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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Drible algumas das doenças hereditárias comuns com hábitos simples

Adote atitudes preventivas para driblar algumas doenças mais comuns herdadas por familiares



No século 19, o botânico Gregor Mendel percebeu que um pé de ervilha era capaz de transmitir sua cor e textura para a próxima geração da planta. Com pessoas, o princípio é o mesmo, apesar de mais complexo.
Foto: Danilo Borges

 
Nosso destino não está marcado nas estrelas, mas nos genes. São eles que determinam boa parte de nossas características. “Têm como função codificar proteínas e enzimas que atuam no corpo”, explica Fernanda Teresa de Lima, geneticista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). O código genético ainda é responsável por criar uma predisposição para o desenvolvimento de alguns tipos de problemas, como diabetes, demências e até câncer — são centenas de genes envolvidos em uma única patologia. “O risco de lidar com uma doença é, de fato, maior quando se tem um familiar diagnosticado com a mesma complicação”, conta a geneticista. E quanto mais próximo o grau de parentesco, maior a probabilidade de pipocar a encrenca. Conheça as características das principais doenças herdadas e o que você pode fazer para driblar a força da natureza.

Demências

O Alzheimer e o corpúsculo de Lewy — que também causa perda de memória e dificuldade de comunicação — apresentam um forte componente genético. “Existe, sim, um risco elevado de desenvolvê-las caso haja algum parente próximo com a doença”, esclarece David Schlesinger, neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

Idade em que a doença costuma aparecer: por volta dos 60 anos.

Primeiros sintomas: alteração cognitiva, diminuição da memória, dificuldade em se expressar, esquecimento, apatia, depressão e perda da capacidade de realizar tarefas do dia a dia.

Prevenção: “malhar a mente é a melhor saída”, diz André Lima, neurologista do Hospital Barra D’Or (RJ). “É preciso ler, manter-se ativa, viajar, tocar instrumentos e praticar atividades físicas. Pesquisas mostram que quem se exercita tem uma chance quatro vezes menor de desenvolver Alzheimer”, completa o especialista. Controlar o tabagismo, a hipertensão e o diabetes também reduz a incidência do problema.

Câncer

Nesse caso é preciso diferenciar genético de hereditário. “O câncer surge a partir de mutações nas células. Portanto, todos têm um caráter genético”, diz José Cláudio Casali, oncologista do Centro Oncológico de Niterói (RJ). Definido isso, podemos classificar apenas 10% das ocorrências como hereditárias. Os cânceres mais relacionados à genética são os de ovário, de mama, de intestino, de tireoide e de estômago.

Idade em que a doença costuma aparecer: o de mama e o de ovário tendem a surgir durante o período fértil da mulher. “Já os outros devem ser investigados entre 10 e 15 anos antes da idade em que o primeiro familiar foi acometido pela doença”, conta Ana Paula Garcia Cardoso, oncologista clínica do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

Primeiros sinais: cada tipo tem suas características. O de intestino e o de endométrio provocam dores, enquanto o de tireoide se manifesta por meio de nódulos palpáveis.

Prevenção: é preciso equilíbrio alimentar, atividade física regular e extinção de agentes cancerígenos, como álcool e cigarro. “Além disso, é essencial que pessoas com predisposição genética a algum tipo de câncer procurem um oncologista desde cedo”, alerta Ana Paula Cardoso.

Problemas cardíacos

Uma pesquisa publicada pela revista científica ¬ e Lancet no ano passado mostra que homens com variação no cromossomo Y têm uma probabilidade 50% maior de transmitir aos filhos uma doença arterial causadora de infarto.

Idade em que a doença costuma aparecer: acontece até em recém-nascidos, mas é mais comum por volta de 50 anos nas mulheres.

Primeiros sintomas: muitas doenças cardíacas são assintomáticas e só são descobertas por meio de consultas médicas e check-ups periódicos.

Prevenção: “exercícios são uma alternativa saudável para espantar os males”, diz Rodrigo Leandro Ginberg, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

Osteoporose

A genética influencia nossa massa óssea. “Mas não é uma regra certa. Exercícios, dieta e fumo também têm papel decisivo na formação dos ossos”, explica Ari Halpern, reumatologista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

Idade em que a doença costuma aparecer: geralmente na pós-menopausa. Primeiros sintomas maior ocorrência de fraturas.

Prevenção: “pratique exercícios regularmente, ingira bastante cálcio por meio da alimentação*, tome sol para garantir o aporte de vitamina D e evite cigarros, bebidas alcoólicas e café em excesso”, aconselha Ari Halpern.

