Bem vindos(as)!!!

Este blog foi criado para trocar informações sobre Nutrição...

Para que meus pacientes e todos os visitantes do blog, possam ter acesso a tudo o que precisarem sobre a Nutrição! E se tiverem alguma dúvida escrevam...

Um abraço!


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

RAÇÃO HUMANA: REALMENTE TRAZ TODOS OS BENEFÍCIOS?

Linhaça, gérmen de trigo, aveia, leite de soja, colágeno, açúcar mascavo, castanha do Brasil, amêndoa, gergelim, guaraná em pó, levedo de cerveja e cacau são alguns dos ingredientes mais utilizados no preparo da ração humana.

Recentemente ela vem ganhando destaque, tanto na mídia, como nas prateleiras de lojas de produtos naturais e de supermercados, assim como também, já vem fazendo parte da alimentação de inúmeras pessoas, devido, principalmente, a alegação de seus efeitos sobre a perda de peso.

Mas afinal, quais os reais efeitos dessa mistura de grãos na saúde humana?

Os efeitos propostos pela ração são justificados, entre outros fatores, pela presença de conteúdo significante de fibras dietéticas, responsáveis pela regulação do funcionamento intestinal, controle da glicemia, aumento da saciedade e conseqüente diminuição do peso corporal. Entretanto, algumas pessoas podem ser prejudicadas após consumo constante dos grãos. O glúten que se encontra no trigo e na aveia, frequentemente causa hipersensibilidades causando aumento do número de evacuações e/ ou causando constipação, entre outros sintomas, desfavorecendo a absorção adequada de nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo. Esta hipersensibilidade pode ocorrer também com qualquer outro alimento, principalmente naqueles consumidos diariamente.

Além disso, o consumo da ração humana apresenta outros pontos que devem ser levados em consideração. Em primeiro lugar, ela não respeita a individualidade bioquímica, ou seja, nem todas as pessoas irão se beneficiar ao ingerir a ração. Outras, ainda, poderão apresentar reações alimentares, já que alguns dos componentes da ração humana, como o trigo e a soja, são altamente alergênicos, encontrando-se inclusive entre os primeiros da lista dos alimentos mais alergênicos que se conhecem. E, mesmo nos casos daqueles que não apresentem tais reações, após o consumo da mistura em longo prazo podem vir a desenvolver tais sinais e sintomas indicativos de alergia, como enxaqueca, má digestão, flatulência, intestino irregular, cansaço, indisposição, depressão, etc.

Outro ponto importante é o uso de levedura de cerveja, que está diretamente associado ao aumento do crescimento de fungos, o que pode desencadear o aparecimento da síndrome fúngica e outras doenças associadas.

Os fungos podem ser responsáveis por vários sinais e sintomas muito parecidos com os encontrados em outras patologias, o que dificulta o diagnóstico da síndrome fúngica, além de ser um tratamento longo. As infecções fúngicas podem causar irritação, descamação e rubor na pele, além de prurido, inflamação, bolhas e erupções cutâneas. Eles também podem produzir toxinas, que levam a danos neurológicos como dores, distúrbios de movimento, problemas de equilíbrio e coordenação, falta de memória e de concentração, entre outras disfunções semelhantes a que ocorre na exposição de produtos tóxicos. No trato gastrointestinal pode estar relacionados a enterocolites, doença de Crohn e outras doenças inflamatórias. Também, podem favorecer a disbiose e alergias alimentares. Além disso, os fungos sintetizam subprodutos químicos que podem circular pela corrente sanguínea, atingir os tecidos e causar danos nestes.

Outros estudos ainda mostram os efeitos do consumo da soja em excesso sobre o aumento de mamas em adolescentes do sexo masculino, devido, principalmente, ao aumento de estradiol, hormônio responsável pelo desenvolvimento de características sexuais femininas. E também pode diminuir a produção de espermatozóides. Entretanto, estes dados ainda precisam ser mais bem investigados para chegar a uma conclusão, principalmente quanto a quantidade e freqüência necessária para ter este tipo de reação.

