Bem vindos(as)!!!

Este blog foi criado para trocar informações sobre Nutrição...

Para que meus pacientes e todos os visitantes do blog, possam ter acesso a tudo o que precisarem sobre a Nutrição! E se tiverem alguma dúvida escrevam...

Um abraço!


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Estatística Mundial da Obesidade

Um gráfico baseado em 2005 figuras da Organização da Cooperação e do Desenvolvimento Econômico, mostra que o percentual de obesos coreanos é dez vezes menor que os obesos americanos. Esses dados foram levantados com base na população maior de 15 anos com massa corporal acima de 30. É notório que os orientais tem a população mais magra do planeta, mas o legal desse gráfico é que podemos avaliar a cultura e os hábitos alimentares desses países e fazer um balanço do que realmente faz a diferença na hora de se alimentar. Aquela coisa dos fast foods americanos serem os maiores responsáveis por uma taxa de obesidade tão alta já foi pra lá de descutida mas ainda faz a gente repensar sobre a importância de ter um hábito alimentar adequado. Comer bem significa comer com qualidade e não com quantidade…..

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Produtos escondem que contêm gordura trans, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) com 53 alimentos industrializados de nove categorias diferentes mostra que 32% deles ainda contêm gordura trans. Em alguns produtos, a informação da tabela nutricional não é clara e pode até ser enganosa, como no caso da batata Pringles. De acordo com o levantamento, cada porção da batata contém 0,42 grama de gordura trans. A informação contradiz o que está escrito na embalagem da Pringles, que afirma ser livre do composto. A gordura trans é uma substância adicionada aos produtos alimentícios pela indústria para promover a melhora de características sensoriais, como a cor, a textura, a aparência e o aroma, e também para aumentar a conservação dos alimentos. Ela está diretamente ligada a problemas de saúde, como colesterol alto, e desde 2008 é combatida pelo Ministério da Saúde, que defende a taxa de 0,2 grama de gordura trans por porção de alimento. O tamanho dessas porções é determinado pela Anvisa, mas, de acordo com a nutricionista Manuela Dias, da Proteste, "não condiz com o padrão de consumo real dos brasileiros". Por exemplo, a porção estabelecida para biscoitos recheados equivale a duas unidades e meia. Manuela ressalta que é comum o consumidor ingerir um pacote inteiro sem se dar conta. O fato de estar dentro da legislação permite que a indústria alimentícia indique a "isenção" de gordura trans nas embalagens, prática que se torna nociva aos clientes que acreditam estar adquirindo alimentos menos gordurosos. A Proteste defende que o ideal seria padronizar a quantidade das porções para 100 gramas. Assim, a rosquinha de coco da Mabel, que na porção estabelecida pela Anvisa fica com o índice de 0,15 grama de gordura trans, passaria a indicar 0,5 grama. Ou seja, valor acima do limite, o que obrigaria o fabricante a informar o índice ao consumidor. Outro dado identificado pela Proteste é a substituição da gordura trans por óleo de palma ou de coco em alguns produtos. "Essa prática é uma jogada de marketing que engana os consumidores", afirma Manuela. Especialistas afirmam que o ideal é que a gordura trans não seja consumida. A Organização Mundial de Saúde recomenda que, caso seja inevitável, não ultrapasse 1% do valor calórico total da dieta diária. A Proteste calcula que, numa dieta de 2 mil calorias, ideal para um adulto, a quantidade de gordura trans ingerida não deve ultrapassar 2 gramas. Ainda de acordo com a pesquisa, se forem ingeridos 100 gramas da batata Pringles, faltará pouco mais de 0,5 grama para atingir o limite sugerido pela OMS. A nutricionista Manuela Dias recomenda que o consumidor fique atento para os rótulos dos produtos e prefira escolher alimentos frescos sempre que possível. Outra dica é prestar atenção na lista dos ingredientes: eles estão em ordem decrescente, ou seja, o componente que aparece primeiro é o que está em maior quantidade no alimento. Portanto, se o açúcar estiver na frente, o produto tem poucas vitaminas, proteínas e minerais e o consumidor acaba ingerindo apenas gordura. "O ideal seria voltar aos tempos dos nossos avós, quando as pessoas comiam apenas alimentos sem aditivos", diz Manuela. http://www.cfn.org.br/eficiente/sites/cfn/pt-br/site.php?secao=nutricaonamidia&pub=1193

terça-feira, 19 de junho de 2012

A alimentação atual e suas consequências!!!

"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

Atitudes que Envelhecem!!!

"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

Gelatina... Cuidado!!!



"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

População adulta mundial pesa 287 milhões de toneladas.

