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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Números da Obesidade no Brasil

Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou um pesquisa que revela que quase metade da população brasileira está acima do peso. Segundo o estudo, 42,7% da população estava acima do peso no ano de 2006. Em 2011, esse número passou para 48,5%. O levantamento é da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), e os dados foram coletados em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. De acordo com a Dra. Rosana Radominski, presidente do Departamento de Obesidade da SBEM, os novos resultados não são novidade, se comparados com os de 2010. “O dado agravante é o aumento de mais de 0,5% do excesso de peso e da obesidade em um ano. Isso é alarmante, se formos extrapolar os dados para os próximos dez anos”, alerta a especialista. O estudo também revelou que o sobrepeso é maior entre os homens. 52,6% deles está acima do peso ideal. Entre as mulheres, esse valor é de 44,7%. A pesquisa também diz que o excesso de peso nos homens começa na juventude: na idade de 18 a 24 anos, 29,4% já estão acima do peso; entre 25 e 34 anos são 55%; e entre 34 e 65 anos esse número sobe para 63%. Já entre as mulheres, 25,4% apresentam sobrepeso entre 18 e 24 anos; 39,9% entre 25 e 34 anos; e, entre 45 e 54 anos, o valor mais que dobra, se comparando com a juventude, passando para 55,9%. De acordo com Dra. Rosana, as mulheres por natureza têm maior adiposidade e menor massa muscular do que os homens e estas alterações são hormônio - dependente (estrogênios x testosterona). Já os homens têm maior tendência à adiposidade visceral (gordura abdominal), mesmo quando em sobrepeso. “Isto é tão ou mais preocupante que o aumento de peso nas mulheres, já que é fato a relação da obesidade visceral e doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemias e alta mortalidade”, alerta a médica. A especialista ainda cita dos prejuízos que esse aumento pode representar para saúde de um modo geral e para a qualidade de vida da população. “No Brasil não existem dados concretos publicados sobre os custos diretos e indiretos relacionados à obesidade e suas complicações, mas tomando como exemplo o que acontece em países como os Estados Unidos, estes custos que já são altíssimos, e tendem a ficar ainda maiores”, explica. Dra. Rosana comenta também que o governo brasileiro está começando a se preocupar com essa questão, tanto que em março foi divulgado um programa de combate e prevenção às doenças crônicas e um projeto para prevenção de obesidade. “Esperamos que estes programas tenham continuidade e sejam duradouros, porque os resultados levam anos para aparecer. Nos Estados Unidos, campanhas contra obesidade infantil que foram iniciadas há cinco anos, só começam a dar tímidos resultados agora”, explica endocrinologista.
A Alimentação do Brasileiro A pesquisa do Ministério da Saúde revela também que 34,6% dos brasileiros comem em excesso carnes com gordura e mais da metade da população (56,9%) bebe leite integral regularmente, tornando esse fator um dos principais responsáveis do excesso de peso e da obesidade no Brasil. Além disso, 29,8% dos brasileiros consumem refrigerantes pelo menos cinco vezes por semana. Por outro lado, apenas 20,2% ingerem a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde de cinco ou mais porções por dia de frutas e hortaliças. “Os hábitos alimentares do brasileiro não mudam, comemos poucas frutas e verduras desde sempre. Nós não estamos comendo menos frutas e vegetais hoje do que há anos atrás. Da mesma forma que a carne gordurosa é a preferência nacional há muito tempo. O que tem mudado ao longo dos anos é o aumento do consumo de alimentos refinados, industrializados e produtos "prontos" para uso com alto teor calórico”, diz a Dra. Rosana. O levantamento mostra, também, que apesar de "comerem mal", os homens se exercitam mais do que as mulheres: 39,6% dos homens fazem exercícios com regularidade e entre as mulheres, a frequência é de 22,4%. O percentual de homens sedentários no Brasil passou de 16% em 2009 para 14,1% em 2011. De acordo com o Ministério da Saúde, o sedentarismo aumenta com a idade. Entre homens entre 18 e 24 anos, 60,1% praticam exercícios. Esse percentual reduz para menos da metade aos 65 anos (27,5%). Entre mulheres de 25 a 45 anos, 24,6% se exercitam regularmente. A proporção é de apenas 18,9% entre mulheres com mais de 65 anos. “Apesar dos números, o sedentarismo no Brasil não diminuiu muito, se analisarmos os dados anteriores fica difícil essa conclusão. O fato dos homens usarem seu tempo de lazer fazendo atividade física também é cultural, isso não quer dizer que façam exercícios regularmente. A atividade física é igual entre os sexos, mas o tempo na frente da TV é maior entre os homens. As mulheres com maior escolaridade são as mais conscientes dos problemas relacionados ao peso e procuram fazer atividades programadas”, conclui a especialista. Os Números nas Capitais Segundo o Ministério da Saúde, Porto Alegre é a capital que possui a maior quantidade de pessoas com excesso de peso (55,4%), seguida por Fortaleza (53,7) e Maceió (53,1). Já na lista das capitais que possuem o menor índice de pessoas com sobrepeso estão São Luís (39,8%), Palmas (40,3%), Teresina (44,5%) e Aracaju (44,5%). São Paulo apresenta 47,9% de pessoas com excesso de peso. A proporção no Rio de Janeiro é de 49,6%, e no Distrito Federal é de 49,1%. Já a capital com mais obesos é Macapá (21,4%), seguida por Porto Alegre (19,6%), Natal (18,5%) e Fortaleza (18,4%). As capitais com menor quantidade de obesos são: Palmas (12,5%), Teresina (12,8) e São Luís (12,9%). Em São Paulo, a proporção de obesos é de 15,5%, no Rio de Janeiro é percentual é de 16,5% e no Distrito Federal os obesos representam 15% da população.