Diante do exposto acima, pode concluir que a ingestão de cereais deve ser feita diariamente, devido aos benefícios da ingestão desses alimentos de forma isolada; contudo, deve haver um rodízio no consumo destes. Lembrando sempre, que os efeitos desses alimentos podem ser potencializados quando consumidos junto de uma dieta individualizada e equilibrada do ponto de vista nutricional.

Texto elaborado pela Nutricionista Viviane Sant’Anna - Departamento Científico da VP Consultoria Nutricional. http://www.vponline.com.br/blog/

ALIMENTOS TERMOGÊNICOS

Recentemente a revista Corpo a Corpo publicou uma matéria sobre alimentos termogênicos, os quais possuem a fama de auxiliar no emagrecimento. Esses alimentos são aqueles capazes de acelerar o metabolismo, já que sua ingestão constante permite que nosso organismo trabalhe em um ritmo mais acelerado, gastando mais energia do que o habitual. No fim das contas, essas calorias gastas a mais podem significar quilos a menos na balança.

Muitos alimentos são conhecidos por seus efeitos termogênicos, sendo os principais: pimenta vermelha, gengibre, chá verde/branco, vinagre de maçã, café, cacau e guaraná em pó, entre outros.

Existem diversos mecanismos pelos quais os termogênicos podem auxiliar na perda de peso. Alguns deles atuam no Sistema Nervoso Central, estimulando o estado de alerta e concentração, retardando a fadiga muscular e aumentando a disposição para os exercícios físicos. Outros atuam diretamente nos adipócitos, as células que armazenam gordura, potencializando a quebra das gorduras durante o exercício.

Esses alimentos, no entanto, não devem ser encarados como milagrosos. A simples inclusão de algum desses alimentos na dieta não garante a perda de peso. Eles podem atuar como adjuvantes do tratamento, mas desde que associados a um programa de re-educação alimentar e atividade física. Essa ação termogênica também depende de uma dose mínima e da frequência de consumo. Não espere, portanto, que ao consumir alguns desses alimentos esporadicamente os resultados apareçam. Para que façam efeito, esses alimentos devem fazer parte de uma rotina alimentar diária.

Outro fator importante a ser mencionado é que nem todos os alimentos popularmente conhecidos como termogênicos possuem ação cientificamente comprovada. Muitos deles ainda não possuem seu mecanismo de ação desvendado e alguns só apresentam efeitos em doses elevadas, quando administrados na forma de suplementos.

Outro cuidado a ser tomado em relação ao uso desses alimentos são os possíveis efeitos adversos. O consumo excessivo de alimentos com ação estimulante, por exemplo, como café, chá verde, cacau e guaraná em pó, pode desencadear sintomas como dor de cabeça, tontura, insônia e problemas gastrointestinais. O gengibre, por outro lado, pode aumentar a pressão arterial. Indivíduos com problemas cardíacos e hipertensos, portanto, devem ter cuidados redobrados ao incluir esses alimentos na dieta.

O ideal é introduzir esses alimentos com o acompanhamento e orientação de um profissional capacitado, que determinará qual o alimento termogênico mais indicado, as quantidades a serem ingeridas e os horários mais adequados, de acordo com as características de cada indivíduo.

Por mais que não possuam efeitos quando utilizados de maneira isolada, quando associados à dieta e ao exercício físico, esses alimentos podem sim otimizar e acelerar o processo de emagrecimento. Quando se trata de perda de peso, uma ajudinha é sempre bem vinda!

Texto elaborado pela Dra. Gisele Pagliarini Silva, aluna bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa. http://www.vponline.com.br/blog/

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre o Fumo

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostram que 10% dos fumantes chegam a reduzir sua expectativa de vida em 20 anos.


A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante, ou seja, 1,2 bilhão de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres). Veja agora a lista de 10 coisas que você precisa saber sobre o fumo.

