Cde temperatura ambiente:

O indivíduo ingere a cerveja muito gelada, que ao passar pela garganta dá uma sensação de saciedade da sede, por reduzir o calor interno, pela temperatura artificial do líquido.

Em segundos ela atinge o estômago onde a temperatura artificial fria é dissipada por ação do calor local (tempera­tura em torno de37,7°C). O ácido hidroclorídrico (HCl) está presente no lúmen estomacal, tornando o pH próximo de 1,5, iniciando o processo de digestão desse alimento.

Nessa temperatura, o princípio ativo quente do alimento passa a gerar calor interno (assim como aconteceria com a pimenta, só que com um pouco menos intensidade).
Esse calor é absorvido pelo sangue, que passa pelas vias hipotalâmicas de dissipação do calor residual (em excesso), ativando a vasodilatação periférica e a sudorese.
Com a perda da água, na intenção de eliminar o calor indesejável gerado pela cerveja, o hipotálamo ativa a sede como meio de recuperar os líquidos que estão sendo perdidos nesse evento insólito.

Com a sede presente, esse indivíduo desinformado dos seus eventos internos, irá consumir mais cerveja na intenção de saciá-la.

Obviamente ele irá gerar mais calor residual a cada vez que ingerir mais cerveja, ocasionando, por conseguinte, mais vasodilatação periférica e mais sudorese, impedindo o organismo de manter a normalidade fisiológica sem perdas críticas.
Para piorar essa situação, o álcool (etanol) age como inibidor do hormônio antidiurético (HAD)[1], reduzindo intensamente o conteúdo líquido interno e gerando cada vez mais calor residual a cada cerveja ingerida. Percebe-se que depois que o indivíduo vai a primeira vez ao banheiro ele não pára mais de ir. Isso vai debilitando absurdamente o organismo, que entra no Sistema de Compensação Interna (SCI) já descrito neste trabalho, gerando sinais e sintomas mais ou menos críticos, em função da quantidade de cerveja ingerida. Por isso ela é tida como diurética; só que patogenicamente diurética!

A cerveja foi trazida pelos imigrantes italianos e é tomada na Europa sem gelo, para aquecer o organismo em função do clima frio local. Mas nosso clima, principalmente nas regiões mais secas do nosso País, é impróprio para o consumo deste tipo de bebida.

O vinho, com baixo teor alcoólico é o mais indicado para consumo, mas até duas taças. Acima disso o etanol agirá patogenicamente, como já descrito anteriormente.

Contudo, já mencionamos que não somos radicais. Vivemos numa sociedade filha da geração Coca-Cola, Mac Donald e cerveja. Fugir disso é tornar-se um pária social, tendo que conviver em ambientes saturados desse tipo de informação.

Propomos que a sua saúde emocional não sofra para poder gerar saúde fisiológica, até porque a primeira também interfere na segunda. Dessa forma, indicamos o uso de bebidas alcoólicas com moderação, intercalando os goles de cerveja, por exemplo, com a ingestão de água, tentando não exceder muito no consumo e principalmente, não beber dias seguidos.

Assim, o seu organismo não padece e sua saúde emocional está salva. Contudo, ratificamos a importância de que o indivíduo acima de quarenta anos de idade, inveterado consumidor de bebidas alcoólicas, elimine o seu consumo no primeiro mês, justamente para proporcionar a retomada da sua base fisiológica, fatalmente prejudicada pelo álcool ingerido frequentemente. Depois, fica mais fácil para o meio interno combater os efeitos das bebidas alcoólicas no futuro.

http://vocecomsaude.wordpress.com/

Confira cinco dicas para alimentação da Universidade de Harvard nos EUA

Dica número 1
Evitar engordar na meia idade é muito importante. Devemos manter o ganho de peso o mais lento possível, porque isso acaba em diabetes, ataque do coração e muitos tipos de câncer.

Dica número 2
Nós temos farinha branca, arroz branco, macarrão branco. Devemos optar pelas versões integrais destes produtos e manter os açúcares o mais baixo que pudermos.