RIO - A epidemia de obesidade enfrentada por numerosos países transcende a saúde pública e afeta agora o equilíbrio do planeta. Num estudo dedicado à Rio+20, pesquisadores da London School of Hygiene & Tropical Medicine calcularam quanto pesa a população adulta da Terra. Chegaram ao astronômico número de 287 milhões de toneladas, 15 milhões das quais devido ao excesso de peso e 3,5 milhões à obesidade. Conclusão: estamos devorando os recursos do planeta. A maior parte do excesso de peso está concentrada nos países ricos. Além de serem historicamente os maiores poluidores e os maiores consumidores de recursos naturais, os Estados Unidos são o país mais pesado da Terra. A Coréia do Norte, assombrada pela fome, é o país mais leve. O Brasil está em sexto lugar no total de biomassa devido ao tamanho da população, mas cai para vigésimo quando é considerado o peso por individual. O estudo destaca que o consumo exagerado de alimentos não apenas diminui a expectativa de vida dos indivíduos como está associado a padrões insustentáveis de exploração dos recursos naturais, associados a mudanças climáticas, à perda de biodiversidade (para aumento das áreas de cultivo e criação de gado) e degradação ambiental. Publicada na revista científica "BMC Public Health", a pesquisa produziu uma tabela das nações "mais gordas" da Terra e seu "índice de massa corporal" em relação à distribuição de obesidade. Os cientistas trabalharam com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Assim, a China, que tem a maior população, tem peso relativo por indivíduo muito menor. Enquanto o peso médio de um ser humano é de 62 quilos, o dos americanos é 80,7 quilos. Embora os EUA tenham apenas cerca de 5% da população mundial, representam por um terço do peso da Humanidade, por causa da obesidade. A título de comparação, a Ásia, que tem 61% da população mundial, representa apenas 13% do peso global. Se a China tivesse o mesmo índice de massa corporal (BMI, indicador padrão para avaliar peso) que os EUA, o número global seria 121% maior. Já o Japão foi considerado o país mais em forma do mundo. Se todo mundo tivesse o BMI dos japoneses, haveria uma redução de 5% do peso total da Humanidade. http://br.noticias.yahoo.com/

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Números da Obesidade no Brasil

Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou um pesquisa que revela que quase metade da população brasileira está acima do peso. Segundo o estudo, 42,7% da população estava acima do peso no ano de 2006. Em 2011, esse número passou para 48,5%. O levantamento é da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), e os dados foram coletados em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. De acordo com a Dra. Rosana Radominski, presidente do Departamento de Obesidade da SBEM, os novos resultados não são novidade, se comparados com os de 2010. “O dado agravante é o aumento de mais de 0,5% do excesso de peso e da obesidade em um ano. Isso é alarmante, se formos extrapolar os dados para os próximos dez anos”, alerta a especialista. O estudo também revelou que o sobrepeso é maior entre os homens. 52,6% deles está acima do peso ideal. Entre as mulheres, esse valor é de 44,7%. A pesquisa também diz que o excesso de peso nos homens começa na juventude: na idade de 18 a 24 anos, 29,4% já estão acima do peso; entre 25 e 34 anos são 55%; e entre 34 e 65 anos esse número sobe para 63%. Já entre as mulheres, 25,4% apresentam sobrepeso entre 18 e 24 anos; 39,9% entre 25 e 34 anos; e, entre 45 e 54 anos, o valor mais que dobra, se comparando com a juventude, passando para 55,9%. De acordo com Dra. Rosana, as mulheres por natureza têm maior adiposidade e menor massa muscular do que os homens e estas alterações são hormônio - dependente (estrogênios x testosterona). Já os homens têm maior tendência à adiposidade visceral (gordura abdominal), mesmo quando em sobrepeso. “Isto é tão ou mais preocupante que o aumento de peso nas mulheres, já que é fato a relação da obesidade visceral e doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemias e alta mortalidade”, alerta a médica. A especialista ainda cita dos prejuízos que esse aumento pode representar para saúde de um modo geral e para a qualidade de vida da população. “No Brasil não existem dados concretos publicados sobre os custos diretos e indiretos relacionados à obesidade e suas complicações, mas tomando como exemplo o que acontece em países como os Estados Unidos, estes custos que já são altíssimos, e tendem a ficar ainda maiores”, explica. Dra. Rosana comenta também que o governo brasileiro está começando a se preocupar com essa questão, tanto que em março foi divulgado um programa de combate e prevenção às doenças crônicas e um projeto para prevenção de obesidade. “Esperamos que estes programas tenham continuidade e sejam duradouros, porque os resultados levam anos para aparecer. Nos Estados Unidos, campanhas contra obesidade infantil que foram iniciadas há cinco anos, só começam a dar tímidos resultados agora”, explica endocrinologista.
A Alimentação do Brasileiro A pesquisa do Ministério da Saúde revela também que 34,6% dos brasileiros comem em excesso carnes com gordura e mais da metade da população (56,9%) bebe leite integral regularmente, tornando esse fator um dos principais responsáveis do excesso de peso e da obesidade no Brasil. Além disso, 29,8% dos brasileiros consumem refrigerantes pelo menos cinco vezes por semana. Por outro lado, apenas 20,2% ingerem a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde de cinco ou mais porções por dia de frutas e hortaliças. “Os hábitos alimentares do brasileiro não mudam, comemos poucas frutas e verduras desde sempre. Nós não estamos comendo menos frutas e vegetais hoje do que há anos atrás. Da mesma forma que a carne gordurosa é a preferência nacional há muito tempo. O que tem mudado ao longo dos anos é o aumento do consumo de alimentos refinados, industrializados e produtos "prontos" para uso com alto teor calórico”, diz a Dra. Rosana. O levantamento mostra, também, que apesar de "comerem mal", os homens se exercitam mais do que as mulheres: 39,6% dos homens fazem exercícios com regularidade e entre as mulheres, a frequência é de 22,4%. O percentual de homens sedentários no Brasil passou de 16% em 2009 para 14,1% em 2011. De acordo com o Ministério da Saúde, o sedentarismo aumenta com a idade. Entre homens entre 18 e 24 anos, 60,1% praticam exercícios. Esse percentual reduz para menos da metade aos 65 anos (27,5%). Entre mulheres de 25 a 45 anos, 24,6% se exercitam regularmente. A proporção é de apenas 18,9% entre mulheres com mais de 65 anos. “Apesar dos números, o sedentarismo no Brasil não diminuiu muito, se analisarmos os dados anteriores fica difícil essa conclusão. O fato dos homens usarem seu tempo de lazer fazendo atividade física também é cultural, isso não quer dizer que façam exercícios regularmente. A atividade física é igual entre os sexos, mas o tempo na frente da TV é maior entre os homens. As mulheres com maior escolaridade são as mais conscientes dos problemas relacionados ao peso e procuram fazer atividades programadas”, conclui a especialista. Os Números nas Capitais Segundo o Ministério da Saúde, Porto Alegre é a capital que possui a maior quantidade de pessoas com excesso de peso (55,4%), seguida por Fortaleza (53,7) e Maceió (53,1). Já na lista das capitais que possuem o menor índice de pessoas com sobrepeso estão São Luís (39,8%), Palmas (40,3%), Teresina (44,5%) e Aracaju (44,5%). São Paulo apresenta 47,9% de pessoas com excesso de peso. A proporção no Rio de Janeiro é de 49,6%, e no Distrito Federal é de 49,1%. Já a capital com mais obesos é Macapá (21,4%), seguida por Porto Alegre (19,6%), Natal (18,5%) e Fortaleza (18,4%). As capitais com menor quantidade de obesos são: Palmas (12,5%), Teresina (12,8) e São Luís (12,9%). Em São Paulo, a proporção de obesos é de 15,5%, no Rio de Janeiro é percentual é de 16,5% e no Distrito Federal os obesos representam 15% da população.