1. O consumo de derivados do tabaco causa cerca de 50 tipos de doença, principalmente as cardiovasculares (infarto, angina), o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite). Estas doenças são as principais causas de óbitos por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer.
2. O tabagismo causa impotência sexual no homem e, no caso das mulheres, complicações na gravidez. Além disso, ele provoca aneurismas arteriais; úlcera do aparelho digestivo; infecções respiratórias; osteoporose; trombose vascular; problemas respiratórios e redução do desempenho desportivo.
3. O hábito de fumar enfraquece o cabelo e faz secar a pele, reduz o paladar e o olfato. Além do envelhecimento precoce da pele, devido à falta de oxigenação, o tabaco também inibe a produção de colágeno e elastina, que impedem a flacidez. É comum nas mulheres que fumam surgirem precocemente imensas rugas em volta dos lábios.
4. Os malefícios do fumo são maiores nas mulheres devido às peculiaridades próprias do sexo, como a gestação e o uso da pílula anticoncepcional. A mulher fumante tem um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média 2 anos antes) e dismenorréia (sangramento irregular).
5. Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. O fumo causa no Sistema Nervoso Central, num primeiro momento, a elevação leve no humor e diminuição do apetite. O que parece ser prazeroso no começo, causa dependência e vício.
6. O tabaco é prejudicial também para quem se encontra junto do fumante. Além do desconforto, o fumo causa doenças imediatas ou a longo prazo. O risco de doença cardíaca aumenta em 25% num adulto exposto ao fumo passivo.
7. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.
8. A convivência com um fumante aumenta o risco de doenças cardíacas coronarianas em 25% a 30%. O tabagismo diminui o colesterol bom, mesmo nas pessoas jovens. Existem cada vez mais indícios de relação entre o tabagismo passivo e o derrame cerebral. Mesmo exposições pequenas podem ter consequências sobre a coagulação do sangue, favorecendo a ocorrência de trombose. As pessoas com doenças cardíacas podem sofrer arritmias, diante da exposição à fumaça do cigarro. O risco de infarto do miocárdio também aumenta.
9. O tabagismo passivo é especialmente perigoso na gravidez, podendo prejudicar o crescimento do feto e aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto, tais como a morte fetal, o parto prematuro e o baixo peso ao nascer. Os recém-nascidos e as crianças pequenas também são muito prejudicados. As crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de morte súbita, bronquite, pneumonia, asma, exacerbações da asma e infecções de ouvido.
10. Ao parar de fumar, o risco de doenças diminui gradativamente e o organismo do ex-fumante se restabelece. Após 20 minutos do último cigarro, a pressão sanguínea diminui, as batidas cardíacas voltam ao normal e a pulsação cai. Após 8 horas sem cigarro, o nível de oxigênio no sangue pode chegar aos níveis de uma pessoa não-fumante. Após 24 horas, os pulmões já conseguem eliminar o muco e os resíduos da fumaça. Dois dias depois, é possível sentir melhor o cheiro e o gosto das coisas. O corpo já não possui nicotina e a transpiração deixa de cheirar a tabaco. Após duas semanas, melhora a circulação, tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar. Após um ano, o risco de doença cardíaca cai pela metade. Após 5 anos, o risco de ter câncer de pulmão também reduz 50%. Após 15 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.

Texto: Flavia Garcia e Pablo de Moraes. Fontes: Help: Por uma vida sem tabaco; INCA; Vigitel 2008; Material Educativo da Unicamp. http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-o-fumo/

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

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Lanchinhos entre as refeições o que consumir?

Frutas frescas ou secas (damasco, ameixa, etc), castanhas (Pará, cajú, amêndoas, nozes, macadâmia), sementes de girassol ou de abóbora, etc.

Alimentos x Tireóide

Precisa aumentar alimentos fonte de:

*Vitamina A
*Vitamina B2
*Vitamina B3
*Vitamina B6
*Vitamina B12
*Ferro
*Zinco
*Selênio
*Iodo

Tente incluir alguns desses alimentos no seu dia-a-dia.