Dica número 3
Escolha as gorduras boas para a sua dieta, o que significa usar óleos líquidos vegetais, sempre que possível.

Dica número 4
Coma mais frutas e verduras. Escolha cores variadas e diferentes, como alimentos da cor verde escuro, amarelo, laranja e vermelho.

Dica número 5
Se você bebe álcool, seja cuidadoso. Nós vemos benefícios no consumo moderado de álcool para as doenças do coração. Mas isso não é para todo mundo. Quem tem problemas com o álcool, deve se afastar das bebidas.

http://blog.jasminealimentos.com/

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

RAÇÃO HUMANA: REALMENTE TRAZ TODOS OS BENEFÍCIOS?

Linhaça, gérmen de trigo, aveia, leite de soja, colágeno, açúcar mascavo, castanha do Brasil, amêndoa, gergelim, guaraná em pó, levedo de cerveja e cacau são alguns dos ingredientes mais utilizados no preparo da ração humana.

Recentemente ela vem ganhando destaque, tanto na mídia, como nas prateleiras de lojas de produtos naturais e de supermercados, assim como também, já vem fazendo parte da alimentação de inúmeras pessoas, devido, principalmente, a alegação de seus efeitos sobre a perda de peso.

Mas afinal, quais os reais efeitos dessa mistura de grãos na saúde humana?

Os efeitos propostos pela ração são justificados, entre outros fatores, pela presença de conteúdo significante de fibras dietéticas, responsáveis pela regulação do funcionamento intestinal, controle da glicemia, aumento da saciedade e conseqüente diminuição do peso corporal. Entretanto, algumas pessoas podem ser prejudicadas após consumo constante dos grãos. O glúten que se encontra no trigo e na aveia, frequentemente causa hipersensibilidades causando aumento do número de evacuações e/ ou causando constipação, entre outros sintomas, desfavorecendo a absorção adequada de nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo. Esta hipersensibilidade pode ocorrer também com qualquer outro alimento, principalmente naqueles consumidos diariamente.

Além disso, o consumo da ração humana apresenta outros pontos que devem ser levados em consideração. Em primeiro lugar, ela não respeita a individualidade bioquímica, ou seja, nem todas as pessoas irão se beneficiar ao ingerir a ração. Outras, ainda, poderão apresentar reações alimentares, já que alguns dos componentes da ração humana, como o trigo e a soja, são altamente alergênicos, encontrando-se inclusive entre os primeiros da lista dos alimentos mais alergênicos que se conhecem. E, mesmo nos casos daqueles que não apresentem tais reações, após o consumo da mistura em longo prazo podem vir a desenvolver tais sinais e sintomas indicativos de alergia, como enxaqueca, má digestão, flatulência, intestino irregular, cansaço, indisposição, depressão, etc.

Outro ponto importante é o uso de levedura de cerveja, que está diretamente associado ao aumento do crescimento de fungos, o que pode desencadear o aparecimento da síndrome fúngica e outras doenças associadas.

Os fungos podem ser responsáveis por vários sinais e sintomas muito parecidos com os encontrados em outras patologias, o que dificulta o diagnóstico da síndrome fúngica, além de ser um tratamento longo. As infecções fúngicas podem causar irritação, descamação e rubor na pele, além de prurido, inflamação, bolhas e erupções cutâneas. Eles também podem produzir toxinas, que levam a danos neurológicos como dores, distúrbios de movimento, problemas de equilíbrio e coordenação, falta de memória e de concentração, entre outras disfunções semelhantes a que ocorre na exposição de produtos tóxicos. No trato gastrointestinal pode estar relacionados a enterocolites, doença de Crohn e outras doenças inflamatórias. Também, podem favorecer a disbiose e alergias alimentares. Além disso, os fungos sintetizam subprodutos químicos que podem circular pela corrente sanguínea, atingir os tecidos e causar danos nestes.

Outros estudos ainda mostram os efeitos do consumo da soja em excesso sobre o aumento de mamas em adolescentes do sexo masculino, devido, principalmente, ao aumento de estradiol, hormônio responsável pelo desenvolvimento de características sexuais femininas. E também pode diminuir a produção de espermatozóides. Entretanto, estes dados ainda precisam ser mais bem investigados para chegar a uma conclusão, principalmente quanto a quantidade e freqüência necessária para ter este tipo de reação.