http://www.endocrino.org.br

terça-feira, 1 de maio de 2012

Nozes ajudam a combater o câncer

Especialistas asseguram que a nutrição tem um papel decisivo na prevenção ao câncer, embora ainda não se conheça com exatidão que alimentos influem sobre cada tipo de tumor. Um recente estudo realizado por cientistas norte-americanos revela que as nozes poderiam ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata. Uma pesquisa realizada com ratos mostrou que a incidência de tumores de tamanho reduzido e com crescimento mais lento foram menores nos animais que se alimentaram com maior quantidade de nozes. Concretamente, os tumores de próstata presentes nos roedores alimentados com o equivalente a oitenta e cinco gramas de nozes por dia eram 50% menores e cresciam 30% mais devagar do que os tumores dos ratos do grupo de controle. A pesquisa, liderada pelo médico Paul Davis, da Universidade da Califórnia, e que também contou com a participação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, mostrou que os ratos que consumiram nozes também tiveram outros benefícios. Os cientistas observaram que nestes animais a presença do fator de crescimento análogo à insulina-1 (IGF-1), um biomarcador associado com o câncer de próstata, diminuiu. Além disso, eles apresentaram níveis inferiores de colesterol LDL, conhecido como colesterol ruim. Davis é otimista sobre os benefícios das nozes “tanto para evitar o câncer como para desacelerar seu crescimento”. Por isso, recomenda “incluir o fruto seco numa dieta equilibrada junto com muitas frutas e verduras”. Segundo Davis, os resultados da pesquisa são uma consequência dos múltiplos componentes benéficos das nozes. No entanto, estes dados deverão ser corroborados por estudos posteriores, assinala Jesús García Mata, chefe do Serviço de Oncologia Médica do Hospital Santa María Nai de Ourense e porta-voz da Sociedade Espanhola de Oncologia Médica. O especialista destaca que a dieta influi de maneira determinante no surgimento do câncer. No entanto, ele afirma que ainda não há dados concretos para saber de que maneira a alimentação pode prevenir a aparição de um tumor ou aumentar a sobrevivida dos pacientes com a doença. “Cada vez vão surgindo mais dados e chegará o dia no qual seremos capazes de descobrir que alimentos podem influir concretamente em cada tipo de câncer”, aponta. “Por enquanto, já se demonstrou que uma alimentação com baixos índices de gorduras atua de forma direta na sobrevida das pacientes com câncer de mama. O mesmo ocorre com pacientes com câncer colorretal”. Já a obesidade favorece a predisposição a quase todos os tipos de câncer. Este fator multiplica o risco de surgimento de câncer de endométrio, de fígado e de pâncreas, detalha o especialista. “Estamos comprovando isto de maneira cada vez mais eficaz nos estudos epidemiológicos. Agora estamos na fase de descobrir por que uma pessoa obesa tem mais risco de sofrer de câncer”, afirmou. Deste modo, uma dieta saudável e equilibrada será sempre uma aliada na luta contra o câncer.