Vitamina A: Óleo de fígado de bacalhau, atum fresco e gema de ovo.
Vitamina B2: Levedo de cerveja, amêndoas, ervilhas partidas, cogumelo shitake, couve, salsa e brócolis.
Vitamina B6: Levedo de cerveja, farelo de arroz, alho, semente de girassol, avelãs e castanha do Pará.
Vitamina B12: Carnes, peixes, aves, ovos e o leite.
Ferro: Carnes de vaca, peixe, frango, feijão, ervilha, grãos inteiros (trigo, painço, aveia e arroz integral), ovos, frutas secas (ameixa, uva passa e damasco), castanha do Pará, amêndoas e verduras de folha verde-escuro.
Zinco: Semente de abóbora, semente de girassol, noz pecan, castanha do Pará, tofu, amêndoa e nozes.
Selênio: Atum, sardinha, castanha do Pará, farelo de arroz e arroz integral.
Iodo: Alga kombu, alga agar-ágar, alga arame, alga nori e alga wakame.

•Preferir sal marinho;
•Consumir até 3 castanhas do Pará por dia;
•Levedo de cerveja (podem ser cápsulas – 3 ao dia ou em pó);
•Pode-se colocar as algas no feijão, na sopa, bater com temperos naturais desidratadas (alho, cebola, cúrcuma - açafrão, cebolinha, alecrim, etc.).

Evite:

•Água clorada - a nossa água é tratada com o cloro. O cloro compete com o iodo e acabamos consumindo excesso de cloro e falta de iodo, prejudicando o bom funcionamento da glândula. Não tome água clorada.
•Sucralose - o sucralose é um adoçante que tem cloro na composição e também compete com o iodo.
•Glúten - pesquisas têm demonstrado que o glúten também atrapalha esse bom funcionamento da glândula. O glúten é uma proteína presente no trigo, aveia, cevada, malte e centeio.

OBS: Não consuma em excesso vegetais crucíferos (couve, couve-de-bruxelas, brócolis, repolho) e soja. Os benefícios dos vegetais crucíferos são enormes, então não deixe de consumí-los! O excesso é que deve ser evitado, como tudo na vida! Tente variar a sua alimentção o máximo possível (sempre colorida), pois assim teremos uma maior variedade de nutrientes como vitaminas, minerais, antioxidantes, flavonóides, etc.

Equilíbrio da Tireóide

Ao responder duas perguntar básicas, podemos fazer a conexão entre a tireóide e outros sistemas sob a ótica da Nutrição Funcional:

•Quais necessidades individuais precisam ser adequadas para o bom funcionamento da tireóide?
•O que a pessoa precisa retirar de sua alimentação ou minimizar o consumo que atrapalha o funcionamento do órgão?