Diante do exposto acima, pode concluir que a ingestão de cereais deve ser feita diariamente, devido aos benefícios da ingestão desses alimentos de forma isolada; contudo, deve haver um rodízio no consumo destes. Lembrando sempre, que os efeitos desses alimentos podem ser potencializados quando consumidos junto de uma dieta individualizada e equilibrada do ponto de vista nutricional.

Texto elaborado pela Nutricionista Viviane Sant’Anna - Departamento Científico da VP Consultoria Nutricional. http://www.vponline.com.br/blog/

ALIMENTOS TERMOGÊNICOS

Recentemente a revista Corpo a Corpo publicou uma matéria sobre alimentos termogênicos, os quais possuem a fama de auxiliar no emagrecimento. Esses alimentos são aqueles capazes de acelerar o metabolismo, já que sua ingestão constante permite que nosso organismo trabalhe em um ritmo mais acelerado, gastando mais energia do que o habitual. No fim das contas, essas calorias gastas a mais podem significar quilos a menos na balança.

Muitos alimentos são conhecidos por seus efeitos termogênicos, sendo os principais: pimenta vermelha, gengibre, chá verde/branco, vinagre de maçã, café, cacau e guaraná em pó, entre outros.

Existem diversos mecanismos pelos quais os termogênicos podem auxiliar na perda de peso. Alguns deles atuam no Sistema Nervoso Central, estimulando o estado de alerta e concentração, retardando a fadiga muscular e aumentando a disposição para os exercícios físicos. Outros atuam diretamente nos adipócitos, as células que armazenam gordura, potencializando a quebra das gorduras durante o exercício.

Esses alimentos, no entanto, não devem ser encarados como milagrosos. A simples inclusão de algum desses alimentos na dieta não garante a perda de peso. Eles podem atuar como adjuvantes do tratamento, mas desde que associados a um programa de re-educação alimentar e atividade física. Essa ação termogênica também depende de uma dose mínima e da frequência de consumo. Não espere, portanto, que ao consumir alguns desses alimentos esporadicamente os resultados apareçam. Para que façam efeito, esses alimentos devem fazer parte de uma rotina alimentar diária.

Outro fator importante a ser mencionado é que nem todos os alimentos popularmente conhecidos como termogênicos possuem ação cientificamente comprovada. Muitos deles ainda não possuem seu mecanismo de ação desvendado e alguns só apresentam efeitos em doses elevadas, quando administrados na forma de suplementos.

Outro cuidado a ser tomado em relação ao uso desses alimentos são os possíveis efeitos adversos. O consumo excessivo de alimentos com ação estimulante, por exemplo, como café, chá verde, cacau e guaraná em pó, pode desencadear sintomas como dor de cabeça, tontura, insônia e problemas gastrointestinais. O gengibre, por outro lado, pode aumentar a pressão arterial. Indivíduos com problemas cardíacos e hipertensos, portanto, devem ter cuidados redobrados ao incluir esses alimentos na dieta.

O ideal é introduzir esses alimentos com o acompanhamento e orientação de um profissional capacitado, que determinará qual o alimento termogênico mais indicado, as quantidades a serem ingeridas e os horários mais adequados, de acordo com as características de cada indivíduo.

Por mais que não possuam efeitos quando utilizados de maneira isolada, quando associados à dieta e ao exercício físico, esses alimentos podem sim otimizar e acelerar o processo de emagrecimento. Quando se trata de perda de peso, uma ajudinha é sempre bem vinda!

Texto elaborado pela Dra. Gisele Pagliarini Silva, aluna bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa. http://www.vponline.com.br/blog/

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre o Fumo

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostram que 10% dos fumantes chegam a reduzir sua expectativa de vida em 20 anos.


A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante, ou seja, 1,2 bilhão de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres). Veja agora a lista de 10 coisas que você precisa saber sobre o fumo.

