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quinta-feira, 21 de abril de 2011

A cerveja faz mal à saúde ou é tabu?

A cerveja faz mal para a minha saúde?

Pois é… faz sim! Algumas bebidas alcoólicas são incompatíveis com o clima tropical. Vamos exemplificar com a cerveja, que é tomada como uma bebida tipicamente brasileira, ou abrasileirada, chamada até de “paixão nacional”.

A intenção do consumidor de cerveja é refrescar o calor proporcionado por um clima quente e é justamente por isso que ela é tomada “estupidamente gelada”. Ocorre que o malte da cerveja é de natureza quente, ou seja, é um alimento altamente calórico (que produz calor interno). Pense na pimenta malagueta: por mais que você a coloque congelada na boca, no momento em que der a primeira dentada ela vai esquentar absurdamente a sua boca, porque o seu princípio ativo é quente, independente da temperatura artificial em que tenha sido consumida.

Vamos analisar a ingestão de cerveja, num clima com40°Cde temperatura ambiente:

O indivíduo ingere a cerveja muito gelada, que ao passar pela garganta dá uma sensação de saciedade da sede, por reduzir o calor interno, pela temperatura artificial do líquido.

Em segundos ela atinge o estômago onde a temperatura artificial fria é dissipada por ação do calor local (tempera­tura em torno de37,7°C). O ácido hidroclorídrico (HCl) está presente no lúmen estomacal, tornando o pH próximo de 1,5, iniciando o processo de digestão desse alimento.

Nessa temperatura, o princípio ativo quente do alimento passa a gerar calor interno (assim como aconteceria com a pimenta, só que com um pouco menos intensidade).
Esse calor é absorvido pelo sangue, que passa pelas vias hipotalâmicas de dissipação do calor residual (em excesso), ativando a vasodilatação periférica e a sudorese.
Com a perda da água, na intenção de eliminar o calor indesejável gerado pela cerveja, o hipotálamo ativa a sede como meio de recuperar os líquidos que estão sendo perdidos nesse evento insólito.

Com a sede presente, esse indivíduo desinformado dos seus eventos internos, irá consumir mais cerveja na intenção de saciá-la.

Obviamente ele irá gerar mais calor residual a cada vez que ingerir mais cerveja, ocasionando, por conseguinte, mais vasodilatação periférica e mais sudorese, impedindo o organismo de manter a normalidade fisiológica sem perdas críticas.
Para piorar essa situação, o álcool (etanol) age como inibidor do hormônio antidiurético (HAD)[1], reduzindo intensamente o conteúdo líquido interno e gerando cada vez mais calor residual a cada cerveja ingerida. Percebe-se que depois que o indivíduo vai a primeira vez ao banheiro ele não pára mais de ir. Isso vai debilitando absurdamente o organismo, que entra no Sistema de Compensação Interna (SCI) já descrito neste trabalho, gerando sinais e sintomas mais ou menos críticos, em função da quantidade de cerveja ingerida. Por isso ela é tida como diurética; só que patogenicamente diurética!

A cerveja foi trazida pelos imigrantes italianos e é tomada na Europa sem gelo, para aquecer o organismo em função do clima frio local. Mas nosso clima, principalmente nas regiões mais secas do nosso País, é impróprio para o consumo deste tipo de bebida.

O vinho, com baixo teor alcoólico é o mais indicado para consumo, mas até duas taças. Acima disso o etanol agirá patogenicamente, como já descrito anteriormente.

Contudo, já mencionamos que não somos radicais. Vivemos numa sociedade filha da geração Coca-Cola, Mac Donald e cerveja. Fugir disso é tornar-se um pária social, tendo que conviver em ambientes saturados desse tipo de informação.

Propomos que a sua saúde emocional não sofra para poder gerar saúde fisiológica, até porque a primeira também interfere na segunda. Dessa forma, indicamos o uso de bebidas alcoólicas com moderação, intercalando os goles de cerveja, por exemplo, com a ingestão de água, tentando não exceder muito no consumo e principalmente, não beber dias seguidos.

Assim, o seu organismo não padece e sua saúde emocional está salva. Contudo, ratificamos a importância de que o indivíduo acima de quarenta anos de idade, inveterado consumidor de bebidas alcoólicas, elimine o seu consumo no primeiro mês, justamente para proporcionar a retomada da sua base fisiológica, fatalmente prejudicada pelo álcool ingerido frequentemente. Depois, fica mais fácil para o meio interno combater os efeitos das bebidas alcoólicas no futuro.

http://vocecomsaude.wordpress.com/

Confira cinco dicas para alimentação da Universidade de Harvard nos EUA

Dica número 1
Evitar engordar na meia idade é muito importante. Devemos manter o ganho de peso o mais lento possível, porque isso acaba em diabetes, ataque do coração e muitos tipos de câncer.

Dica número 2
Nós temos farinha branca, arroz branco, macarrão branco. Devemos optar pelas versões integrais destes produtos e manter os açúcares o mais baixo que pudermos.

Dica número 3
Escolha as gorduras boas para a sua dieta, o que significa usar óleos líquidos vegetais, sempre que possível.

Dica número 4
Coma mais frutas e verduras. Escolha cores variadas e diferentes, como alimentos da cor verde escuro, amarelo, laranja e vermelho.

Dica número 5
Se você bebe álcool, seja cuidadoso. Nós vemos benefícios no consumo moderado de álcool para as doenças do coração. Mas isso não é para todo mundo. Quem tem problemas com o álcool, deve se afastar das bebidas.

http://blog.jasminealimentos.com/