Sabendo que nossas células representam a menor fração funcional do corpo e são dependentes de nutrientes, as células da tireóide possuem uma necessidade maior, principalmente, mas não se restringindo, em relação ao iodo, zinco e selênio. Uma segunda leva de nutrientes, também necessários, são as vitaminas A, B2, B6 e B12 e o mineral ferro. As características de uma alimentação que dão suporte a esse sistema endócrino incluem em seu cardápio alimentos como algas marinhas (Kombu, Wakame, kelp, Agar-agar, Chlorella, Spirulina), peixes de águas frias e pequenos (pescadinha, merluza, sardinha e outros), ovos e oleaginosas (castanha do Brasil e de caju, avelã, macadâmia, nozes e amêndoas). Esse grupo de alimentos é fonte de nutrientes que participam como matéria prima na formação do hormônio T4 e da conversão deste em sua forma ativa T3. Já o sal, ao contrário do que se pensa, possui baixa biodisponibilidade de iodo devido à alta concentração de cloro que compete por sítios de absorção.
A segunda pergunta nos leva a refletir sobre a carga tóxica a qual estamos expostos diariamente seja na água, no ar, nos plásticos, nos produtos de limpeza e de higiene, assim como no alimento, contaminado com agrotóxicos e hormônios, entre outras substâncias. Considerados disruptores endócrinos, esses compostos foram definidos pela agência de proteção ambiental dos EUA como “agentes exógenos, que interferem na síntese, secreção, transporte, metabolismo, ação ligante, ou eliminação do hormônio natural presente no organismo responsável pela homeostase, reprodução, além de processos de desenvolvimento”.
Documento publicado este ano pela Sociedade Endócrina sintetizou estudos que mostram a capacidade de mais de 150 compostos de interferir em diferentes pontos na produção dos hormônios tireoidianos. Além destes, substâncias naturais, consideradas bociogênicas (isoflavonas da soja e isotiocianatos presentes nas brássicas - couve, repolho, rabanete, brócolis etc.), também são apontadas por interferir na função da glândula, principalmente em situações específicas, como na deficiência de iodo. Outro ponto para o qual devemos nos atentar é o glúten. Estudos têm feito associação entre esta fração protéica e o desenvolvimento de doenças autoimunes como a tireoidite de Hashimoto. Isso ocorre devido a uma reação imune equivocada frente à semelhança entre os aminoácidos presentes no tecido glandular e no glúten.
Respondidas as perguntas, fica fácil situar a participação de outros órgãos nos desequilíbrios tireoidianos. Entre os diversos sistemas orgânicos, dois possuem destaque nesse caso: sistema gastrintestinal e ao de destoxificação, bem representados pelos intestinos e fígado, respectivamente.
O intestino possui dois papéis primordiais: absorver os nutrientes (I, Zn, Se, Fe, Vit A, B2, B6 e B12) e excluir todo o restante (disruptores endócrinos e alérgenos). Para realizar essas tarefas e não super ativar o sistema de defesa, sua integridade se faz necessária, visto que 60 a 80% do sistema imunológico está presente ao longo do tubo gastrintestinal, deveríamos consumir alimentos que fortalecessem essa barreira. No entanto, quando isso não ocorre, aquilo que não deveria ser absorvido é, enquanto que os nutrientes não são. A entrada das toxinas e do glúten ativa o sistema imunológico, levando a inflamação crônica subclínica e processos alérgicos tardios que perpetuam em todo o organismo sem apresentar características clássicas como dor, ou calor, tornando difícil a identificação e causando um estrago enorme, por exemplo, na tireóide.
Já o fígado, usina metabólica do organismo, tem o papel de processar, armazenar, redistribuir e tornar possível a excreção de quase tudo que entra no organismo. Quando íntegro, garante a conversão de grande parte do hormônio T4 em T3, dependente de zinco e selênio. Porém, a carência nutricional e a sobrecarga tóxica o impede de realizar suas funções, congestionando a função hepática.
Além de direcionar os fatores alimentares, as toxinas e alérgenos, outras estratégias podem ajudar no equilíbrio da tireóide, como exposição solar adequada, água e ar de qualidade, regulação do ciclo biológico de sono e vigília, relaxamento ativo, movimento, ritmo, amor, conexão, relacionamento, e propósito. Percebe-se que a glândula precisa do fígado e intestinos íntegros para garantir seu adequado funcionamento. Tudo funciona bem quando nutrimos nossas células.

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Exames

Para avaliar a tireóide são realizados alguns exames, tais como:

TSH;
T3 livre;
T4 livre.

E para avaliar se é autoimune, avaliar também:

Anti TPO (anticorpo anti-tireoperoxidase);
Anti-Tg (anticorpo anti-tireoglobulina).

Além de:
Exames clínicos;
Ultra-sonografia.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O que fazem os hormônios (Tireóide) T3 e T4

A triiodotironina, o famoso T3 e a tiroxina, como também é conhecido o T4, agem praticamente em tudo quanto é parte do nosso organismo.

Veja o que o excesso ou a falta deles podem provocar:

Sistema gastrintestinal e urinário

Em níveis normais: reforçam a ação das catecolaminas, que podem interferir no funcionamento do intestino. Os rins também são influenciados.
Hipotireoidismo: o intestino fica mais lento e a pessoa sofre com prisão de ventre. Os rins passam a filtrar os líquidos lentamente e o indivíduo urina menos.
Hipertireoidismo: o funcionamento do intestino se acelera, provocando um número maior de evacuações. A pessoa também urina mais vezes.