http://www.endocrino.org.br

terça-feira, 1 de maio de 2012

Nozes ajudam a combater o câncer

Especialistas asseguram que a nutrição tem um papel decisivo na prevenção ao câncer, embora ainda não se conheça com exatidão que alimentos influem sobre cada tipo de tumor. Um recente estudo realizado por cientistas norte-americanos revela que as nozes poderiam ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata. Uma pesquisa realizada com ratos mostrou que a incidência de tumores de tamanho reduzido e com crescimento mais lento foram menores nos animais que se alimentaram com maior quantidade de nozes. Concretamente, os tumores de próstata presentes nos roedores alimentados com o equivalente a oitenta e cinco gramas de nozes por dia eram 50% menores e cresciam 30% mais devagar do que os tumores dos ratos do grupo de controle. A pesquisa, liderada pelo médico Paul Davis, da Universidade da Califórnia, e que também contou com a participação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, mostrou que os ratos que consumiram nozes também tiveram outros benefícios. Os cientistas observaram que nestes animais a presença do fator de crescimento análogo à insulina-1 (IGF-1), um biomarcador associado com o câncer de próstata, diminuiu. Além disso, eles apresentaram níveis inferiores de colesterol LDL, conhecido como colesterol ruim. Davis é otimista sobre os benefícios das nozes “tanto para evitar o câncer como para desacelerar seu crescimento”. Por isso, recomenda “incluir o fruto seco numa dieta equilibrada junto com muitas frutas e verduras”. Segundo Davis, os resultados da pesquisa são uma consequência dos múltiplos componentes benéficos das nozes. No entanto, estes dados deverão ser corroborados por estudos posteriores, assinala Jesús García Mata, chefe do Serviço de Oncologia Médica do Hospital Santa María Nai de Ourense e porta-voz da Sociedade Espanhola de Oncologia Médica. O especialista destaca que a dieta influi de maneira determinante no surgimento do câncer. No entanto, ele afirma que ainda não há dados concretos para saber de que maneira a alimentação pode prevenir a aparição de um tumor ou aumentar a sobrevivida dos pacientes com a doença. “Cada vez vão surgindo mais dados e chegará o dia no qual seremos capazes de descobrir que alimentos podem influir concretamente em cada tipo de câncer”, aponta. “Por enquanto, já se demonstrou que uma alimentação com baixos índices de gorduras atua de forma direta na sobrevida das pacientes com câncer de mama. O mesmo ocorre com pacientes com câncer colorretal”. Já a obesidade favorece a predisposição a quase todos os tipos de câncer. Este fator multiplica o risco de surgimento de câncer de endométrio, de fígado e de pâncreas, detalha o especialista. “Estamos comprovando isto de maneira cada vez mais eficaz nos estudos epidemiológicos. Agora estamos na fase de descobrir por que uma pessoa obesa tem mais risco de sofrer de câncer”, afirmou. Deste modo, uma dieta saudável e equilibrada será sempre uma aliada na luta contra o câncer.

http://br.noticias.yahoo.com/nozes-ajudam-combater-c%C3%A2ncer.html