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Este blog foi criado para trocar informações sobre Nutrição...

Para que meus pacientes e todos os visitantes do blog, possam ter acesso a tudo o que precisarem sobre a Nutrição! E se tiverem alguma dúvida escrevam...

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pesquisa aponta chá verde como aliado contra obesidade

Um estudo científico comprovou o conhecimento popular: o chá verde é bom aliado na luta contra a obesidade. Gabrielle Aparecida Cardoso, aluna do programa de pós-graduação de Ciência e Tecnologia dos Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), realizou o estudo com apoio da bolsa de mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A pesquisa, orientada pela professora Jocelem Mastrodi Salgado, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), comparou a taxa metabólica de mulheres com sobrepeso e obesidade grau I, pré e pós consumo de chá verde aliado ou não à prática de exercício físico e avaliou a aceitabilidade da bebida, bem como possíveis reações adversas causadas pelo seu consumo. As informações são da assessoria de imprensa da Esalq.

Segundo a pesquisa, o chá verde é a segunda bebida mais consumida no mundo e contém grande quantidade de compostos que proporcionam uma série de benefícios à saúde. Dentre eles, a redução do risco de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer, melhoria das funções fisiológicas, efeito antihipertensivo, proteção ultravioleta, aumento da densidade mineral óssea, entre outras.

A pesquisa ainda reforça que a ingestão do extrato também suprime a utilização de carboidrato, que gera aumento na quantidade de glicogênio no músculo, auxiliando o aumento da resistência na corrida, e por se ter menos lactato, há uma maior disposição física para continuar o exercício físico.

O estudo avaliou os efeitos do consumo de chá verde e da prática ou não de exercício físico resistido sobre a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) e a composição corporal em mulheres com índice de massa corporal entre 25 a 35 kg/m. As voluntárias foram divididas em quatro grupos e durante dois meses seguiram o protocolo de pesquisa. As voluntárias do grupo 1 tomaram chá verde, enquanto as do grupo 2 tomaram placebo. As do grupo 3 tomaram chá verde e exercitaram-se enquanto que as do grupo 4, tomaram placebo e exercitaram-se.

Resultados - Os resultados mostraram que o grupo 1 perdeu uma quantidade de peso relevante para o período de estudo (- 5,7 kg em média) com manutenção da massa magra. O grupo 2, utilizando placebo, não perdeu peso, ganhou massa gorda e perdeu massa magra. Quanto ao grupo 3 (chá verde + exercício físico de resistência) teve sua composição corporal modificada apresentando maior perda de gordura, maior ganho de massa muscular, maior aumento da força muscular e redução dos níveis de triglicérides superiores aos apresentados pelo grupo 4 (placebo + exercícios físicos de resistência).

De acordo com a pesquisadora Gabrielle, o consumo de chá verde pode ser um aliado alimentar para a perda de peso e diminuição da gordura corporal. "Seu consumo aliado à prática de exercício físico auxilia na redução do triglicérides, ganho de força muscular, ganho de massa magra e na redução da massa gorda", explica. Além de proporcionar uma mudança na composição corporal, o consumo do produto, aliado à prática de exercícios físicos, auxilia na utilização da gordura corporal como fonte de energia e no aumento da massa magra. "O aumento da força muscular é maior quando o chá verde é consumido anterior à prática dos exercícios propostos", conclui a autora do trabalho, de acordo com texto de divulgação.

Epidemia - A obesidade é um dos problemas mais graves do mundo industrializado. Considerada uma epidemia mundial, a doença crônica favorece o aumento de complicações associadas ao excesso de peso corporal e o aparecimento de doenças como diabetes, câncer, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, cardiopatias, acidente vascular cerebral e depressão. Caracterizada pelo excesso de tecido adiposo no organismo, é influenciada pela ingestão inadequada de alimentos, fatores genéticos, ambientais, emocionais e psicossociais.

As taxas de sobrepeso dos brasileiros aumentaram significativamente nos últimos quatro anos. Segundo o Ministério da Saúde, analisando um grupo de 54 mil pessoas adultas, revelou-se que 51% dos homens e 42,6% das mulheres estavam acima do peso adequado. Entre as crianças, os índices são mais assustadores, cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos.

http://www.asbran.org.br/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Bisfenol A

A partir do dia 1º de janeiro de 2012, está proibida a venda de mamadeiras ou outros utensílios para lactentes que contenham a substância Bisfenol-A (BPA). A determinação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e baseada em estudos que apontam possíveis riscos decorrentes da exposição ao BPA. Segundo a Agência, fabricantes e importadores terão 90 dias para cumprir a determinação e os produtos fabricados e importados poderão ser vendidos até o final de 2011.