1. O consumo de derivados do tabaco causa cerca de 50 tipos de doença, principalmente as cardiovasculares (infarto, angina), o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite). Estas doenças são as principais causas de óbitos por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer.
2. O tabagismo causa impotência sexual no homem e, no caso das mulheres, complicações na gravidez. Além disso, ele provoca aneurismas arteriais; úlcera do aparelho digestivo; infecções respiratórias; osteoporose; trombose vascular; problemas respiratórios e redução do desempenho desportivo.
3. O hábito de fumar enfraquece o cabelo e faz secar a pele, reduz o paladar e o olfato. Além do envelhecimento precoce da pele, devido à falta de oxigenação, o tabaco também inibe a produção de colágeno e elastina, que impedem a flacidez. É comum nas mulheres que fumam surgirem precocemente imensas rugas em volta dos lábios.
4. Os malefícios do fumo são maiores nas mulheres devido às peculiaridades próprias do sexo, como a gestação e o uso da pílula anticoncepcional. A mulher fumante tem um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média 2 anos antes) e dismenorréia (sangramento irregular).
5. Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. O fumo causa no Sistema Nervoso Central, num primeiro momento, a elevação leve no humor e diminuição do apetite. O que parece ser prazeroso no começo, causa dependência e vício.
6. O tabaco é prejudicial também para quem se encontra junto do fumante. Além do desconforto, o fumo causa doenças imediatas ou a longo prazo. O risco de doença cardíaca aumenta em 25% num adulto exposto ao fumo passivo.
7. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.
8. A convivência com um fumante aumenta o risco de doenças cardíacas coronarianas em 25% a 30%. O tabagismo diminui o colesterol bom, mesmo nas pessoas jovens. Existem cada vez mais indícios de relação entre o tabagismo passivo e o derrame cerebral. Mesmo exposições pequenas podem ter consequências sobre a coagulação do sangue, favorecendo a ocorrência de trombose. As pessoas com doenças cardíacas podem sofrer arritmias, diante da exposição à fumaça do cigarro. O risco de infarto do miocárdio também aumenta.
9. O tabagismo passivo é especialmente perigoso na gravidez, podendo prejudicar o crescimento do feto e aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto, tais como a morte fetal, o parto prematuro e o baixo peso ao nascer. Os recém-nascidos e as crianças pequenas também são muito prejudicados. As crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de morte súbita, bronquite, pneumonia, asma, exacerbações da asma e infecções de ouvido.
10. Ao parar de fumar, o risco de doenças diminui gradativamente e o organismo do ex-fumante se restabelece. Após 20 minutos do último cigarro, a pressão sanguínea diminui, as batidas cardíacas voltam ao normal e a pulsação cai. Após 8 horas sem cigarro, o nível de oxigênio no sangue pode chegar aos níveis de uma pessoa não-fumante. Após 24 horas, os pulmões já conseguem eliminar o muco e os resíduos da fumaça. Dois dias depois, é possível sentir melhor o cheiro e o gosto das coisas. O corpo já não possui nicotina e a transpiração deixa de cheirar a tabaco. Após duas semanas, melhora a circulação, tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar. Após um ano, o risco de doença cardíaca cai pela metade. Após 5 anos, o risco de ter câncer de pulmão também reduz 50%. Após 15 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.

Texto: Flavia Garcia e Pablo de Moraes. Fontes: Help: Por uma vida sem tabaco; INCA; Vigitel 2008; Material Educativo da Unicamp. http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-o-fumo/

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

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Lanchinhos entre as refeições o que consumir?

Frutas frescas ou secas (damasco, ameixa, etc), castanhas (Pará, cajú, amêndoas, nozes, macadâmia), sementes de girassol ou de abóbora, etc.

Alimentos x Tireóide

Precisa aumentar alimentos fonte de:

*Vitamina A
*Vitamina B2
*Vitamina B3
*Vitamina B6
*Vitamina B12
*Ferro
*Zinco
*Selênio
*Iodo

Tente incluir alguns desses alimentos no seu dia-a-dia.

