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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Crianças nascidas de cesarianas podem ter mais risco de sofrer de obesidade.

Uma das teorias é de que os bebês nascidos cirurgicamente não são expostos a algumas bactérias que ajudariam a regular o metabolismo.



De acordo com dados do Ministério da Saúde, as taxas de cesarianas só aumentam a cada ano em nosso país, sendo que em 1994 era de 32% em todo o território nacional e, em 2010, alcançou 52%. Esses números são mais do que o dobro das taxas recomendadas pela OMS (que recomenda apenas de 10 a 15% dos partos dessa forma).

O Brasil é considerado o país com mais procedimentos de cesárea no mundo inteiro. Em outros países, esse tipo de parto é feito somente quando há risco para a mãe e o bebê, pois o normal garante uma recuperação melhor da mulher e agora tem sido mostrado ainda como forma de prevenir a obesidade futura da criança.

Esse fato foi revelado em uma pesquisa feita pela Escola de Medicina da Universidade de Nova York, que encontrou uma conexão entre as cesarianas e a obesidade na infância. Segundo as avaliações, esses procedimentos fazem com que as crianças nascidas cirurgicamente sejam 83% mais propensas a ter excesso de peso quando crescerem do que aquelas nascidas naturalmente.

Uma das teorias para explicar esse resultado é que os bebês no parto natural são expostos a bactérias no canal de saída que ajudam a regular o metabolismo deles no futuro e aqueles nascidos cirurgicamente não passam por essa exposição.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores examinaram os registros de saúde de mais de 10 mil crianças britânicas e descobriram que aquelas que nasceram de cesariana e tinham 11 anos de idade eram 83% mais propensos a ter excesso de peso em comparação com aquelas que nasceram naturalmente.

Os resultados do estudo confirmam pesquisas anteriores que também encontrou uma ligação entre cesarianas e obesidade infantil. "Pode haver conseqüências para as crianças nascidas de cesarianas a longo prazo que ainda não conhecemos", disse a principal pesquisadora Dra. Jan Blustein, da Escola de Medicina da Universidade de Nova York.

Entretanto, a pesquisadora afirmou que a extensão do risco de obesidade em crianças 'não é grande' e não deve ser um fator a se considerar quando uma mulher deve fazer a cesárea por razões médicas, mas sim quando ela opta sem um motivo concreto.

A pesquisa, publicada no International Journal of Obesity, também destacou os riscos para as mulheres de realizar uma cesariana, incluindo aumento da possibilidade de lesões intestinais ou da bexiga, bem como futuras complicações em outras gestações.

A Dra. Blustein disse que uma razão para a ligação entre a cesariana e a obesidade poderia ser porque estas crianças não são expostas a bactérias benéficas no canal de parto e, portanto, seus corpos levam mais tempo para acumular esses micro-organismos bons que aumentam o metabolismo. Os adultos obesos tendem a ter menos bactérias "amigáveis" em seu trato digestivo e níveis mais altos de bactérias "ruins", o que significa que eles queimam menos calorias e armazenam mais como gordura.


"A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista".

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