Ainda de acordo com a Anvisa, apesar de não comprovados, a decisão foi baseada em estudos que indicam que a substância pode ser cancerígena, causar problemas hormonais e cardíacos, além do fato de que o sistema de eliminação da substância pelo corpo humano não é muito desenvolvido em crianças de zero a 12 meses.

Em 2010, a SBEM-SP já havia lançado a campanha “Diga não ao bisfenol A, a vida não tem plano B”, com o objetivo que a substância fosse banida de produtos infantis e de embalagens de alimentos, até que haja evidências de que o composto é prejudicial à saúde humana.

Sobre o Bisfenol A

O Bisfenol A (BPA) é um composto utilizado na fabricação de policarbonato, um tipo de resina usada na produção da maioria dos plásticos. O BPA também está presente na resina epóxi, utilizada na fabricação de revestimento interno de latas que acondicionam alimentos para evitar a ferrugem e prevenir a contaminação externa. Segundo os pesquisadores, o componente tem similaridade com o hormônio feminino e da tireoide.

Estudos sugerem que, ao entrar em contato com o organismo humano, principalmente durante a vida intrauterina, a substância pode afetar o sistema endócrino, aumentando ou diminuindo a ação de hormônios naturalmente produzidos pelo corpo humano, trazendo danos à saúde, como infertilidade, modificações do desenvolvimento de órgãos sexuais internos, endometriose e câncer.

Saiba como Evitar a Exposição ao BPA

1 - Use mamadeiras e utensílios de vidro ou BPA free para os bebês.
2 – Jamais esquente no microondas bebidas e alimentos acondicionados no plástico. O bisfenol A é liberado em maiores quantidades quando o plástico é aquecido.
3 – Evite levar ao freezer alimentos e bebidas acondicionadas no plástico. A liberação do composto também é mais intenso quando há um resfriamento do plástico.
4 - Evite o consumo de alimentos e bebidas enlatadas, pois o bisfenol é utilizado como resina epóxi no revestimento interno das latas.
5 - Evite pratos, copos e outros utensílios de plástico. Opte pelo vidro, porcelana e aço inoxidável na hora de armazenar bebidas e alimentos.
6 - Descarte utensílios de plástico lascados ou arranhados. Evite lavá-los com detergentes fortes ou colocá-los na máquina de lavar louças.
7 – Caso utilize embalagens plásticas para acondicionar alimentos ou bebidas, evite aquelas que tenham os símbolos de reciclagem com os números 3 e 7 no seu interior e na parte posterior das embalagem. Eles indicam que a embalagem contem ou pode conter o BPA na sua composição."

http://www.endocrino.org.br/bisfenol/

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Redefinindo critérios de glicemia de jejum

Redefinindo critérios de glicemia de jejum
Aline M. Swarowsky, Giuseppe Repetto e Márcio Mancini

A Associação Americana de Diabetes (ADA) publicou em 28 de outubro de 2003 no jornal Diabetes Care, a nova definição para glicemia de jejum alterada (Impaired Fasting Glucose), ou seja, um estágio conhecido pela população como “pré-diabetes”.

Pessoas que anteriormente não se enquadravam neste diagnóstico e tinham sua ficha médica “limpa” passarão a ter diagnóstico de pré-diabetes. Milhões de americanos serão incluídos neste critério de glicemia de jejum alterada.

Atualmente, o screening de diabetes e de pré-diabetes é recomendado pela ADA para os pacientes com fatores associados como obesidade, idade igual ou maior do que 45 anos, história familiar de diabetes ou diabetes gestacional prévia. Se o teste for normal, é recomendada a retestagem a cada três anos. Se for diagnosticado pré-diabetes ou intolerância à glicose, existe um maior risco do paciente desenvolver diabetes dentro dos próximos 10 anos e já se inicia o tratamento com medidas de dieta e exercícios.

Screening: após passar a noite em jejum se coleta sangue pela manhã, e o valor de glicose no sangue atualmente aceito como normal baixou de 110mg/dl para 100mg/dl (aumentando em 20% o diagnóstico de pré-diabetes). Valores de glicose maiores do que 100mg/dl significam predisposição para o diabetes.