http://br.noticias.yahoo.com/nozes-ajudam-combater-c%C3%A2ncer.html


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Confirmada ligação entre fast food e depressão


Frito, tostado ou assado

Cientistas espanhóis confirmaram que a ingestão das chamadas comidas rápidas (fast food) está fisiologicamente ligada à depressão.

Os resultados, que indicam que os consumidores de fast food têm 51% a mais de probabilidade de desenvolver a depressão, foram publicados no jornal médico Public Health Nutrition.

Os pesquisadores incluíram na categoria de comidas rápidas, além dos tradicionais sanduíches, hambúrgueres e pizzas, as comidas industrializadas assadas, como croissants, doughnuts, tortinhas etc.

Depressão rápida

Além da associação entre as comidas rápidas e a depressão, os cientistas das universidades de Granada e Las Palmas identificaram uma relação dose-resposta.

Isso significa que, quanto maior é a ingestão de fast food, maior é a probabilidade de desenvolvimento da depressão.

A pesquisa também identificou o padrão social das pessoas sob maior risco.

Segundo a pesquisadora Almudena Sánchez-Villegas, os maiores consumidores de comida rápida são solteiros, fisicamente pouco ativos e possuem hábitos alimentares ruins, com a ingestão de poucas frutas e vegetais.

Outras duas características que se destacaram são fumar e trabalhar mais de 45 horas por semana.

Saúde corporal e mental

O estudo, considerado de larga escala, analisou pessoas que nunca sofreram de depressão e nem nunca tomou antidepressivos

Os voluntários - 12.059 em 2011 e 8.964 em 2012 - foram acompanhados por pelo menos seis meses.

Os resultados confirmam as conclusões de outro estudo realizado no ano passado na Grã-Bretanha, quando se demonstrou que alimentos industrializados podem causar depressão.

"Embora mais estudos sejam necessários, a ingestão desse tipo de comida deve ser controlado por conta de suas implicações tanto sobre a saúde corporal (obesidade e doenças cardiovasculares), quanto sobre a saúde mental," disse Sánchez-Villegas.

http://www.diariodasaude.com.br

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Relação dos Hormônios e o Excesso de Peso

Dr. Anthony Hollenberg, Thyroid Unit Division of Endocrinology (Boston, USA), foi um dos convidados internacionais na programação do 13º EBT, em Campinas. O especialista abordou em sua palestra - "Regulation on the Thyroid Axis by Important Pathway in Body Weight Control" - a relação entre hormônios e excesso de peso.

Um dos tópicos na apresentação foi a relação entre os pacientes obesos e as alterações no TSH, mencionando que, às vezes, essa mudança está ligada à resistência à leptina.

Para fazer um parâmetro, o Dr. Anthony mencionou a descoberta da leptina, em 1994, descrevendo a participação do hormônio dentro do organismo. A leptina é um dos responsáveis pelo controle do peso, porém alguns anos após sua descoberta, descobriu-se que os obesos não tem falta de leptina e sim resistência ao hormônio.

Hormônio Tireoidiano e Obesidade

Segundo o especialista, os níveis de TSH são maiores nos obesos, ou seja, tratar a obesidade e reduzir o peso pode levar a uma melhora destes índices. O Dr. Anthony enfatizou a importância da prática da atividade física para mudança no estilo de vida e na redução do peso.

"O hormônio tireoidiano deve ser usado no tratamento da obesidade?", foi um dos questionamentos do especialista. O Dr. Anthony foi enfático a dizer "não". Ele explicou que o uso desses medicamentos para redução de peso, provaca efeitos indesejáveis no coração e no osso. Estão em estudos novos medicamentos, mas ainda serão necessárias diversas pesquisas.

http://www.tireoide.org.br/

Chocolate certo e em quantidade adequada traz benefícios para saúde


Estudos comprovam benefícios do chocolate no organismo

Da redução de doenças crônicas à influência na resistência à insulina, os benefícios do chocolate estão comprovados por mais de um estudo médico. Essa é a boa notícia para os chocólatras nessa Páscoa. Um artigo recente, do British Medical Journal (Jornal Médico Britânico), e publicado no final do ano passado, comprova que o chocolate é rico em uma substância chamada polifenóis, que apresenta efeitos antioxidantes, anti-hipertensivos, anti-inflamatórios, antiaterogênicos e antitrombóticos. “A má notícia, que fica como um alerta, é que eles devem ser consumidos com moderação e que as vantagens estão mais presentes no chocolate amargo, que tem menos leite e maior concentração de cacau”, diz Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Essa não é a primeira vez que os especialistas ressaltam a importância do doce. Um artigo publicado no American Journal of Clinical Nutrition (Jornal Americano de Nutrição Clínica), de 2005, verificou aumento significativo de sensibilidade à insulina e diminuição da pressão arterial em pessoas saudáveis, após o consumo de 100 gramas de chocolate amargo, por 15 dias. O fator mais importante é a quantidade que se ingere, pois o ideal é uma pequena porção diária, de cerca de 30 a 40 gramas. A preferência é por opções mais caseiras, já que quanto mais processado os chocolates forem, mais há perdas das propriedades benéficas.