Sistema nervoso

Em níveis normais: São essenciais para o desenvolvimento e a manutenção do sistema nervoso central. Também potencializam a ação das catecolaminas (hormônios produzidos pelas adrenais, que podem agir como neurotransmissores).
Hipotireoidismo: pode ocasionar depressão, dificuldades com a memória, lentidão de movimentos, de raciocínio e de fala. Pode haver inchaço e queda das pálpebras superiores.
Hipertireoidismo: irritabilidade, nervosismo, ansiedade, agitação, insônia, aumento da velocidade e amplitude dos movimentos e tremores. Há casos de retração das pálpebras.

Sistema cardiovascular

Em níveis normais: interferem nos batimentos cardíacos e agem no mecanismo conhecido como débito cardíaco (quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto), assegurando o fornecimento suficiente de oxigênio aos tecidos.
Hipotireoidismo: diminuição da freqüência cardíaca, da força e velocidade de contração do coração e do débito cardíaco.
Hipertireoidismo: taquicardia e arritmias.

Sistema muscular-esquelético, pele, cabelo e unhas

Em níveis normais: regulam a síntese de proteínas na célula, essencial para o crescimento e desenvolvimento dos músculos e da massa óssea.
Hipotireoidismo: a menor produção de proteínas pelo organismo pode desencadear fraqueza, dores musculares, cãibras e diminuição da massa óssea. Há queda de cabelo, as unhas ficam quebradiças e a pessoa fica "inchada", com dificuldade de contração e de relaxamento muscular.
Hipertireoidismo: os hormônios queimam proteínas em excesso, causando os mesmos sintomas do hipotireoidismo.

Temperatura corpórea

Em níveis normais: regulam a geração de calor por meio de sua ação no metabolismo e no consumo de oxigênio.
Hipotireoidismo: um metabolismo energético mais lento abaixa a temperatura corporal. A diminuição da circulação cutânea para manter o calor corporal torna a pele fria e intolerante ao frio.
Hipertireoidismo: acelerado, o metabolismo eleva a temperatura. Com a dilatação dos vasos para dissipar o calor, a pele fica quente e a pessoa costuma suar muito, mesmo em dias pouco quentes.

Peso

Em níveis normais: regulam o metabolismo energético, ou seja, a transformação dos nutrientes (especialmente a glicose) em energia para manter as funções vitais e para a atividade física.
Hipotireoidismo: o metabolismo energético trabalha devagar, ocasionando um menor gasto de energia e o aumento de peso. Mas a pessoa engorda principalmente por causa do acúmulo de mucopolissacarídeos (cadeias de açúcar usadas na construção de tecidos), que associados à retenção de água produzem inchaço.
Hipertireoidismo: acelera o metabolismo, levando a um maior gasto de energia e perda de peso, apesar do aumento de apetite.

Sistema reprodutor

Em níveis normais: O T3 e o T4 interagem com os hormônios da hipófise e do aparelho reprodutor, ajudando a manter as funções reprodutivas em ordem.
Hipotireoidismo: ocasiona irregularidade na menstruação, infertilidade e diminuição da libido.
Hipertireoidismo: também causa irregularidade na menstruação e infertilidade, mas aumenta a libido.

http://saude.abril.com.br/especiais/tireoide/conteudo_137139.shtml

O que é Tireóide?

A tireoide é uma glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins. Ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Dessa forma, garante o equilíbrio do organismo. A glândula possui forma de borboleta e se localiza na parte pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão.

Em relação a outros órgãos do corpo humano, a tireoide é relativamente pequena, mas é uma das maiores glândulas já que pode chegar a até 25 gramas em um adulto. Ela atua diretamente no crescimento e desenvolvimento de crianças e de adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional.

Quando a tireoide não funciona corretamente, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente (hipotireoidismo) ou em excesso (hipertiroidismo). Esses problemas podem ocorrer em qualquer etapa da vida e são de simples de se diagnosticar.