Pré-diabetes, condição que na maioria das vezes precede o diabetes é algo muito sério pois geralmente não causa sintomas. Mesmo assim, estudos recentes já têm evidenciado que mesmo antes do diabetes se manifestar por completo, tanto nas glicemias como nos sintomas, já ocorrem lesões no sistema circulatório e no coração dos indivíduos pré-diabéticos.

Conhecendo o maior risco de desenvolver diabetes, tanto o médico quanto o paciente podem se empenhar no tratamento do pré-diabetes, tomando medidas preventivas para que a condição evolua e piore, geralmente através de dieta e exercícios. Perda de peso moderada e exercícios regulares podem previnir ou retardar o desenvolvimento do diabetes do tipo 2 em mais de 58%, baseado nos resultados do estudo DPP (Diabetes Prevention Program) e outros. Esperamos que com isto também se possa reduzir as complicações crônicas associadas ao diabetes.

Referências:
- Diabetes Care. 2003;26:3160-3167
- ADA Expert Committee Redefines Impaired Fasting Glucose Source: American
Diabetes Association Publication date: 2003-10-28
http://www.abeso.org.br/

Anvisa prepara alerta e proíbe o uso do termo "ração humana"

Na moda em dietas, as “rações humanas”, compostas de cereais e fibras e encontradas em mercados em todo o país, estão na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A agência vai divulgar nesta terça-feira um alerta de que a substituição de uma refeição por esse produto traz riscos à saúde, já que ele não tem todos os nutrientes necessários para a alimentação saudável.

A nota também deve dizer que os produtos não podem usar o nome de “ração humana” nem colocar no rótulo propriedades medicinais, como redução de colesterol.

Estão liberadas frases que informem que o composto faz bem para a saúde (por exemplo, que melhora o funcionamento do intestino).

Mas, para isso, os fabricantes terão que pedir o registro do alimento na Anvisa e apresentar estudos que demonstrem essas características.

A iniciativa surgiu após questionamentos de órgãos de vigilância estaduais sobre esses produtos, afirma Ana Cláudia Araujo, especialista em alimentos da Anvisa.

“O nome `ração humana´ pode induzir o consumidor a engano e não diz claramente o que é aquele alimento.”

Segundo ela, alimentos vendidos com essa nomenclatura já estão em desacordo com a legislação sanitária.

As empresas responsáveis devem ser notificadas e receberão um prazo para cumprir a medida. Caso isso não ocorra, estão sujeitas a multa de até R$ 1,5 milhão.

SACIEDADE

Segundo a nutricionista Cristiane Coronel, o crescimento do mercado de ração humana se deve principalmente ao fato de o produto, por ter muitas fibras, aumentar a sensação de saciedade.

Pioneira nesse mercado, a empresa Takinutri afirma ter o produto disponível em 1.300 pontos de venda.

Lica Takagui Dias, uma das sócias, diz que o objetivo do produto não é substituir refeições, mas melhorar o funcionamento do intestino.

A nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, diz indicar aos seus pacientes produtos do tipo para casos em que há carência de fibras Ðnunca, no entanto, para substituir uma refeição.

Se isso for feito, alerta, faltarão nutrientes, principalmente proteínas, que não estão em grande quantidade nos compostos.

Já Valéria Paschoal, da VP Consultoria Nutricional, vê com preocupação o crescimento do mercado de ração humana. “Ela estabelece um padrão diário de alimentação, mas a regra básica da nutrição é a variedade dos alimentos”, afirma.

Segundo ela, o consumo exagerado pode causar hipersensibilidade, que leva a problemas como queda de cabelo e cansaço físico.

http://www.sobralportaldenoticias.com/v1/2011/06/07/anvisa-prepara-alerta-e-proibe-o-uso-do-termo-racao-humana%C2%B4/

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Anvisa proíbe medicamentos inibidores de apetite

SÃO PAULO - Os laboratórios vão ter que tirar do mercado os medicamentos inibidores de apetite. Hoje, a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu pela retirada dos medicamentos inibidores de apetite do tipo anfetamínico do mercado e pela manutenção da sibutramina como medicamento para o tratamento da obesidade com a imposição de novas restrições.

Os medicamentos femproporex, mazindol e anfepramona terão seus registros cancelados, ficando proibida a sua produção, o comércio, a manipulação e o uso destes produtos, informou a Anvisa. Estes três medicamentos são do grupo denominado inibidores de apetite do tipo anfetamínico.