O European Journal of Clinical Nutrition (Jornal Europeu de Nutrição Clínica) também mostrou que o chocolate amargo é a opção mais saudável. O estudo europeu, publicado em 2011, apresentou as vantagens dessa variação do cacau, e a principal delas ficou por conta da redução colesterol ruim no sangue – um alívio para os hipertensos. “Quanto mais leite tiver no chocolate, maior é a chance de ele ter gordura saturada, que é prejudicial à saúde. Vale lembrar que as gorduras consideradas ‘boas’ são os ácidos graxos, mono e os poliinsaturados”, alerta o médico nutrólogo.

Chocolates especiais para pessoas com restrições alimentares - Diabéticos ou pessoas com intolerância ao glúten ou à lactose também podem consumir o chocolate, mas desde que aqueles elaborados especialmente para atender às restrições. Quem possui um desses problemas têm os chocolates de soja ou alfarroba, como opções alternativas à disposição.

O chocolate de alfarroba, por exemplo, possui sabor semelhante ao amargo tradicional, mas com quantidade de calorias inferior e com menor teor de gordura. “Já o chocolate de soja, é produzido com extrato de soja 100% vegetal e sem adição de lactose. Além disso, possui quantidade insignificante de sódio, o principal responsável pela retenção de líquidos”, completa Dr. Durval.

http://www.abran.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1687&Itemid=176

quarta-feira, 14 de março de 2012

Consumo diário de carne vermelha aumenta risco de morte, diz estudo


Comer uma porção diária de carne vermelha processada pode aumentar o risco de morte prematura em até 20%, segundo estudo realizado com mais de 120 mil nos Estados Unidos e divulgado nesta segunda-feira (12).

O estudo, feito por especialistas da Universidade de Harvard (Massachussetts, nordeste), dá evidências de que comer carne vermelha aumenta o risco de doenças cardíacas e câncer. No entanto, também sugere que substitui-la por peixe e carne de frango pode reduzir o risco de morte prematura.

"Este estudo oferece evidência clara de que o consumo regular de carne vermelha, especialmente carne processada, contribui substancialmente para uma morte prematura", disse Frank Hu, autor principal do estudo, publicado na revista Arquivos de Medicina Interna.

Os cientistas trabalharam com base em dados de um estudo feito com 37.698 homens, acompanhados por 22 anos e de 83.644 mulheres, estudadas por 28 anos.

Os participantes foram consultados sobre seus hábitos alimentares a cada quatro anos.

Aqueles que comiam uma porção diária, da espessura de um baralho de cartas, de carne vermelha sem processar, demonstraram um risco 13% maior de morrer do que aqueles que não comiam carne vermelha com tanta frequência.

Se a carne vermelha é processada, como salsichas ou toucinho, o risco aumentava para 20%.

No entanto, substituir a carne vermelha por nozes provou reduzir o risco de mortalidade total em 19%, enquanto o consumo de grãos inteiros ou de carne de ave diminuiu o risco em 14% e o peixe, em 7%.

Os autores afirmaram que de 7% a 9% de todas as mortes no estudo "poderiam ser evitadas se todos os participantes consumissem menos de 0,5 porção diária de carne vermelha total".

A carne vermelha processada demonstrou conter ingredientes como gorduras saturadas, sódio, nitritos e outras substâncias, vinculadas a muitas doenças crônicas, inclusive doenças cardíacas e câncer.

"Mais de 75% dos 2,6 trilhões de dólares em custos anuais de cuidados com a saúde dos Estados Unidos são de doenças crônicas", afirmou Dean Ornish, médico e especialista em dietas da Universidade da Califórnia em San Francisco, em comentário que acompanhou a pesquisa.

"É provável que comer menos carne vermelha reduza a morbidade com estas doenças, reduzindo assim os custos com atenção médica", emendou.

http://br.noticias.yahoo.com/consumo-di%C3%A1rio-carne-vermelha-aumenta-risco-morte-diz-001354170.html

sábado, 10 de março de 2012

Brasil lança plano para combater obesidade infantil nas escolas


06/03/2012

O Governo brasileiro começa esta terça-feira um programa que leva médicos e nutricionistas a 55 mil escolas públicas, como uma estratégia para combater o aumento da obesidade infantil, doença comum em países ricos.