Vitamina A: Óleo de fígado de bacalhau, atum fresco e gema de ovo.
Vitamina B2: Levedo de cerveja, amêndoas, ervilhas partidas, cogumelo shitake, couve, salsa e brócolis.
Vitamina B6: Levedo de cerveja, farelo de arroz, alho, semente de girassol, avelãs e castanha do Pará.
Vitamina B12: Carnes, peixes, aves, ovos e o leite.
Ferro: Carnes de vaca, peixe, frango, feijão, ervilha, grãos inteiros (trigo, painço, aveia e arroz integral), ovos, frutas secas (ameixa, uva passa e damasco), castanha do Pará, amêndoas e verduras de folha verde-escuro.
Zinco: Semente de abóbora, semente de girassol, noz pecan, castanha do Pará, tofu, amêndoa e nozes.
Selênio: Atum, sardinha, castanha do Pará, farelo de arroz e arroz integral.
Iodo: Alga kombu, alga agar-ágar, alga arame, alga nori e alga wakame.

•Preferir sal marinho;
•Consumir até 3 castanhas do Pará por dia;
•Levedo de cerveja (podem ser cápsulas – 3 ao dia ou em pó);
•Pode-se colocar as algas no feijão, na sopa, bater com temperos naturais desidratadas (alho, cebola, cúrcuma - açafrão, cebolinha, alecrim, etc.).

Evite:

•Água clorada - a nossa água é tratada com o cloro. O cloro compete com o iodo e acabamos consumindo excesso de cloro e falta de iodo, prejudicando o bom funcionamento da glândula. Não tome água clorada.
•Sucralose - o sucralose é um adoçante que tem cloro na composição e também compete com o iodo.
•Glúten - pesquisas têm demonstrado que o glúten também atrapalha esse bom funcionamento da glândula. O glúten é uma proteína presente no trigo, aveia, cevada, malte e centeio.

OBS: Não consuma em excesso vegetais crucíferos (couve, couve-de-bruxelas, brócolis, repolho) e soja. Os benefícios dos vegetais crucíferos são enormes, então não deixe de consumí-los! O excesso é que deve ser evitado, como tudo na vida! Tente variar a sua alimentção o máximo possível (sempre colorida), pois assim teremos uma maior variedade de nutrientes como vitaminas, minerais, antioxidantes, flavonóides, etc.

Equilíbrio da Tireóide

Ao responder duas perguntar básicas, podemos fazer a conexão entre a tireóide e outros sistemas sob a ótica da Nutrição Funcional:

•Quais necessidades individuais precisam ser adequadas para o bom funcionamento da tireóide?
•O que a pessoa precisa retirar de sua alimentação ou minimizar o consumo que atrapalha o funcionamento do órgão?