Diabetes

Se um dos pais tem o tipo 2 — que corresponde a 95% dos casos —, deve haver acompanhamento nas gerações mais novas. “Agora, se tiver o tipo 1, não necessariamente o filho desenvolverá diabetes. Mas há risco de apresentar doenças autoimunes”, completa Alex Leite, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz (SP).

Idade em que a doença costuma aparecer: acima dos 30 anos. “Porém está cada vez mais frequente em adultos jovens, adolescentes e crianças”, revela Alex Leite.

Primeiros sintomas: ingestão de muito líquido, mais idas ao banheiro, muita sede, fome, tontura, mal-estar e visão turva.

Prevenção: coma pouco, devagar e não faça jejum. Evite gordura, consuma mais alimentos integrais, pratique exercícios e tente fugir do estresse exagerado.

Glaucoma

O aumento da pressão ocular atinge o nervo óptico e causa uma perda irreversível da visão. Aqui, o componente genético é um dos principais fatores de risco. “Não há percentual estabelecido, mas pacientes com histórico familiar devem ser submetidas a avaliações”, alerta Andréa Barbosa, oftalmologista da Rede D’Or São Luiz (RJ).

Idade em que a doença costuma aparecer: o tipo de glaucoma mais comum, o crônico de ângulo aberto, se manifesta por volta dos 40 anos.

Primeiros sintomas: perda da visão periférica.

Prevenção: “não há como evitar seu aparecimento, mas quanto mais cedo for detectada, menor o dano à visão”, diz Andréa Barbosa.

Doença celíaca

O organismo de pessoas que convivem com essa complicação reconhece o glúten dos alimentos como um invasor. Aí, para combatê-lo, aciona o sistema imunológico. Só que os mesmos anticorpos que destroem a substância danificam a mucosa que reveste o intestino delgado. Não se sabe exatamente por que isso acontece com algumas pessoas e com outras não, mas é certo que há fatores hereditários. “Apesar disso, uma pessoa que tenha um parente com a doença pode passar a vida toda sem desenvolvê-la”, explica Mauro Toporovski, gastropediatra da Santa Casa de São Paulo (SP). “O risco de apresentar a complicação, se houver antecedência familiar, é de 10% a 15%”, completa ele.

Idade em que a doença costuma aparecer: surge nos primeiros anos de vida ou já na idade adulta. “Existe uma grande relação com o sistema imunológico. Por isso, doenças que afetam a imunidade intensificam o risco”, diz Mauro Toporovski.

Primeiros sintomas: dor abdominal, gases, diarreia, perda de peso, erupções na pele, cãibras, dores nas juntas e cabelos quebradiços.

Prevenção: elimine os produtos com glúten do cardápio — os principais são pães, bolos e massas feitos com trigo, aveia, centeio ou cevada. Cerveja, sopas de latinha, molho de salada, sorvete de massa, ketchup e mostarda também levam a substância. Leia os rótulos com atenção.

http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/mulher-de-corpo/drible-algumas-das-doencas-hereditarias-comuns-com-habitos-simples/3625

*Fontes vegetais - preferencialmente.
"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

Fadiga e sonolência? Pare de comer alimentos ricos em gordura


Você morre de vontade de tirar uma soneca depois do almoço? Talvez seja melhor trocar as batatas fritas industrializadas por uma batata de verdade.

Um novo estudo confirma que a ingestão excessiva de alimentos gordurosos está associada a índices mais elevados de sonolência. Já o consumo de carboidratos gera o efeito contrário, aumentando o estado de alerta.

Participaram do estudo 31 adultos saudáveis, que passaram quatro noites em um laboratório do sono. Os pesquisadores monitoraram suas refeições e testaram a sonolência com um procedimento chamado Teste Múltiplo de Latência de Sono, que usa eletrodos para medir ondas cerebrais, movimentos oculares e outros indicadores.

Estudos anteriores encontraram a mesma associação entre a dieta e os níveis de cansaço em relatos subjetivos. O novo estudo é o primeiro a fornecer evidências objetivas de que as dietas ricas em gordura aumentam ainda mais a preguiça no meio da tarde.

“A sonolência diurna excessiva e a fadiga são muito comuns no mundo moderno, e estão em ascensão”, afirma o psiquiatra Alexandros Vgontzas, da Faculdade de Medicina de Penn State, em um comunicado à imprensa.