O relatório apresentado durante a reunião de hoje mostra que o uso dos anfetamínicos está baseado na prática clínica , que é o tipo de evidência menos consistente e menos segura segundo os padrões atuais para registro de medicamentos. O texto informa que há evidências de eventos adversos graves, que associadas à ausência de dados confiáveis de segurança justificaram a decisão dos diretores.

Em relação à sibutramina, a decisão da diretoria da Anvisa, por três votos a um, foi de manter o medicamento no mercado com a inclusão de novas exigência e mais restrições para o uso do produto. O relatório apresentado pelo presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, informa que o perfil de segurança da sibutramina é bem identificado e conhecido, o que permite identificar pacientes que podem ter algum ganho a partir do uso da substância. Um das restrições que será estabelecida é a descontinuidade do uso da sibutramina em pacientes que não tiverem resultados após quatro semanas de uso do produto.

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/10/04/anvisa-proibe-medicamentos-inibidores-de-apetite-925503083.asp

Pesquisa aponta chá verde como aliado contra obesidade

Um estudo científico comprovou o conhecimento popular: o chá verde é bom aliado na luta contra a obesidade. Gabrielle Aparecida Cardoso, aluna do programa de pós-graduação de Ciência e Tecnologia dos Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), realizou o estudo com apoio da bolsa de mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A pesquisa, orientada pela professora Jocelem Mastrodi Salgado, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), comparou a taxa metabólica de mulheres com sobrepeso e obesidade grau I, pré e pós consumo de chá verde aliado ou não à prática de exercício físico e avaliou a aceitabilidade da bebida, bem como possíveis reações adversas causadas pelo seu consumo. As informações são da assessoria de imprensa da Esalq.

Segundo a pesquisa, o chá verde é a segunda bebida mais consumida no mundo e contém grande quantidade de compostos que proporcionam uma série de benefícios à saúde. Dentre eles, a redução do risco de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer, melhoria das funções fisiológicas, efeito antihipertensivo, proteção ultravioleta, aumento da densidade mineral óssea, entre outras.

A pesquisa ainda reforça que a ingestão do extrato também suprime a utilização de carboidrato, que gera aumento na quantidade de glicogênio no músculo, auxiliando o aumento da resistência na corrida, e por se ter menos lactato, há uma maior disposição física para continuar o exercício físico.

O estudo avaliou os efeitos do consumo de chá verde e da prática ou não de exercício físico resistido sobre a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) e a composição corporal em mulheres com índice de massa corporal entre 25 a 35 kg/m. As voluntárias foram divididas em quatro grupos e durante dois meses seguiram o protocolo de pesquisa. As voluntárias do grupo 1 tomaram chá verde, enquanto as do grupo 2 tomaram placebo. As do grupo 3 tomaram chá verde e exercitaram-se enquanto que as do grupo 4, tomaram placebo e exercitaram-se.

Resultados - Os resultados mostraram que o grupo 1 perdeu uma quantidade de peso relevante para o período de estudo (- 5,7 kg em média) com manutenção da massa magra. O grupo 2, utilizando placebo, não perdeu peso, ganhou massa gorda e perdeu massa magra. Quanto ao grupo 3 (chá verde + exercício físico de resistência) teve sua composição corporal modificada apresentando maior perda de gordura, maior ganho de massa muscular, maior aumento da força muscular e redução dos níveis de triglicérides superiores aos apresentados pelo grupo 4 (placebo + exercícios físicos de resistência).

De acordo com a pesquisadora Gabrielle, o consumo de chá verde pode ser um aliado alimentar para a perda de peso e diminuição da gordura corporal. "Seu consumo aliado à prática de exercício físico auxilia na redução do triglicérides, ganho de força muscular, ganho de massa magra e na redução da massa gorda", explica. Além de proporcionar uma mudança na composição corporal, o consumo do produto, aliado à prática de exercícios físicos, auxilia na utilização da gordura corporal como fonte de energia e no aumento da massa magra. "O aumento da força muscular é maior quando o chá verde é consumido anterior à prática dos exercícios propostos", conclui a autora do trabalho, de acordo com texto de divulgação.

Epidemia - A obesidade é um dos problemas mais graves do mundo industrializado. Considerada uma epidemia mundial, a doença crônica favorece o aumento de complicações associadas ao excesso de peso corporal e o aparecimento de doenças como diabetes, câncer, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, cardiopatias, acidente vascular cerebral e depressão. Caracterizada pelo excesso de tecido adiposo no organismo, é influenciada pela ingestão inadequada de alimentos, fatores genéticos, ambientais, emocionais e psicossociais.