Sabendo que nossas células representam a menor fração funcional do corpo e são dependentes de nutrientes, as células da tireóide possuem uma necessidade maior, principalmente, mas não se restringindo, em relação ao iodo, zinco e selênio. Uma segunda leva de nutrientes, também necessários, são as vitaminas A, B2, B6 e B12 e o mineral ferro. As características de uma alimentação que dão suporte a esse sistema endócrino incluem em seu cardápio alimentos como algas marinhas (Kombu, Wakame, kelp, Agar-agar, Chlorella, Spirulina), peixes de águas frias e pequenos (pescadinha, merluza, sardinha e outros), ovos e oleaginosas (castanha do Brasil e de caju, avelã, macadâmia, nozes e amêndoas). Esse grupo de alimentos é fonte de nutrientes que participam como matéria prima na formação do hormônio T4 e da conversão deste em sua forma ativa T3. Já o sal, ao contrário do que se pensa, possui baixa biodisponibilidade de iodo devido à alta concentração de cloro que compete por sítios de absorção.
A segunda pergunta nos leva a refletir sobre a carga tóxica a qual estamos expostos diariamente seja na água, no ar, nos plásticos, nos produtos de limpeza e de higiene, assim como no alimento, contaminado com agrotóxicos e hormônios, entre outras substâncias. Considerados disruptores endócrinos, esses compostos foram definidos pela agência de proteção ambiental dos EUA como “agentes exógenos, que interferem na síntese, secreção, transporte, metabolismo, ação ligante, ou eliminação do hormônio natural presente no organismo responsável pela homeostase, reprodução, além de processos de desenvolvimento”.
Documento publicado este ano pela Sociedade Endócrina sintetizou estudos que mostram a capacidade de mais de 150 compostos de interferir em diferentes pontos na produção dos hormônios tireoidianos. Além destes, substâncias naturais, consideradas bociogênicas (isoflavonas da soja e isotiocianatos presentes nas brássicas - couve, repolho, rabanete, brócolis etc.), também são apontadas por interferir na função da glândula, principalmente em situações específicas, como na deficiência de iodo. Outro ponto para o qual devemos nos atentar é o glúten. Estudos têm feito associação entre esta fração protéica e o desenvolvimento de doenças autoimunes como a tireoidite de Hashimoto. Isso ocorre devido a uma reação imune equivocada frente à semelhança entre os aminoácidos presentes no tecido glandular e no glúten.
Respondidas as perguntas, fica fácil situar a participação de outros órgãos nos desequilíbrios tireoidianos. Entre os diversos sistemas orgânicos, dois possuem destaque nesse caso: sistema gastrintestinal e ao de destoxificação, bem representados pelos intestinos e fígado, respectivamente.
O intestino possui dois papéis primordiais: absorver os nutrientes (I, Zn, Se, Fe, Vit A, B2, B6 e B12) e excluir todo o restante (disruptores endócrinos e alérgenos). Para realizar essas tarefas e não super ativar o sistema de defesa, sua integridade se faz necessária, visto que 60 a 80% do sistema imunológico está presente ao longo do tubo gastrintestinal, deveríamos consumir alimentos que fortalecessem essa barreira. No entanto, quando isso não ocorre, aquilo que não deveria ser absorvido é, enquanto que os nutrientes não são. A entrada das toxinas e do glúten ativa o sistema imunológico, levando a inflamação crônica subclínica e processos alérgicos tardios que perpetuam em todo o organismo sem apresentar características clássicas como dor, ou calor, tornando difícil a identificação e causando um estrago enorme, por exemplo, na tireóide.
Já o fígado, usina metabólica do organismo, tem o papel de processar, armazenar, redistribuir e tornar possível a excreção de quase tudo que entra no organismo. Quando íntegro, garante a conversão de grande parte do hormônio T4 em T3, dependente de zinco e selênio. Porém, a carência nutricional e a sobrecarga tóxica o impede de realizar suas funções, congestionando a função hepática.
Além de direcionar os fatores alimentares, as toxinas e alérgenos, outras estratégias podem ajudar no equilíbrio da tireóide, como exposição solar adequada, água e ar de qualidade, regulação do ciclo biológico de sono e vigília, relaxamento ativo, movimento, ritmo, amor, conexão, relacionamento, e propósito. Percebe-se que a glândula precisa do fígado e intestinos íntegros para garantir seu adequado funcionamento. Tudo funciona bem quando nutrimos nossas células.

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Exames

Para avaliar a tireóide são realizados alguns exames, tais como:

TSH;
T3 livre;
T4 livre.

E para avaliar se é autoimune, avaliar também:

Anti TPO (anticorpo anti-tireoperoxidase);
Anti-Tg (anticorpo anti-tireoglobulina).

Além de:
Exames clínicos;
Ultra-sonografia.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O que fazem os hormônios (Tireóide) T3 e T4

A triiodotironina, o famoso T3 e a tiroxina, como também é conhecido o T4, agem praticamente em tudo quanto é parte do nosso organismo.

Veja o que o excesso ou a falta deles podem provocar:

Sistema gastrintestinal e urinário

Em níveis normais: reforçam a ação das catecolaminas, que podem interferir no funcionamento do intestino. Os rins também são influenciados.
Hipotireoidismo: o intestino fica mais lento e a pessoa sofre com prisão de ventre. Os rins passam a filtrar os líquidos lentamente e o indivíduo urina menos.
Hipertireoidismo: o funcionamento do intestino se acelera, provocando um número maior de evacuações. A pessoa também urina mais vezes.