A "Semana de Mobilização Saúde na Escola" deve atender a mais de 10 milhões de crianças com exames médicos e com o acompanhamento de nutricionistas.

O peso das crianças brasileiras tem aumentado nos últimos anos, ao mesmo tempo em que cresce o número de pessoas na classe média, com mais poder de compra, e que diminui a má nutrição infantil.

Os dados mais recentes, divulgados numa pesquisa da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2009, mostram que uma em cada três crianças entre cinco e nove anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

A percentagem de meninos entre 10 e 19 anos de idade com excesso de peso passou de 3,7% em 1975 para 21,7% em 2009.

Já a altura abaixo da adequada, que indica desnutrição, caiu de 29,3% em 1975 para 7,2% em 2009, na mesma faixa etária.

O crescimento do poder aquisitivo sem o aumento proporcional do nível de educação e informação influencia no consumo de alimentos não saudáveis, segundo o chefe do ambulatório de obesidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, Márcio Mancini.

"Chega mais dinheiro, mas a pessoa não sabe o que fazer adequadamente com ele, e passa a ir muito a restaurantes 'fast food', o que não é adequado", afirmou, por telefone, à Lusa.

Os grandes vilões da obesidade infantil, segundo Mancini, são uma pior alimentação, a redução da atividade física, o marketing agressivo de alimentos não saudáveis e a diminuição do consumo de comida caseira.

O problema ocorre, inclusive, dentro das escolas, pois as crianças sentem vergonha de levar o lanche feito de casa e preferem comprar outros produtos, menos saudáveis, nos bares. "Às vezes até há opções adequadas nas cantinas, mas elas são preteridas", disse o médico.

O ministro da Saúde brasileiro, Alexandre Padilha, afirmou em declarações na rádio e na televisão que doenças como a obesidade podem afetar o desempenho escolar das crianças, e garantiu que a iniciativa de levar médicos às escolas continuará no decorrer do ano.

O chefe do ambulatório de obesidade do Hospital das Clínicas afirma que o plano é valido, desde que não seja uma iniciativa isolada, mas feito de forma organizada e repetida.

fonte: Jornal de Notícias

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Pesquisa aponta que 58% dizem estar acima do peso na América Latina

Mais da metade da população mundial, ou 53% das pessoas, considera-se acima do peso. Moradores da América Latina superam essa média global, já que 58% dos entrevistados dizem estar acima do peso ideal. Os resultados mundiais foram divulgados ontem e integram uma pesquisa sobre tendências de alimentação realizada pela Nielsen em 56 países, incluindo o Brasil. Foram entrevistadas 25 mil pessoas.

De acordo com a pesquisa, 74% dos entrevistados declararam mudar hábitos alimentares e fazer dieta para perder peso, seguido da prática de exercícios físicos (61%). Além disso, 52% dos entrevistados não entende nada ou quase nada do que vem descrito nos rótulos das embalagens. “Entendemos que isso é um alerta para os fabricantes. É de senso comum, por exemplo, que chocolate engorda, porém quase não se fala sobre os benefícios do cacau para o coração”, diz Claudio Czarnobai, analista da Nielsen.

Remédios

A pesquisa demonstra que 8% dos entrevistados da América Latina afirmam usar remédios para perder peso. Os brasileiros, no entanto, superam esse índice: 12% dizem tomar medicamentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/estado/2012/01/25/pesquisa-aponta-que-53-dizem-estar-acima-do-peso.jhtm

Brasileiro é o que mais recorre a remédio de emagrecer na América Latina

Os brasileiros são os latino-americanos que mais recorrem a remédios para emagrecer na América Latina, mostra um estudo da empresa especializada em pesquisa de consumo Nielsen Holding. O estudo, que abrange a América Latina, mostra que 12% dos brasileiros usam emagrecedores.

A média de consumo, na região, é de 8%. Na Venezuela e no Peru, apenas 4% recorrem a esse tipo de medicamento.

Os brasileiros também são os mais insatisfeitos com a silhueta. Cerca de 43% se consideram "um pouco acima do peso" e 16% "acima do peso". Apenas 30% se mostram satisfeitos. A insatisfação dos brasileiros está acima da média mundial. De acordo com o estudo, 35% se consideram "um pouco acima do peso".

Os chilenos também se destacam como os que se consideram "muito acima do peso" - 8%. Entre os brasileiros, 3% se enquadram nesses perfil.

Os colombianos, por outro lado, são os mais contentes com a aparência - 44% consideram o seu peso satisfatório e 38% dizem estar um "pouco acima do peso". A média de satisfação na América Latina é de 37%.
Regime e exercícios

O estudo mostra ainda que 50% dos brasileiros tentam, atualmente, perder peso de alguma forma. Desses, 76% apelam para a mudança na dieta e 64% dizem estar fazendo exercícios.

Os mexicanos são os que mais buscam estar em forma - 60% tentam perder peso. Desses, 66% fazem exercícios físicos, os recordistas no quesito na região. Os que menos se exercitam são os peruanos - apenas 49%, entre os que que buscam perder peso.