“Uma dieta rica em gordura reduz acentuadamente o estado de alerta , o que pode gerar um impacto na capacidade do indivíduo de reagir com prontidão e afetar a segurança pública”, enfatiza o médico.


http://discoverymulher.uol.com.br/saude/nutricao/fadiga-e-sonolencia-pare-de-comer-alimentos-ricos-em-gordura/

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COMO PROTEGER O CORAÇÃO DO INFARTO E DO AVC

Veja alguns fatores de risco que podem desenvolver as duas do coração doenças que mais matam no Brasil: o AVC e o infarto


A obesidade, tabagismo, estresse e coleterol alto podem acarretar o infarto e o AVC. Para se proteger dessas doenças pratique exercícios físicos, melhore sua alimentação e consulte um especialista periodicamente.
Ilustração: Ana Luiza Aragão

Níveis de Colesterol

É o principal fator de risco para o AVC e o infarto . A explicação é simples. “O LDL colesterol, ou colesterol ruim, tende a se depositar nas paredes vasculares, levando à formação de placas que podem atrapalhar ou impedir a circulação sanguínea, os ateromas, levando a infartos, derrames e outros problemas cardiovasculares”, diz Moretti.

Como proteger o seu coração: o colesterol alto é um assintomático. Para detectá-lo, é preciso submeter-se a exames de sangue, pelo menos uma vez por ano. O médico fará a leitura dos níveis de colesterol total, LDL, HD e de triglicérides no sangue, e observará a presença de outros fatores de risco. Em geral, uma dieta pobre em gorduras saturadas e a adesão a um programa de exercícios traz resultados. “Estima-se que a redução de 10% nos níveis de colesterol, num adulto de 40 anos, promove a queda de 50% do risco em cinco anos”, atesta o cardiologista Giani. Melhorando a alimentação, evitando alimentos gordurosos e embutidos ajudam a regular os níveis de colesterol

Tabagismo

O tabagismo aumenta em quatro vezes as chances de infarto. “O fumo favorece a formação de coágulos no sangue, fragiliza a parede dos vasos sanguíneos, faz o bater mais rápido e ainda aumenta o processo inflamatório conhecido como aterosclerose, que pode levar à obstrução total ou parcial da circulação. Além disso, as substâncias tóxicas do cigarro podem provocar o espasmo dos vasos, diminuindo a quantidade de sangue que chega ao coração”, explica o cardiologista Raul Dias Santos, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (InCor-HCFMUSP). E atenção! O risco de problemas cardíacos mais sérios existe mesmo para aquelesque fumam menos de um maço por dia. Segundo o especialista, quando se trata do coração e do sistema vascular, há estudos que comprovam que mesmo a baixa exposição ao tabaco eleva muito a suscetibilidade a complicações”, completa Giani.

Como proteger o seu: a única medida realmente eficiente é largar o vício. O sacrifício é grande, mas vale a pena: “Quem para de fumar reduz o risco de eventos cardiovasculares em 50% em apenas seis meses de abstinência. Após cinco a dez anos o risco cai em até 60%”, afirma Dias Santos.

Obesidade

O excesso de peso pode acarretar doenças como o diabetes e a pressão alta, o que aumenta o risco de infarto e AVC. “A obesidade abdominal aumenta em 62% o perigo de sofrer um evento cardíaco”, alerta Dias Santos. Segundo ele, a gordura abdominalnão funciona apenas como um depósito, mas “como uma usina química que produz compostos danosos ao organismo”.

Como proteger o seu: para combater o excesso de peso e a “barriguinha”, a receita é a de sempre: combine uma dieta balanceada a exercícios aeróbicos. “Uma lipoaspiração não fará muita diferença nesse caso, do ponto de vista da saúde. Essa operação não remove a gordura acumulada nas vísceras e no fígado, justamente a mais preocupante”, diz o médico.

Estresse que afeta o coração

Segundo dados da pesquisa Interheart, um grande estudo internacional controlado, o estresse no trabalho, bem como no lar, aumenta as chances de sofrer um infarto em quase três vezes. “Trata-se da mesma relação encontrada entre o infarto, o fumo e o colesterol alto. Anote-se que ela é inclusive superior ao risco encontrado no diabetes”, atesta o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Quando se torna crônica, a sensação de tensão também acaba comprometendo o sistema imunológico, o que piora a situação. O resultado é que esse fator contribui para aumentar a pressão arterial, a frequência cardíaca e tambéma resposta inflamatória do organismo. A causa desse fenômeno é a descarga aumentada do hormônio cortisol na corrente sanguínea.

