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Este blog foi criado para trocar informações sobre Nutrição...

Para que meus pacientes e todos os visitantes do blog, possam ter acesso a tudo o que precisarem sobre a Nutrição! E se tiverem alguma dúvida escrevam...

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Confirmada ligação entre fast food e depressão


Frito, tostado ou assado

Cientistas espanhóis confirmaram que a ingestão das chamadas comidas rápidas (fast food) está fisiologicamente ligada à depressão.

Os resultados, que indicam que os consumidores de fast food têm 51% a mais de probabilidade de desenvolver a depressão, foram publicados no jornal médico Public Health Nutrition.

Os pesquisadores incluíram na categoria de comidas rápidas, além dos tradicionais sanduíches, hambúrgueres e pizzas, as comidas industrializadas assadas, como croissants, doughnuts, tortinhas etc.

Depressão rápida

Além da associação entre as comidas rápidas e a depressão, os cientistas das universidades de Granada e Las Palmas identificaram uma relação dose-resposta.

Isso significa que, quanto maior é a ingestão de fast food, maior é a probabilidade de desenvolvimento da depressão.

A pesquisa também identificou o padrão social das pessoas sob maior risco.

Segundo a pesquisadora Almudena Sánchez-Villegas, os maiores consumidores de comida rápida são solteiros, fisicamente pouco ativos e possuem hábitos alimentares ruins, com a ingestão de poucas frutas e vegetais.

Outras duas características que se destacaram são fumar e trabalhar mais de 45 horas por semana.

Saúde corporal e mental

O estudo, considerado de larga escala, analisou pessoas que nunca sofreram de depressão e nem nunca tomou antidepressivos

Os voluntários - 12.059 em 2011 e 8.964 em 2012 - foram acompanhados por pelo menos seis meses.

Os resultados confirmam as conclusões de outro estudo realizado no ano passado na Grã-Bretanha, quando se demonstrou que alimentos industrializados podem causar depressão.

"Embora mais estudos sejam necessários, a ingestão desse tipo de comida deve ser controlado por conta de suas implicações tanto sobre a saúde corporal (obesidade e doenças cardiovasculares), quanto sobre a saúde mental," disse Sánchez-Villegas.

http://www.diariodasaude.com.br

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Relação dos Hormônios e o Excesso de Peso

Dr. Anthony Hollenberg, Thyroid Unit Division of Endocrinology (Boston, USA), foi um dos convidados internacionais na programação do 13º EBT, em Campinas. O especialista abordou em sua palestra - "Regulation on the Thyroid Axis by Important Pathway in Body Weight Control" - a relação entre hormônios e excesso de peso.

Um dos tópicos na apresentação foi a relação entre os pacientes obesos e as alterações no TSH, mencionando que, às vezes, essa mudança está ligada à resistência à leptina.

Para fazer um parâmetro, o Dr. Anthony mencionou a descoberta da leptina, em 1994, descrevendo a participação do hormônio dentro do organismo. A leptina é um dos responsáveis pelo controle do peso, porém alguns anos após sua descoberta, descobriu-se que os obesos não tem falta de leptina e sim resistência ao hormônio.

Hormônio Tireoidiano e Obesidade

Segundo o especialista, os níveis de TSH são maiores nos obesos, ou seja, tratar a obesidade e reduzir o peso pode levar a uma melhora destes índices. O Dr. Anthony enfatizou a importância da prática da atividade física para mudança no estilo de vida e na redução do peso.

"O hormônio tireoidiano deve ser usado no tratamento da obesidade?", foi um dos questionamentos do especialista. O Dr. Anthony foi enfático a dizer "não". Ele explicou que o uso desses medicamentos para redução de peso, provaca efeitos indesejáveis no coração e no osso. Estão em estudos novos medicamentos, mas ainda serão necessárias diversas pesquisas.

http://www.tireoide.org.br/

Chocolate certo e em quantidade adequada traz benefícios para saúde


Estudos comprovam benefícios do chocolate no organismo

Da redução de doenças crônicas à influência na resistência à insulina, os benefícios do chocolate estão comprovados por mais de um estudo médico. Essa é a boa notícia para os chocólatras nessa Páscoa. Um artigo recente, do British Medical Journal (Jornal Médico Britânico), e publicado no final do ano passado, comprova que o chocolate é rico em uma substância chamada polifenóis, que apresenta efeitos antioxidantes, anti-hipertensivos, anti-inflamatórios, antiaterogênicos e antitrombóticos. “A má notícia, que fica como um alerta, é que eles devem ser consumidos com moderação e que as vantagens estão mais presentes no chocolate amargo, que tem menos leite e maior concentração de cacau”, diz Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Essa não é a primeira vez que os especialistas ressaltam a importância do doce. Um artigo publicado no American Journal of Clinical Nutrition (Jornal Americano de Nutrição Clínica), de 2005, verificou aumento significativo de sensibilidade à insulina e diminuição da pressão arterial em pessoas saudáveis, após o consumo de 100 gramas de chocolate amargo, por 15 dias. O fator mais importante é a quantidade que se ingere, pois o ideal é uma pequena porção diária, de cerca de 30 a 40 gramas. A preferência é por opções mais caseiras, já que quanto mais processado os chocolates forem, mais há perdas das propriedades benéficas.

O European Journal of Clinical Nutrition (Jornal Europeu de Nutrição Clínica) também mostrou que o chocolate amargo é a opção mais saudável. O estudo europeu, publicado em 2011, apresentou as vantagens dessa variação do cacau, e a principal delas ficou por conta da redução colesterol ruim no sangue – um alívio para os hipertensos. “Quanto mais leite tiver no chocolate, maior é a chance de ele ter gordura saturada, que é prejudicial à saúde. Vale lembrar que as gorduras consideradas ‘boas’ são os ácidos graxos, mono e os poliinsaturados”, alerta o médico nutrólogo.

Chocolates especiais para pessoas com restrições alimentares - Diabéticos ou pessoas com intolerância ao glúten ou à lactose também podem consumir o chocolate, mas desde que aqueles elaborados especialmente para atender às restrições. Quem possui um desses problemas têm os chocolates de soja ou alfarroba, como opções alternativas à disposição.

O chocolate de alfarroba, por exemplo, possui sabor semelhante ao amargo tradicional, mas com quantidade de calorias inferior e com menor teor de gordura. “Já o chocolate de soja, é produzido com extrato de soja 100% vegetal e sem adição de lactose. Além disso, possui quantidade insignificante de sódio, o principal responsável pela retenção de líquidos”, completa Dr. Durval.

http://www.abran.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1687&Itemid=176