O estudo mostra também que 52% dos latino-americanos não entendem "nada" ou "apenas parte" das informações nutricionais contidas nas embalagens dos alimentos.

Os latino-americanos (64%) são os que mais defendem a inclusão de informações calóricas nas embalagens, contra 53% dos europeus e apenas 28% dos africanos e árabes.

A pesquisa da Nielsen Holding ouviu 25 mil pessoas, por meio da internet.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2012/01/27/brasileiro-e-o-que-mais-recorre-a-remedio-de-emagrecer-na-america-latina.jhtm

McDonald's muda hambúrguer nos EUA, diz jornal

Segundo 'Mail Online', troca ocorre após denúncia do chef Jamie Oliver.
Reportagem diz que hambúrgueres contêm hidróxido de amônia.

O McDonald´s, maior cadeia de fast-food do mundo, irá alterar a carne utilizada para fazer os seus hambúrgueres nos Estados Unidos. Segundo reportagem do 'Mail Online', a empresa decidiu retirar da fórmula de preparo da carne os produtos da empresa da empresa BPI (Beef Products Inc) após denúncia do chef britânico Jamie Oliver.

No ano passado, o chef, famoso por ser ativista de comida saudável , fez uma reportagem para seu programa de televisão afirmando que os hambúrgueres das unidades americanas do McDonald´s contêm hidróxido de amônia.

Segundo a reportagem, a empresa junta sobras de carnes gordurosas e faz uma mistura, apelidada de 'lodo rosa' por Oliver. Depois, o produto vai para a centrífuga e recebe uma lavagem que inclui hidróxido de amônia. O McDonald´s utilizaria esse método para engordar os hambúrgueres e aumentar o volume de carne.

O microbiologista do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Geral Zirnstein, apoiou a campanha de Oliver e disse ao jornal que a utilização do hidróxido de amônio em alimentos deve ser proibida.

Em entrevista ao 'Mail Online', o diretor do Sistemas da Qualidade do McDonald´s, Todd Bacon, negou que a mudança na receita do hambúrguer foi forçada pela campanha de Oliver. Segundo ele, "a segurança de alimentos tem sido e continuará a ser uma prioridade no McDonald's" e "a decisão de retirar os produtos da BPI não está relacionada a qualquer evento específico, mas sim no esfoço de se alinhar a padrões globais de carne".

Ninguém da BPI foi encontrada pelo jornal britânico para comentar o assunto.

Mcdonalds Brasil diz que não utiliza hidróxido de amônia
Em nota, a assessoria do McDonald´s no Brasil informou que os hambúrgueres daqui são preparados de maneira diferente: "Na América Latina, a Arcos Dorados, empresa que opera a marca em toda a região, informa que o aditivo em questão não é e nunca foi utilizado como ingrediente em qualquer processo da cadeia produtiva da marca. A companhia acrescenta que os hambúrgueres são preparados com 100% de carne bovina e que toda a produção é validada pelas autoridades regulatórias locais".

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/01/mcdonalds-muda-hamburguer-nos-eua-diz-jornal.html

Refrigerante diet: uma lata ao dia pode elevar em 43% risco de ataque cardíaco.

Refrigerantes diet são opções menos calóricas quando comparados às versões ricas em açúcar, mas estudos recentes apontam que eles também não são mesmo uma opção saudável. Pesquisadores da Escola de Medicina de Miller, na Universidade de Miami, e da Universidade de Columbia, ambas nos Estados Unidos, identificaram que o consumo de uma lata de refrigerante diet por dia pode elevar em 43% o risco de um ataque cardíaco ou derrame.

Ao longo de 10 anos, estudo analisou mais de 2500 pessoas
Para chegar a estes resultados, os cientistas analisaram, por um período de 10 anos, o consumo de refrigerantes em mais de 2.500 pessoas. Quando comparados àqueles que não bebem nenhum tipo de refrigerante, os voluntários que consumiam uma lata da bebida diet ao dia apresentaram risco 40% mais elevado de desenvolver doenças cardiovasculares, como derrames e ataques cardíacos. Os pesquisados não eram portadores de doenças preexistentes, como diabetes ou hipertensão.

Os cientistas explicam que são necessários novos estudos para explicar os mecanismos que relacionam a ingestão frequente de refrigerante diet e a maior propensão a doenças cardiovasculares.

Até o momento, não há estudos que comprovem a relação entre adoçantes e câncer
Em estudo anterior, os pesquisadores da Universidade de Columbia relacionaram o excesso de sódio nos refrigerantes diets com alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Os adoçantes, presentes nas fórmulas, também estão na mira das agências mundiais de saúde, mas, até o momento, não existem evidências clínicas suficientes para afirmar que sua ingestão esteja associada ao desenvolvimento de doenças, como o câncer.

http://gnt.globo.com/saude/noticias/Refrigerante-diet--uma-lata-ao-dia-pode-elevar-em-43--risco-de-ataque-cardiaco.shtml

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pesquisa vincula risco de morte por câncer de próstata com sobrepeso

O risco de morrer por câncer de próstata é quase duas vezes maior em homens com sobrepeso de mais de 20 quilos durante sua vida adulta, assinala uma pesquisa de cientistas australianos divulgada nesta quinta-feira.

