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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ovo: benefícios nutricionais e pesquisas derrubam mitos

Ao longo dos anos o brasileiro tomou gosto em cultivar uma centena de mitos alimentares, multiplicados de geração em geração até hoje. Espalhou-se que o espinafre é rico em ferro, que leite combate gastrite e que limão e abacaxi ajudam a eliminar gordura. As pesquisas científicas têm colocado por terra muitos destes mitos e resgatado a dignidade de até alguns considerados "vilões" da alimentação.

Entre os criticados, o ovo tem reagido e dado a volta por cima. Ganhou até um dia especial para ser celebrado, 14 de outubro, mas não foi à toa. Ele de fato tem conquistado com qualidade a pauta nutricional.

Quem já não ouviu com insistência que ovo aumenta colesterol? Estudos têm demonstrado que há um exagero na avaliação, tudo porque o ovo contém mais de 200 mg de colesterol em cada gema (dois terços da ingestão diária recomendada).

Pesquisas da Escola Médica de Harvard comprovaram que acrescentar mais 200 mg de colesterol por dia à alimentação eleva apenas ligeiramente os níveis de colesterol sangüíneo. ‘‘O caminho não é proibir o consumo do ovo, mas sim controlar a quantidade consumida, mesmo porque há uma infinidade de benefícios no alimento", comenta a nutricionista da ASBRAN Marina Poletti.

Ela destaca nutrientes importantes do ovo, como proteínas, gorduras polinsaturadas (boas para o organismo humano), ácido fólico e outras vitaminas do complexo B. "O ovo é também excelente fonte de colina, que atua na quebra da homocysteina, aminoácido do sangue associado com o aumento do risco de doenças do coração." Marina lembra que o organismo humano difere muitas vezes na reação com o colesterol na alimentação e por isso é importante o acompanhamento clínico.

Estudo realizado em 2007 com 9.500 pessoas, reportado no “Medical Science Monitor”, demonstrou que o consumo de um ou mais ovos por dia não aumentou o risco de doenças do coração ou infarto entre adultos saudáveis, e que o consumo de ovos pode estar relacionado com a redução da pressão sangüínea. Os pesquisadores concluíram que a recomendação genérica para limitar o consumo do ovo indica uma certa distorção, principalmente quando as contribuições nutricionais do ovo são consideradas.

ENTENDA MAIS
Colina, nutriente farto no ovo, é importante para a prevenção de anomalias fetais. Dois ovos provêem cerca de 250 miligramas de colina, ou seja metade das necessidades diárias para uma mulher gestante ou amamentando. A colina também é muito importante para a função cerebral em adultos, mantendo a estrutura das membranas celulares. É componente chave para a neuro-transmissão, que é responsável por transmitir as “mensagens” do cérebro através dos nervos para os músculos.
Além do nutriente colina, as proteínas do ovo são de alta qualidade e contribuem para a sensação de saciedade prolongada. Ajudam a manter a energia do organismo e cooperam na produção de força muscular, ajudando a prevenir a perda de massa muscular em pessoas idosas.

EXPLICANDO MITOS

ESPINAFRE - O espinafre contém diversos nutrientes, como a vitamina A e C, folato e ferro. Entretanto, não é uma ótima fonte de ferro, pois também contém oxalato, substância que inibe a absorção de ferro pelo organismo.

LIMÃO - Cuidados na interpretação de estudos científicos devem ser sempre tomados, adverte a nutricionista Marina Poletti. Algumas análises recentes indicam que o limão facilita o metabolismo das gorduras e diminui a síntese de colesterol e de triglicérides. Daí concluir que seu consumo é bom para emagrecer é exagerar na dose. "Muitas pessoas têm o costume de espremer limão sobre o alimento, justificando que o suco queima a gordura. Isso não ocorre. Na verdade, o d-limoneno, presente na casca do limão, suprime a atividade da enzima hepática HMG-CoA redutase, descongestionando o fígado.

http://www.asbran.org.br/

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