Como proteger o seu: “É perfeitamente possível administrar o estresse adotando hábitos como dormir bem, fazer exercícios, evitar álcool e cigarro e praticar algum tipo de relaxamento, como as técnicas de respiração que acalmam”, garante a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association do Brasil. Para Neves Neto, outras orientações também são válidas: “Aprender a usar o bom humor nos momentos difíceis, buscar amigos e parceiros divertidos, escrever um diário ou criar uma caixa de preocupações, ouvir músicas relaxantes, fazer massagem, acupuntura ou ioga. Por fim, os especialistas indicam a terapia cognitivo-comportamental que pode ser muito útil para tratar o estresse.”

"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Canela: seis gramas podem mudar sua vida



Ninguém gosta de ficar doente, não é verdade? Claro que tem momentos em que isso é inevitável, mas que tal dar uma mãozinha para o destino, tomando algumas atitudes preventivas?

Não é necessária nenhuma mudança radical, apenas a inclusão de pequenos ingredientes na sua alimentação diária.

Quer um exemplo? A canela é a melhor especiaria disponível em termos de nutrição e saúde!

Veja alguns milagres que este precioso tempero pode proporcionar:

• Reduz infecção em vias urinárias, pois é diurética e ajuda na secreção e eliminação da urina;
• Melhora da circulação sanguínea, aumentando o metabolismo;
• Contém compostos anti-inflamatórios que melhoram a dor e a inflamação de artrites;
• Diminui o colesterol, o triglicerídeo e reduz o nível de açúcar no sangue. Menos da metade de uma colher de chá de canela por dia diminui em 20% o nível de açúcar no sangue, reduz entre 7% e 27% o colesterol e baixa os triglicérides entre 23% e 30%;
• É anticoagulante, por isso evita tromboses;
• Melhora a memória. O perfume da especiaria agiliza o processamento cognitivo do cérebro, estimulando a memória, a atenção e a agilidade motora e visual. Velas aromatizantes são uma boa pedida;
• Graças a suas propriedades antivirais, antibacterianas, anticépticas e antiparasitas, é eficaz no tratamento de infecções internas e externas. O uso de óleos essenciais de canela ajuda a combater, por exemplo, o Candida Albicans, causador da Candíase;
• Melhora a digestão, ajuda a eliminar gases do estômago e do intestino, trata a acidez dos alimentos, melhora diarreias e enjoos matinais;
• É composta por magnésio, fibras, ferro e cálcio.


Mas não só a melhora da saúde é obtida com a canela. A beleza também pode ser ajudada com esta polivalente especiaria! A acne será eliminada com suco de limão e um pouco de canela, pois, não podemos esquecer das suas características anti-inflamatórias já citadas anteriormente.

Para facilitar, a canela é muito saborosa, então seu consumo não se torna nenhuma obrigação. Canela com leite quente, bolo de banana com canela ou uma deliciosa torta de maçã com canela são uma forma muito prazerosa de ingerir o alimento. Coma sem culpa, mas com moderação, pois, como tudo nesta vida, o excesso de canela também traz efeitos colaterais como palpitações, flatulência, e sudorese. Nos casos dos diabéticos, o consumo de grandes porções pode baixar em demasia o nível de açúcar no sangue. A quantidade recomendada para ingestão é algo em torno de 1 a 6 gramas por dia, ou 80mg na forma de extrato. Dê preferência ao consumo da canela em pó em detrimento da em pau, pois assim fica mais fácil controlar a quantidade ingerida, evitando problemas.

É ou não é uma maravilha de alimento? Os benefícios da canela são inversamente proporcionais ao seu preço. Seu bolso e seu corpo agradecem!


"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Orégano: muito além do aroma


Orégano não serve apenas para dar sabor à comida. (Foto: Thinkstock)


Ele passa praticamente despercebido no prato. No entanto, faz um bem danado para a saúde! Bastante utilizado nas culinárias italiana, francesa e grega, o orégano ganhou o mundo. Seu poder aromático realça o sabor dos alimentos, por isso, esse temperinho bom tem muitos fãs aqui no Brasil.

Os especialistas apontam diversos benefícios do orégano para o organismo. Ele é um estimulante para o estômago, especialmente nos casos de perda do apetite, dificuldade de digestão ou gases. Além disso, é ótimo para cólicas. Expectorante, ajuda especialmente nos casos de bronquite ou asma. Suas propriedades antissépticas e anti-inflamatórias também são bastante importantes.