Sistema nervoso

Em níveis normais: São essenciais para o desenvolvimento e a manutenção do sistema nervoso central. Também potencializam a ação das catecolaminas (hormônios produzidos pelas adrenais, que podem agir como neurotransmissores).
Hipotireoidismo: pode ocasionar depressão, dificuldades com a memória, lentidão de movimentos, de raciocínio e de fala. Pode haver inchaço e queda das pálpebras superiores.
Hipertireoidismo: irritabilidade, nervosismo, ansiedade, agitação, insônia, aumento da velocidade e amplitude dos movimentos e tremores. Há casos de retração das pálpebras.

Sistema cardiovascular

Em níveis normais: interferem nos batimentos cardíacos e agem no mecanismo conhecido como débito cardíaco (quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto), assegurando o fornecimento suficiente de oxigênio aos tecidos.
Hipotireoidismo: diminuição da freqüência cardíaca, da força e velocidade de contração do coração e do débito cardíaco.
Hipertireoidismo: taquicardia e arritmias.

Sistema muscular-esquelético, pele, cabelo e unhas

Em níveis normais: regulam a síntese de proteínas na célula, essencial para o crescimento e desenvolvimento dos músculos e da massa óssea.
Hipotireoidismo: a menor produção de proteínas pelo organismo pode desencadear fraqueza, dores musculares, cãibras e diminuição da massa óssea. Há queda de cabelo, as unhas ficam quebradiças e a pessoa fica "inchada", com dificuldade de contração e de relaxamento muscular.
Hipertireoidismo: os hormônios queimam proteínas em excesso, causando os mesmos sintomas do hipotireoidismo.

Temperatura corpórea

Em níveis normais: regulam a geração de calor por meio de sua ação no metabolismo e no consumo de oxigênio.
Hipotireoidismo: um metabolismo energético mais lento abaixa a temperatura corporal. A diminuição da circulação cutânea para manter o calor corporal torna a pele fria e intolerante ao frio.
Hipertireoidismo: acelerado, o metabolismo eleva a temperatura. Com a dilatação dos vasos para dissipar o calor, a pele fica quente e a pessoa costuma suar muito, mesmo em dias pouco quentes.

Peso

Em níveis normais: regulam o metabolismo energético, ou seja, a transformação dos nutrientes (especialmente a glicose) em energia para manter as funções vitais e para a atividade física.
Hipotireoidismo: o metabolismo energético trabalha devagar, ocasionando um menor gasto de energia e o aumento de peso. Mas a pessoa engorda principalmente por causa do acúmulo de mucopolissacarídeos (cadeias de açúcar usadas na construção de tecidos), que associados à retenção de água produzem inchaço.
Hipertireoidismo: acelera o metabolismo, levando a um maior gasto de energia e perda de peso, apesar do aumento de apetite.

Sistema reprodutor

Em níveis normais: O T3 e o T4 interagem com os hormônios da hipófise e do aparelho reprodutor, ajudando a manter as funções reprodutivas em ordem.
Hipotireoidismo: ocasiona irregularidade na menstruação, infertilidade e diminuição da libido.
Hipertireoidismo: também causa irregularidade na menstruação e infertilidade, mas aumenta a libido.

http://saude.abril.com.br/especiais/tireoide/conteudo_137139.shtml

O que é Tireóide?

A tireoide é uma glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins. Ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Dessa forma, garante o equilíbrio do organismo. A glândula possui forma de borboleta e se localiza na parte pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão.

Em relação a outros órgãos do corpo humano, a tireoide é relativamente pequena, mas é uma das maiores glândulas já que pode chegar a até 25 gramas em um adulto. Ela atua diretamente no crescimento e desenvolvimento de crianças e de adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional.

Quando a tireoide não funciona corretamente, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente (hipotireoidismo) ou em excesso (hipertiroidismo). Esses problemas podem ocorrer em qualquer etapa da vida e são de simples de se diagnosticar.