As taxas de sobrepeso dos brasileiros aumentaram significativamente nos últimos quatro anos. Segundo o Ministério da Saúde, analisando um grupo de 54 mil pessoas adultas, revelou-se que 51% dos homens e 42,6% das mulheres estavam acima do peso adequado. Entre as crianças, os índices são mais assustadores, cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos.

http://www.asbran.org.br/

Ovo: benefícios nutricionais e pesquisas derrubam mitos

Ao longo dos anos o brasileiro tomou gosto em cultivar uma centena de mitos alimentares, multiplicados de geração em geração até hoje. Espalhou-se que o espinafre é rico em ferro, que leite combate gastrite e que limão e abacaxi ajudam a eliminar gordura. As pesquisas científicas têm colocado por terra muitos destes mitos e resgatado a dignidade de até alguns considerados "vilões" da alimentação.

Entre os criticados, o ovo tem reagido e dado a volta por cima. Ganhou até um dia especial para ser celebrado, 14 de outubro, mas não foi à toa. Ele de fato tem conquistado com qualidade a pauta nutricional.

Quem já não ouviu com insistência que ovo aumenta colesterol? Estudos têm demonstrado que há um exagero na avaliação, tudo porque o ovo contém mais de 200 mg de colesterol em cada gema (dois terços da ingestão diária recomendada).

Pesquisas da Escola Médica de Harvard comprovaram que acrescentar mais 200 mg de colesterol por dia à alimentação eleva apenas ligeiramente os níveis de colesterol sangüíneo. ‘‘O caminho não é proibir o consumo do ovo, mas sim controlar a quantidade consumida, mesmo porque há uma infinidade de benefícios no alimento", comenta a nutricionista da ASBRAN Marina Poletti.

Ela destaca nutrientes importantes do ovo, como proteínas, gorduras polinsaturadas (boas para o organismo humano), ácido fólico e outras vitaminas do complexo B. "O ovo é também excelente fonte de colina, que atua na quebra da homocysteina, aminoácido do sangue associado com o aumento do risco de doenças do coração." Marina lembra que o organismo humano difere muitas vezes na reação com o colesterol na alimentação e por isso é importante o acompanhamento clínico.

Estudo realizado em 2007 com 9.500 pessoas, reportado no “Medical Science Monitor”, demonstrou que o consumo de um ou mais ovos por dia não aumentou o risco de doenças do coração ou infarto entre adultos saudáveis, e que o consumo de ovos pode estar relacionado com a redução da pressão sangüínea. Os pesquisadores concluíram que a recomendação genérica para limitar o consumo do ovo indica uma certa distorção, principalmente quando as contribuições nutricionais do ovo são consideradas.

ENTENDA MAIS
Colina, nutriente farto no ovo, é importante para a prevenção de anomalias fetais. Dois ovos provêem cerca de 250 miligramas de colina, ou seja metade das necessidades diárias para uma mulher gestante ou amamentando. A colina também é muito importante para a função cerebral em adultos, mantendo a estrutura das membranas celulares. É componente chave para a neuro-transmissão, que é responsável por transmitir as “mensagens” do cérebro através dos nervos para os músculos.
Além do nutriente colina, as proteínas do ovo são de alta qualidade e contribuem para a sensação de saciedade prolongada. Ajudam a manter a energia do organismo e cooperam na produção de força muscular, ajudando a prevenir a perda de massa muscular em pessoas idosas.

EXPLICANDO MITOS

ESPINAFRE - O espinafre contém diversos nutrientes, como a vitamina A e C, folato e ferro. Entretanto, não é uma ótima fonte de ferro, pois também contém oxalato, substância que inibe a absorção de ferro pelo organismo.

LIMÃO - Cuidados na interpretação de estudos científicos devem ser sempre tomados, adverte a nutricionista Marina Poletti. Algumas análises recentes indicam que o limão facilita o metabolismo das gorduras e diminui a síntese de colesterol e de triglicérides. Daí concluir que seu consumo é bom para emagrecer é exagerar na dose. "Muitas pessoas têm o costume de espremer limão sobre o alimento, justificando que o suco queima a gordura. Isso não ocorre. Na verdade, o d-limoneno, presente na casca do limão, suprime a atividade da enzima hepática HMG-CoA redutase, descongestionando o fígado.

http://www.asbran.org.br/