Estudo mostra que a substância evita partos prematuros e
promove o nascimento de crianças maiores.
Acaba de ser divulgada
mais uma notícia sobre os benefícios da suplementação nutricional durante a
gravidez que pode favorecer a saúde do bebê. Uma nova pesquisa divulgada no The New York Timesrevelou
que as mulheres grávidas que tomaram suplementos diários de DHA (ácido
docosahexaenóico), um tipo de ácido graxo essencial do ômega-3, tiveram
gestações mais longas, bebês maiores e menor índice de nascimentos prematuros.
Para chegar a essa
conclusão, os pesquisadores escalaram aleatoriamente 154 mulheres saudáveis a
tomar 600 miligramas de DHA durante a última metade da gravidez, enquanto
outras 147 tomaram um suplemento placebo.
Feito isso, também foram
realizadas avaliações sobre educação materna, nível socioeconômico, gestações
anteriores, além de tabagismo e outros fatores de risco.
Com os resultados
unidos ao consumo (ou a falta) do DHA, eles descobriram que os bebês cujas mães
tomaram suplementos eram quase um 1,5 kg mais pesados do que aqueles das mães
que não consumiram a substância. Além dessa característica, as crianças das mães
que tomaram o DHA também tinham circunferências maiores de cabeça.
O estudo também revelou
que quase 5% das mães que tomaram o placebo deram à luz com 34 semanas de
gestação ou menos, em comparação com apenas 0,6% das mães que tomaram DHA.
A autora do estudo,
Susan E. Carlson, professora de nutrição da Universidade de Kansas, disse que a
incidência de recém-nascidos com baixo peso e as gestações com 34 semanas (ou
menos) no grupo que tomou placebo é muito semelhante às taxas da população em
geral, enquanto o grupo que tomou DHA teve reduções muito significativas nesses
riscos. Vale destacar que a pesquisa revelou que não houve efeitos adversos no
consumo dos suplementos.
Apesar de ser
necessário um estudo mais abrangente, a pesquisadora afirmou que as mulheres
devem conversar com os seus médicos sobre a possibilidade de adotar o consumo
de suplementos de DHA durante a gravidez. O estudo foi publicado no periódico
online do American Journal of Clinical Nutrition.
É importante lembrar que esse tipo de ômega-3 pode ser encontrado naturalmente em alguns alimentos como nos peixes de água fria, como salmão, sardinha e arenque.
"A presente orientação não dispensa o
atendimento presencial com um nutricionista".
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