De acordo com Flávia Morais, coordenadora da área de nutrição da rede Mundo Verde, estudos têm mostrado que o orégano possui propriedades antimicrobianas, antifúngicas e antioxidantes, auxiliando na prevenção do envelhecimento precoce que, quando se instala, traz diversos males. Se você quer usufruir desses benefícios, segundo o nutrólogo Wilmar Accursio, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Envelhecimento, não há grandes manobras: basta incluí-lo na rotina. "É bom ingerir o orégano ao longo da vida, com frequência, e associando-o a outros vegetais que contenham antioxidantes complementares", aconselha.

O orégano também atua em outras vias. "Ele pode ser coadjuvante no tratamento de disbiose intestinal e de candidíase, além de estimular o sistema imunológico", observa Flávia. Os mais antigos fazem uso do chá de orégano para tratar tosse, dor de cabeça de origem nervosa, irritação e para aliviar enjoo do mar.

Para os diabéticos, uma boa notícia: há estudos que indicam o orégano como um bom alimento para esses pacientes pois contem ácido rosmarínico. "Esse componente tem efeito protetor, auxiliando o organismo a se defender das complicações do excesso de açúcar no sangue que ocorre no diabetes. Ele também protege rins e artérias", diz Accursio.

O orégano pode ser consumido de diversas maneiras. "Na forma de óleo temos maior concentração dos óleos essenciais e dos compostos bioativos", explica Flávia Morais. Dizem por aí que o óleo do orégano é um purificador muito potente que fornece muitos benefícios para a saúde humana. Os dois componentes responsáveis por muitos benefícios do orégano são carvacrol e timol. Pesquisas demonstram que estes dois compostos podem inibir o crescimento de bactérias, vírus e fungos, que é a principal causa de muitas doenças em seres humanos. "Elas são substâncias de ação antioxidante, anti-inflamatória e estimulante da resposta imune, respectivamente", diz a nutricionista.

Pesquisas norte-americanas também apontam o óleo como excelente no tratamento de diversos tipos de cânceres. "O carvacol tem atividade anticâncer via inibição da inflamação celular que induz a doenças degenerativas e câncer. Há provável efeito protetor contra câncer de mama, pele, próstata e intestino grosso", explica Accursio. No entanto, o nutrólogo ressalta que o orégano nunca foi proposto como tratamento: é só mais uma via de estudo e orientação dietética.

Apesar de bastante saudável, o especialista ressalta um ponto negativo em relação ao óleo de orégano: o preço. "Ele é mais caro que o tempero ou extrato de orégano". O que fazem na indústria de alimentos e misturá-lo ao azeite. "O óleo de orégano ajuda a conservar o azeite quando misturado a ele". De acordo com o especialista, quente, o óleo de orégano libera ainda mais as propriedades.

Já quem opta por consumi-lo fresco, in natura, também leva diversas vitaminas e muitos nutrientes. A erva é uma excelente fonte de ferro e manganês e também possui quantidades consideráveis de cálcio, vitamina C, vitamina A, ômega-3, ácidos graxos e fibras.

Há, ainda, a forma mais corriqueira para consumo: a seca. Encontrado facilmente nos supermercados, o orégano seco é muito usado em pizzas. Mas pode ser aproveitado em diversas receitas, assim como o fresco. Muita gente têm o costume de deixar o orégano descansando em óleo de canola ou azeite extra virgem, para que suas propriedades sejam transmitidas ao azeite e melhor absorvidas pelo organismo.

A verdade é que o orégano vai bem com tomate fresco e molhos para saladas. Pode, também, ser usado em omeletes e com vários tipos de queijos. "Combina com carnes, legumes e em preparações com molho de tomate", lista a nutricionista da rede Mundo Verde.

Vamos testar o potencial dessa ervinha poderosa? Abaixo, uma receita fácil para ser usado no dia a dia. A sugestão é da nutricionista Flávia Morais:

Salada de berinjela ao forno

Ingredientes:
2 berinjelas
1 cebola grande
1 dente de alho
1 folha de louro
1 pimentão amarelo
1 pimentão vermelho
Azeitonas pretas
Orégano a gosto
Azeite, vinagre e sal para temperar.

Modo de preparo:
Corte em tiras as berinjelas e deixe de molho por 30 minutos em água e sal. Corte a cebola e os pimentões em tiras finas. Escorra as berinjelas e coloque em uma assadeira junto com a cebola e os pimentões em tiras. Tempere com azeite, sal, vinagre e orégano. Leve ao forno médio por 40 minutos. Depois de assados, coloque-os numa vasilha e regue-os com mais um pouco de azeite e decore com as azeitonas pretas.


"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".