"Este estudo mostra que a obesidade está relacionada com formas agressivas de câncer fatal", advertiu Dallas English, um dos autores da pesquisa, publicada pela "Revista Internacional do Câncer".

"É preciso manter um peso saudável durante a vida adulta", acrescentou English, diretor de um centro de pesquisa em genética e epidemiologia da Universidade de Melbourne.

Para o estudo, foram analisados os casos de 17 mil homens entre 40 e 69 anos de idade, uma geração na qual a obesidade não era um problema generalizado na Austrália.

"As coisas na Austrália mudaram muito", alertou o epidemiologista, ao lembrar que atualmente a taxa de obesidade infantil aumentou dramaticamente no país.

Uma pesquisa realizada em 2008 revelou que 42,1% dos homens australianos têm sobrepeso, enquanto 25,6% são obesos, em um país com 22 milhões de habitantes.

O mesmo estudo indica que 600 mil meninos entre 5 e 17 anos de idade padecem de sobrepeso ou obesidade, ou seja, 21% da população infantil.

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1036449-pesquisa-vincula-risco-de-morte-por-cancer-de-prostata-com-sobrepeso.shtml

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Proteja-se do Câncer de Tireoide

Apesar de pouco comum, é preciso estar atento ao câncer de tireoide. Diagnosticado a partir de um tumor maligno de crescimento dentro da glândula da tireoide, possui excelentes perspectivas de tratamento. Assim como o câncer de mama, atinge na sua maioria mulheres acima de 35 anos. Porém, atinge também homens e mulheres entre 25 e 65 anos, principalmente, sendo três vezes mais frequente em mulheres.

Geralmente, o câncer de tireoide é descoberto pelo próprio paciente através do autoexame, que pode ser realizado a qualquer hora do dia, em qualquer lugar. Desse modo, no caso de encontrar alguma alteração (uma protuberância ou nódulo) na base do pescoço, é importante que consulte imediatamente um endocrinologista. Concluído o exame físico, pelo autoexame e pelo exame realizado pelo médico, ele solicitará novos exames para um diagnóstico conclusivo.

Algumas vezes, o câncer de tireoide pode reaparecer, após seu tratamento, ou se espalhar por outras partes do corpo. Por este motivo, os médicos recomendam um acompanhamento por meio de exames periódicos.

Algumas evidências científicas mostram que a exposição à radioatividade (a irradiação) externa, na cabeça ou no pescoço, pode provocar o câncer de tireoide. Pessoas expostas à radiação (terapias com Raios-X) entre as décadas de 20 e 60 (para o tratamento de acnes, amigdalite ou adenoides, por exemplo) têm maior risco de desenvolver o carcinoma de tireoide.

Os Números do Câncer

O câncer de tireoide ou carcinoma primário de tireoide (carcinoma tireoideano) é uma forma relativamente comum de doença maligna. Os nódulos tireoideanos são encontrados em 10% da população adulta, sendo benignos em mais de 90% dos casos. A maioria dos doentes apresentam uma excelente sobrevida a longo prazo.

A incidência da doença aumentou 10% na última década, mas o número de mortes relacionadas ao carcinoma tireoideano diminuiu. Cerca de 85% dos pacientes com doença diagnosticada e tratada em estágio inicial se mantém vivos e ativos.

De 65 a 80% destes cânceres são diagnosticados como câncer de tireoide papilar; 10 a 15%, como folicular; 5 a 10%, como medular e 3 a 5%, como anaplásico. Muitos médicos acreditam que os exames realizados dos primeiros 5 a 10 anos após a cirurgia de extração do tumor na tireoide são críticos.

Tipos de Câncer de Tireoide

Carcinoma papilifero – é o tipo mais comum. Pode aparecer em pacientes de qualquer idade, porém predomina entre os 30 e 50 anos. Devido à longa expectativa de vida, estima-se que uma entre mil pessoas tem ou teve este tipo de câncer. A taxa de cura é muito alta, chegando a se aproximar de 100%.

Carcinoma folicular – Tende a ocorrer em pacientes com mais de 40 anos. É considerado mais agressivo do que o papilifero. Em dois terços dos casos, não tem tendência à disseminação. Um tipo de carcinoma folicular mais agressivo é o Hurthle, que atinge pessoas com mais de 60 anos.

Carcinoma medular – Afeta as células parafoliculares, responsáveis pela produção da calcitonia, hormônio que contribui na regulação do nível sanguíneo de cálcio. Esse tipo de câncer costuma se apresentar de moderadamente a muito agressivo, sendo de difícil tratamento.

Carcinoma anaplásico ou inmedular – É muito raro. Porém é o tipo mais agressivo e tem o tratamento mais difícil, sendo responsável por dois terços dos óbitos de câncer da tireoide.